O garçom serve as entradas a eles, o que quebra esse silêncio embaraçado.
“Cunhada…” Júlia olha para Alice e depois para Maya, hesita um pouco com a testa ligeiramente franzida, “Namorada de Oscar, o que querem comer?”
Namorada de irmão Oscar?
Maya ergue as sobrancelhas: que título longo e complicado.
Maya sorri a Júlia, “Você pode chamar-me de Maya.”
“Ótimo, Maya.” Júlia retorna com um riso.
“Cunhada, peçam o que quiserem comer.”
Oscar pede o garçom para trazer dois menus.
“Se tiver fome, coma o meu primeiro.” Henrique, que anda silencioso, fala com Alice gentilmente.
“Henrique, você só está disposto a usar frase tão longa na frente da cunhada.” Oscar brinca com ele sorrindo.
Durante o caminho da empresa até o restaurante, são Oscar e Júlia que têm conversado muito, enquanto Henrique, o máximo que responde é somente um “tá”, “sim”, nem pretende perder um minuto na conversa.
Mesmo com Júlia, que não vê por anos, ele não demonstra muita hospitalidade e mantém a indiferença como sempre.
É isso mesmo. Ele somente parece um ser humano normal na frente de Alice, deixando de ser um iceberg inacessível.
“Oscar, você não entende. Henrique é pouco falador, quer dizer, só fala com quem ele se importa, senão, é tudo desperdício.” Alice passa um olhar a Oscar, com uma curva leve no canto de lábios.
É uma curva orgulhosa.
“Sim, a cunhada tem razão. Quem Henrique se importa é você e falar conosco é uma perda de tempo.”
Oscar sacode a cabeça e suspira, fingindo-se resignado, “Pobre eu, que sou o irmão mais próximo dele.”
Ouvindo isso, Alice e Maya desatam a rir.
Júlia franze a testa, “Afinal não sou pessoa com quem Henrique se preocupa, por isso ele quase não fala comigo.”
O tom dela é meio insatisfeito e decepcionado.
Alice vê ela descontente e explica apressadamente, “Júlia, não leve a sério. Só estava brincando com Oscar.”
“Brincar?” a testa de Júlia fica ainda mais franzida.
“Sim, foi uma brincadeira.” Alice acena com a cabeça sorrindo e acrescenta, “A preocupação de Henrique não é medida pelo quanto ele fala. Ele é um pouco introvertido e às vezes nem releva a sensação quando está preocupado com uma pessoa.”
“Sério?” Júlia percorre o olhar a Henrique e vê ele enxergando Alice de forma tenra, o que traz uma dor vaga ao coração dela. Ela abaixa os olhos para esconder o pensamento, forçando uma risada, “Se for assim, não preciso sentir tristeza.”
Alice não percebe a anormalidade dela e mantém o sorriso, “Isso, não precisa ficar triste.”
Maya prega os olhos em Júlia, ponderando, depois vira a cabeça a Oscar e pergunta, “Faz muito tempo que vocês se conhecem?”
Oscar acena a cabeça, “Sim, ela é prima mais nova de Arthur e crescia juntamente conosco.”
Cresciam juntos? Então a emoção entre eles é obviamente profunda.
Maya pondera um pouco, depois curva o canto de lábios e chama levemente, “Júlia.”
“Hm?” Júlia ergue a cabeça.
“Você tem namorado?” Maya sorri. Parece que é apenas para mostrar a preocupação, mas contém uma intenção tentativa.
Júlia fica um pouco surpresa, “Não tenho namorado.”
“Você não tem?” passa um brilho pelos olhos de Maya, que fala calorosamente, “Que tal recomendar um para você?”
Ao ver a expressão dela, que é entusiasmada demais, aparece um traço de aversão rapidamente no fundo de olhos de Júlia. Ela sacode a cabeça levemente, “Não precisa. Obrigada, Maya.”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor doce de Henrique
História muito interessante, mas a ortográfica ta péssima, ta dificuldade a leitura, palavras erradas e as vezes repetidas...