Amor Moscato romance Capítulo 7

Antes desse momento, Yolanda nunca imaginou que ser traída pelo namorado com sua melhor amiga pudesse acontecer com ela. Sempre achou que isso era coisa de novela, até que realmente aconteceu e ela entendeu que "a arte imita a vida".

Ela ainda se lembra do dia em que abriu a porta de seu quarto no grêmio estudantil e viu Marcos Amaral e Wanda Ribas juntos de forma íntima. A traição e o choque foram profundos.

Um era seu melhor amigo e o outro era a pessoa em quem ela mais confiava depois de sua irmã. Eles usaram a maneira mais dolorosa e traiçoeira para ferir o coração de Yolanda.

“Yolanda?" Wanda ficou surpresa.

Mas Yolanda já havia desviado o olhar, arrastando sua mala para dentro.

Ela não tinha intenção de trocar gentilezas, afinal, o que era passado era passado. Ela havia terminado com Marcos e sua amizade com Wanda também havia chegado ao fim. Desde então, ela não queria mais nada com essas duas pessoas.

Wanda entrou de braços dados com Marcos, a porta do elevador se fechou, e ela se virou para Yolanda dizendo: "Ouvi dizer que você conseguiu um emprego? Vai viajar a trabalho?"

"Sim." Yolanda respondeu, abaixando a cabeça.

Vendo isso, Wanda não disse mais nada.

Ao chegar no térreo, Yolanda puxou sua mala para fora, mas um dos rodízios ficou preso na fenda do elevador. Ela tentou puxar com força, ficando vermelha de esforço, mas a mala não se movia.

Quando ela não sabia o que fazer, Marcos estendeu a mão. Com um leve empurrão, liberou o rodízio.

"Obrigada." Yolanda agradeceu baixinho, saindo apressada com sua mala.

A porta do elevador se fechou novamente e continuou a descer.

"Você quer morrer?" Marcos segurava o pulso de Wanda, sua voz também tremia.

Aquela cena foi assustadora, ele tinha chegado a pensar que, se demorasse mais um segundo, Wanda teria sido atropelada.

Wanda estava pálida de medo, com lágrimas rolando sem parar, tremendo enquanto chorava sem conseguir falar.

Marcos suspirou e a abraçou, tentando acalmá-la: "Não chora…"

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Yolanda voltou para a república de estudantes, longe da casa de sua irmã, que agora era o único lugar onde ela podia ficar. Originalmente, o quarto era para quatro pessoas, mas como era o último semestre do último ano, todos tinham conseguido emprego e estavam indo embora aos poucos.