"Vá em frente", disse Patrick.
"Vou trabalhar na Glorious Seth Design. Você precisa me prometer que não causará problemas lá novamente."
Eu queria garantir que a empresa de Seth estivesse a salvo.
"Tudo bem. Eu prometo", concordou Patrick.
Apesar da promessa, eu continuei em dúvida. "Sr. Cowell, espero que você possa manter sua palavra e não aja como da última vez. Você tinha me prometido, mas, no final conspirou contra a Glorious Seth Design pelas minhas costas."
Patrick olhou para mim com um olhar incrédulo. "Eu não quebrei minha promessa. Depois da nossa conversa, eu não fiz nada contra a Glorious Seth Design."
"Sr. Cowell, você sabe melhor do que eu qual é a verdade."
Àquela altura, eu já não conseguia mais confiar em Patrick.
Mas eu tinha que acreditar na palavra dele.
No dia seguinte, voltei a trabalhar na Glorious Seth Design.
Seth me acolheu com entusiasmo, mas os funcionários, em geral, não gostaram de me ver.
Quando saí do escritório de Seth e fui para a minha estação de trabalho, havia um rato morto sobre as minhas coisas.
A mesa inteira estava manchada de sangue.
Se fosse no passado, eu teria aguentado calada. Mas, desta vez, eu decidi fazer diferente e ajudar Seth, em vez de derrubá-lo.
Depois de observar o rato morto, peguei-o pelo rabo e o joguei na lata de lixo, enquanto resistia ao desconforto que aquilo causava em meu estômago.
Em seguida, pegando todos de surpresa, bati palmas para chamar a atenção dos meus colegas e disse: "Vocês sabem que eu fui presa, mas acho que não sabem o motivo, não é?".
Todos ao meu redor fingiram não prestar atenção em mim.
Mas eu sabia que eles estavam ouvindo tudo atentamente, com as orelhas em pé!
"Tentativa de homicídio", eu continuei, pronunciando palavra por palavra vagarosamente.
Depois que terminei de falar, vi que todos os meus colegas pararam o que estavam fazendo por um momento.
Um deles até chegou a tomar um gole de café.
O escritório foi tomado por um silêncio deprimente.
Em seguida, continuei falando: "Claro, há uma razão por trás disso. Mas, agora que estou do lado de fora, prometo que vou tentar me dar bem com todos".
Depois disso, sentei-me de volta na cadeira.
E o dia passou de maneira bastante pacífica a partir de então.
Coisas como aquela nunca mais voltaram a acontecer. No entanto, compreensivelmente, todos meus colegas se afastaram de mim.
Em razão do que aconteceu no último projeto, Angie tinha se sentido ofendida. Mas, agora, além de eu já ter sido reintegrada à sociedade, a maioria dos pedidos da empresa estava relacionada a casas comuns.
E eu me sentia capaz de trabalhar com eles.
Então, voltei a exercer o cargo de designer.
Conheci alguns clientes naquela tarde e conversamos sem maiores problemas. No final, consegui fechar contrato com dois deles.
Ao pensar que teria que ir ao canteiro de obras no dia seguinte para medir a escala e desenhar o esboço do projeto – e que, portanto, não estaria muito disponível depois disso –, entrei em contato com Lisa, dizendo que queria devolver o dinheiro para ela pessoalmente naquela mesma noite.
Ela estava na Cidade Y.
Combinamos de nos encontrar, às 18h30, em um restaurante especializado em hotpot, que ficava perto da empresa.
Assim que terminei meu trabalho e saí do prédio da empresa, vi Patrick parado na porta, como se estivesse esperando algo. O carro dele estava estacionado não muito longe dali.
Quando ele me viu, caminhou em minha direção e perguntou: "Você já acabou o trabalho? Quer ir comer?".
Ele me tratou com naturalidade, como se fôssemos um casal que se amava muito.
Ele estava me esperando sair trabalho para que nós jantássemos juntos.
Os funcionários que trabalhavam no mesmo prédio que eu entravam e saíam sem parar, todos parecendo lançar olhares de inveja ou ciúme para nós.
"O que há por trás de tanta gentileza?", eu me perguntei. Mas já sabia a resposta com clareza.
"Eu não sou tão sortuda assim…", pensei.
Eu endireitei minhas costas e disse a Patrick: "Sr. Cowell, você tem que lidar diariamente com todos os tipos de coisa. Portanto, não precisa se preocupar comigo também. Eu já prometi a você que não vou insistir naquele assunto de novo e juro que não vou voltar atrás na minha palavra".
Depois disso, abri um sorriso educado.
Patrick me encarou com um olhar soturno. Em seguida, ele baixou a voz e disse: "Você acha que eu vim até aqui buscá-la por causa desse assunto?".
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor Pós-Divórcio
Achei que Charlotte fosse mais inteligente e esperta não acredito que ela achou que de fato o tiozinho malvado gostava dela, pois é lá vem decepção....
Nossa Charlotte, quando ela vai poder parar de sofrer e enfrentar com bravura a sua pior inimiga , a sua família inteira,e contar a verdade ao Patrick de que ele foi enganado esse tempo todo....
Este livro se tornou muito sem sentido e enrolado. Não entendi nada nestes últimos capítulos....
Sabia que Shelton tinha alguma coisa haver com as tramóia contra Charlotte e o imbecil do Patrick, Caroline nunca agiu sozinha esse tempo todo...
O livro é muito bom, ansiosa para ler o restante. Se alguém souber onde consigo ler o resto, agradeço....
Quando será postado o restante do livro pós divorcio?...
cade o resto do livro gente to ansiosa...