Amor doce de Henrique romance Capítulo 326

O garçom serve as entradas a eles, o que quebra esse silêncio embaraçado.

“Cunhada…” Júlia olha para Alice e depois para Maya, hesita um pouco com a testa ligeiramente franzida, “Namorada de Oscar, o que querem comer?”

Namorada de irmão Oscar?

Maya ergue as sobrancelhas: que título longo e complicado.

Maya sorri a Júlia, “Você pode chamar-me de Maya.”

“Ótimo, Maya.” Júlia retorna com um riso.

“Cunhada, peçam o que quiserem comer.”

Oscar pede o garçom para trazer dois menus.

“Se tiver fome, coma o meu primeiro.” Henrique, que anda silencioso, fala com Alice gentilmente.

“Henrique, você só está disposto a usar frase tão longa na frente da cunhada.” Oscar brinca com ele sorrindo.

Durante o caminho da empresa até o restaurante, são Oscar e Júlia que têm conversado muito, enquanto Henrique, o máximo que responde é somente um “tá”, “sim”, nem pretende perder um minuto na conversa.

Mesmo com Júlia, que não vê por anos, ele não demonstra muita hospitalidade e mantém a indiferença como sempre.

É isso mesmo. Ele somente parece um ser humano normal na frente de Alice, deixando de ser um iceberg inacessível.

“Oscar, você não entende. Henrique é pouco falador, quer dizer, só fala com quem ele se importa, senão, é tudo desperdício.” Alice passa um olhar a Oscar, com uma curva leve no canto de lábios.

É uma curva orgulhosa.

“Sim, a cunhada tem razão. Quem Henrique se importa é você e falar conosco é uma perda de tempo.”

Oscar sacode a cabeça e suspira, fingindo-se resignado, “Pobre eu, que sou o irmão mais próximo dele.”

Ouvindo isso, Alice e Maya desatam a rir.

Júlia franze a testa, “Afinal não sou pessoa com quem Henrique se preocupa, por isso ele quase não fala comigo.”

O tom dela é meio insatisfeito e decepcionado.

Alice vê ela descontente e explica apressadamente, “Júlia, não leve a sério. Só estava brincando com Oscar.”

“Brincar?” a testa de Júlia fica ainda mais franzida.

“Sim, foi uma brincadeira.” Alice acena com a cabeça sorrindo e acrescenta, “A preocupação de Henrique não é medida pelo quanto ele fala. Ele é um pouco introvertido e às vezes nem releva a sensação quando está preocupado com uma pessoa.”

“Sério?” Júlia percorre o olhar a Henrique e vê ele enxergando Alice de forma tenra, o que traz uma dor vaga ao coração dela. Ela abaixa os olhos para esconder o pensamento, forçando uma risada, “Se for assim, não preciso sentir tristeza.”

Alice não percebe a anormalidade dela e mantém o sorriso, “Isso, não precisa ficar triste.”

Maya prega os olhos em Júlia, ponderando, depois vira a cabeça a Oscar e pergunta, “Faz muito tempo que vocês se conhecem?”

Oscar acena a cabeça, “Sim, ela é prima mais nova de Arthur e crescia juntamente conosco.”

Cresciam juntos? Então a emoção entre eles é obviamente profunda.

Maya pondera um pouco, depois curva o canto de lábios e chama levemente, “Júlia.”

“Hm?” Júlia ergue a cabeça.

“Você tem namorado?” Maya sorri. Parece que é apenas para mostrar a preocupação, mas contém uma intenção tentativa.

Júlia fica um pouco surpresa, “Não tenho namorado.”

“Você não tem?” passa um brilho pelos olhos de Maya, que fala calorosamente, “Que tal recomendar um para você?”

Ao ver a expressão dela, que é entusiasmada demais, aparece um traço de aversão rapidamente no fundo de olhos de Júlia. Ela sacode a cabeça levemente, “Não precisa. Obrigada, Maya.”

O tom dela fica um pouco afastador, não é tão animado como no início.

Claro que Maya percebe isso, mas ainda insiste, “Não importa. Tenho um gato mais novo muito bonito, que é seu tipo com certeza.”

Isto é, estrangular todos os inimigos ainda no berço.

Maya se comporta ansiosa demais, o que faz Alice franzir as sobrancelhas, “Maya, você está louca para ser um casamenteiro?”

Perde a cabeça completamente, que está ansiosa a indicar namorado a Júlia no primeiro encontro. Não tem medo de desagradar ela?

“Estou com uma boa vontade né?” Maya se sente um pouco injustiçada.

Alice prega um olhar profundo a Maya: mas atua de forma exagerada, que não parece o seu estilo normal.

Sendo melhor amiga, Alice fala de forma direta e implacável.

Os olhos dela são muito pretos. Parece que o coração é todo exposto sendo enxergado por ela.

Com uma sensação embaraçada, Maya faz um sorriso amarelo, “Tá, deixo de ser um casamenteiro.”

Alice suspira de forma resignada, vira a cabeça e diz a Júlia sorrindo, “Não se importe com ela. Às vezes ela tem os parafusos soltos.”

Oscar ri clandestinamente ao lado, uma vez que só a cunhada se atreve a repreender a digna Srta. Maya de tal maneira.

Júlia sacode a cabeça com risada, “Não, não, Maya estava gentil.”

Ao ver a risada pura e simples dela, o sorriso de Alice fica maior, “Obrigada à sua compreensão.”

Depois de dizê-lo, ela passa uma olhada a Maya: veja, Júlia é mais nova que você, mas é mais madura.

Maya ergue as sobrancelhas com desdém: haverá o momento em que você vai chorar.

Alice sorri e não leva a sério. Essa mulher indicada pelo pai de Henrique não parece tão ruim.

Ela vira a cabeça a Henrique e depara com os olhos escuros dele.

De modo que ela amarra a cara e finge-se raivosa, “Relate tudo detalhadamente depois de chegar a casa. Não é permitido me esconder nada.”

Henrique sorri gentilmente, “OK, vou confessar tudo.”

Alice faz uma grande risada, “Combinado.”

Após o jantar, eles vão ao bar de escala superior em que normalmente fazem festas.

Júlia diz que eles têm que acolhê-la calorosamente, uma vez que ela acaba de voltar ao país e vem buscá-los à Cidade N.

Quando eles chegam, Arthur e os amigos dele também estão lá.

Eloá, a irmã mais nova de Samuel, se precipita a eles de forma muito excitada e abraça Júlia no momento que vê ela.

“Júlia, tenho muitas saudades de você!”

O abraço forte e apertado de Eloá faz com que Júlia quase não possa respirar, que tosse um pouco.

O olhar sorridente dela passa por Arthur, Miguel e Samuel. Ela fala alta, “Irmãos! Eu, Júlia, voltei.”

Arthur faz um sorriso tenro, “Seja bem-vinda.”

Miguel avança adiante e toca a cabeça dela, não escondendo a alegria, “Garota, finalmente voltou.”

Samuel prega os olhos no rostinho fofo dela, com animação e amor discreto nos olhos.

Ela voltou, finalmente voltou.

Ele respira fundo, “Júlia, seja bem-vinda a sua volta.”

Júlia empurra levemente Eloá, que está abraçando-a, com um sorriso brilhante, “Sim, eu já voltei.”

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