Amor doce de Henrique romance Capítulo 325

Na hora de jantar, o restaurante se vê cheio da gente, com todas as vagas ocupadas.

Alice e Maya entram no restaurante. O garçom as acolhe imediatamente, com um sorriso culpado, “Desculpem, senhoras, aqui já não há vaga disponível. Por favor, aguardem nos assentos de fora.”

“Não viemos para comer, mas para procurar alguém,” Maya percorre o olhar pelo restaurante e continua perguntando, “Por gentileza, aqui tem um cliente chamado Oscar Lu?”

“Oscar Lu?” o garçom pensa um pouco e logo acena a cabeça sorrindo, “Sim, venha comigo.”

Alice e Maya seguem atrás do garçom para o fundo do restaurante.

Eles estão sentados no lugar mais profundo à beira de janela. Alice vê Oscar à primeira vista, e também...Henrique e aquela mulher.

Não se sabe o que estão falando. Oscar ri às gargalhadas e a mulher, enquanto rindo, inclina o corpo a Henrique e encosta a cabeça no ombro dele.

Henrique, por sua vez, não empurra ela.

Com as pupilas contraídas em um segundo, Alice fica com o rosto meio escurecido, pregando o olhar firmemente nas duas figuras próximas um ao outro.

Visto que Oscar ri com tanta alegria, Maya franze as sobrancelhas e pega o garçom com a mão.

O garçom vira a cabeça e olha para ela com confusão.

“Já vemos. Podemos ir sozinhas, obrigada.”

Ouvindo isso, o garçom acena a cabeça a elas levemente com um “bom apetite” e vai embora.

Em seguida, Maya pega Alice para caminhar lá rápido.

“Você não tinha um bom sentido de direção desde pequena, e ainda mantém assim agora. Certamente, é crescida, mas com um cérebro ínfimo.”

Oscar olha para Júlia com sorriso, falando com a língua afiada.

Júlia, meio irritada, joga o lenço de papel a ele, “É você que tem um cérebro ínfimo!”

Assistindo a expressão chateada dela, Oscar ri ainda mais.

Fazendo beicinho com raiva, Júlia acerca o braço de Henrique ao lado, apoia a cabeça no ombro dele e diz em voz fofinha, “O irmão Henrique é melhor, que é bonito e não fala muito.”

“Você acha que eu não sou bonito?” Oscar ergue as sobrancelhas.

Júlia faz uma grande zombaria, olha para ele de lado e diz com desgosto, “Com a sua língua tão afiada, não é nada bonito!”

Ao ouvi-lo, Oscar coloca a mão no peito e grita de tristeza, “Dói-me o coração! Estou muito triste.”

Vendo isso, Júlia é provocada a rir cobrindo a boca.

Oscar retorna com uma risada também.

Justamente nesse momento, soa uma voz fria, “Oscar, está rindo com muita alegria né?”

Com essa voz, Oscar e Júlia viram a cabeça ao mesmo tempo.

Maya, de braços cruzados no peito, olham para eles de forma indiferente, com um sorriso irônico no canto da boca.

“Licinha!” Oscar vê Alice atrás de Maya e grita de surpresa.

Henrique, que está sentado tranquilamente e não participa da conversa de Oscar e Júlia, vira a cabeça devagar e depara com o olhar apático de Alice.

Ele vê que ela parece chateada, não sabendo se é uma ilusão.

Ouvindo que Oscar grita “Licinha”, Júlia erroneamente pensa que ele está chamando Maya. Ela se levanta de ímpeto e caminha para a frente de Maya, observando todos os detalhes do rosto dela com seus olhos grandes e bonitos.

Júlia faz um sorriso charmoso, “Já que Henrique se senta juntamente com a cunhada, eu vou me sentar com…”

Ela está prestes a dizer sentar-se com Oscar, enquanto Maya se apressa a ocupar o lugar ao lado dele.

O sorriso de Júlia fica congelado em um instante. Com as sobrancelhas franzidas ligeiramente, ela prega os olhos em Maya com insatisfação.

Maya, porém, acerca o braço de Oscar e encosta a cabeça no ombro dele carinhosamente, sorrindo, “Sou namorada dele, por isso vou me sentar ao lado dele. Garota, por gentileza, se sente sozinha.”

Oscar contorce as sobrancelhas e levanta a mão com a intenção de pegar a mão dela, mas é agarrado por ela pelo contrário. Soa ao ouvido a voz dela, abaixada deliberadamente, “Oscar, se você ousar me empurrar, imagine o que vou fazer a você.”

É um alerta.

Oscar conhece a caraterística dela, que sempre coloca na prática o que fala.

A fim de evitar problemas para si, Oscar só pode fazer um sorriso culpado a Júlia, que está obviamente descontente com a boca comprimida, “Júlia, você teria que sentar-se sozinha.”

Júlia morde o lábio, percorre o olhar a cada um e vê todos em pares, restando só ela sozinha. Ela não evita ficar chocada por um ressentimento.

Ela respira fundo e reprime a sensação, forçando uma risada brilhante no rostinho lindo, “Não importa. Eu me sento sozinha.”

É um lugar para 4 pessoas.

Por isso, ela tem que pedir para o garçom trazer mais uma cadeira e colocá-la no corredor.

Isso faz com que ela pareça ainda mais supérflua.

Com a música de piano ainda fluída tranquilamente, a atmosfera está cheia das conversas amorosas entre os namorados. Eles, de cinco pessoas com uma cadeira a mais, formam uma cena meio engraçada no restaurante.

O ar se quieta por um tempo, com um embaraço indizível.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor doce de Henrique