Amor Moscato romance Capítulo 51

"Você entrou no quarto errado?" disse a senhora, incrédula: "Acho que você fez isso de propósito, não foi? No meio da noite, entrando no quarto de alguém, nu debaixo das cobertas, quem sabe o que você queria fazer?"

"Eu não fiz... Eu realmente entrei por engano... Sniff, sniff..." Teresa estava chorando, visivelmente abalada.

Vendo-a assim, Sandro não podia continuar a repreendê-la: "vovó, a culpa é minha. É a primeira vez que Teresa está aqui, é normal que ela não saiba."

A velha senhora torceu o nariz: "Sua pirralha, trazendo qualquer um para casa!"

Teresa mordeu o lábio, um brilho de desgosto passou por seus olhos. Essa velha Senhora, um dia ela a faria sair daqui, e mostraria quem realmente manda!

Sandro conseguiu acalmar a avó e então se virou para Teresa: "Já está tarde, melhor você ir descansar."

Teresa levantou os olhos, cheios de lágrimas, e olhou para ele: "Sr. Amaral, me desculpe, eu realmente não fiz de propósito..."

"Eu sei." Sandro massageou a testa: "Vá descansar agora."

"Certo." Teresa se levantou e, ao passar por Sandro, tropeçou de repente, caindo na direção dele.

Sandro a agarrou por reflexo, e o cheiro de perfume feminino invadiu seu olfato, mas ele não sentiu nenhum desejo. Ele ajudou Teresa a se levantar e sua voz ficou ainda mais suave: "Quer que eu a acompanhe até o seu quarto?"

Sentindo que o homem não tinha interesse nela, Teresa se sentiu desapontada: "Não precisa, eu vou sozinha."

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A noite voltou a ficar silenciosa rapidamente e Sandro sonhou novamente com aquela noite.

O corpo macio da mulher o fazia se perder, insaciável, até que, exausto, ele adormecia abraçado a ela...

Ao abrir os olhos, Sandro viu que já era dia. Sentindo algo úmido embaixo, ele levantou o cobertor e viu uma mancha escura em sua roupa, sua expressão imediatamente se fechou.

Mas depois de uma longa espera, o beijo não veio.

Teresa abriu os olhos e viu Sandro olhando profundamente para ela. Naqueles olhos de águia, não havia nenhum traço de desejo.

Ao vê-la acordada, Sandro perguntou: "Era mesmo você naquela noite?"

Teresa sentiu um frio na barriga, mas logo respondeu: "Fui eu. Por quê?"

"Não é nada." Sandro apoiou as costas dela para sentá-la, sua voz um pouco abafada: "Melhor você ir agora."

Teresa olhou para ele, mordendo o lábio de frustração, mas não se atreveu a dizer mais nada e saiu silenciosamente do quarto. Fechando a porta atrás de si, Teresa franziu a testa em preocupação, lembrando-se do olhar e das palavras de Sandro, sentindo um arrepio de nervosismo.

Sandro se levantou, tomou banho e trocou de roupa, sentindo-se revigorado. No entanto, ao pensar em ficar tão perto de Teresa, seu rosto se contraiu de desgosto. Ele se olhou no espelho, embora naquele momento, quando Teresa se aproximou, os resquícios de desejo deixados pelo sonho tenham desaparecido completamente.