Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo romance Capítulo 13

Charlotte

Estou na biblioteca, sentada em uma mesa com o Christopher, estamos tentando organizar o baile dos pais mas está quase impossível. Ele quer fazer tudo sozinho!

- Se você for fazer tudo, acho que então não tenho o porque ficar aqui. - Me levanto da mesa pronta pra sair pra fora.

- Isso! Vá embora, deixe que eu faço sozinho. - Responde ocupado anotando algo em sei bloco.

- Ótimo. - Dou dois passos na direção da porta.

- Charlotte! - Chama o meu nome.

Volto até ele que está me olhando com os braços cruzados.

- Sim? - Fico de pé em frente à ele.

- Você sabe que temos que fazer juntos, ou os dois serão expulsos. - Diz revirando os olhos.

- Sério? Então agora você se deu conta disso?

- Você pode apenas ficas aqui me olhando enquanto eu faço tudo, aí dizemos ao diretor que fomos os dois, o que você acha? - Arg.

Ele pensa que eu não sou capaz?

- Você fica com a teoria e eu fico com a prática, pode ser?

- Hã?

- Anote aí tudo o que tem pra anotar, aí eu tiro dos papéis e organizo conforme você anotou.

- Jamais.

- Por quê?

- Você vai fazer tudo errado.

- Eu apenas vou dar um toque feminino, porque tenho certeza que o seu gosto não vai agradar completamente.

- Está se ouvindo? Prefiro ficar com a teoria e com a prática, fique calada aí me observando, asism ficaremos bem.

- Você não pode fazer isso, vou reclamar com o diretor.

- Vai com Deus.

- Christopher!

- O quê? - Pergunta sem me olhar.

- Pare de ser criança!

- E você pare de querer se meter em tudo o que eu faço!

- Acontece que isso não é algo que você tem que fazer sozinho, arg! O que eu faço com você? Pelo amor de Deus será que você pode parar de ser tão imaturo?

- Charlotte, sente-se aqui ao meu lado. - Pede sorrindo como um anjo.

O que ele está tramando?

- Não!

- Não vou te morder. - Sorri ainda mais.

Não.

Isso já é golpe baixo.

Esse sorriso é a maior arma que ele tem! Como ele ousa usar contra mim?

Reviro os olhos e me sento ao lado dele, com apenas uns dez centímetros nos separando.

Ele se vira para mim e se arrasta pra mais perto de mim eliminando os dez centímetros.

Eu não quero ficar aqui sentindo a blusa dele encostada no meu braço.

Sem falar que o cheiro dele está me intoxicando...

- O que você quer? - Pergunto para disfarçar meus pensamentos.

- Me empresta o seu celular. - Peço desviando meu olhar de seus dentes.

- Não!? - Pega o celular que estava em cima da mesa e guarda no bolso da jaqueta.

- Eu prometo que não farei nada que vá te prejudicar! - Digo séria.

- Promete? - Pergunta confuso.

- Sim! - Afirmo em um sorriso.

- E por que eu tenho que acreditar que você vai cumprir sua promessa? - Pergunta cabreiro.

- Porque ao contrário de você, eu honro as promessas que eu faço. - Digo seria e tentando parecer indiferente.

Mas acho que estou conseguindo parecer ressentida.

Aff.

- Tínhamos seis anos! Quero dizer, eu tinha quase sete, e você tinha seis anos!

- Não importa! Me empresta o seu celular!

- Eu não vou deixar você mexer no meu celular, não nessa vida!

- Eu quero dizer à Fernanda que você está muito ocupado! Quero dizer de uma forma que ela não vá ficar brava! Eu sou uma garota, eu sei como dizer sem deixar ela brava! - Digo tentando convencê-lo.

- Escreve em um papel, aí eu copio. - Arg.

- Ok então, idiota.

- Obrigada.

- Ignorante.

- Escreve logo.

Pego um lápis e um papel.

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