Resumo de Capítulo 14 – Uma virada em Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo de Tainara Duarte
Capítulo 14 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo, escrito por Tainara Duarte. Com traços marcantes da literatura Ficção adolescente, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Charlotte
*Minha preciosa Fernanda, sabe o quanto eu te amo e sou feliz com você, nada me faria mais feliz nesse mundo do que estar com você nesse momento... Mas infelizmente o universo conspirou contra nós, e eu estou sofrendo por isso, mas infelizmente hoje não poderei me encontrar com você minha belíssima estrela Dalva... Estou trabalhando para ter um futuro brilhante, e ser digno de estar com você, espero que me compreenda, minha flor! Hoje à noite eu te ligo para poder escutar a sua doce voz que soa como a mais bela canção cantada pelos anjos ao meu ouvido, aquelas que eles cantam com violinos dourados... Te amo demais minha rosa mais linda. Beijos, espero que me perdoe.
De seu eterno apaixonado, Cris.*
- Pronto, aqui está! Copie cada vírgula da mesma forma como eu escrevi, dessa forma ela jamais vai ficar brava com você, e assim poderemos organizar na teoria grande parte do baile. - Entrego o papel para ele que pega meio desconfiado.
- Deixe-me ver o que você escreveu. - Começa a ler.
Fico observando enquanto ele lê o bilhete e percebo que tem alguma coisa em seu cabelo, então estico a minha mão até seu cabelo e tento tirar.
Christopher segura meu pulso e fica me olhando por alguns segundos.
- Tem algo em seu cabelo. - Minha voz sai falhando.
Ele solta meu pulso e eu termino de tirar e era uma pequena espuma.
Christopher começa a gargalhar, chamando a atenção de todos que estão na biblioteca.
- O quê foi? - Pergunto tentando ser discreta.
Estou morrendo de vontade de rir também.
- Acha que eu vou escrever essa asneira aqui pra Fernanda? - Volta a gargalhar.
- Silêncio, Christopher! - A bibliotecária diz fazendo sinal com o dedo indicador.
- Está muito simples? - Pergunto me fazendo de inocente.
- Aff Charlotte, pensa que sou o Romeu e que a Fernanda é a minha Julieta? - Pergunta rindo.
- Como você vai escrever então? Prefere ser mais bruto?
- Aqui, veja, já mandei.
Fernanda, não vai dar pra te encontrar, fica pra próxima, estou com a Charlotte. Beijos gatinha.
- Como? Como você consegue ser assim tão insensível?
- Charlotte, você queria ficar mais tempo comigo e aqui estamos, então não critique a forma como eu e a minha namorada nos entendemos.
- Ela vai pensar que estamos juntos, tipo, juntos. - Digo estressada.
- Vai ser divertido. - Gargalha.
- Você não deveria ter me beijado aquele dia no carro. - Digo acusando-o.
- Não se preocupe, não vai acontecer de novo, aquele dia eu estava doente.
- Hã?
- Delirando, eu te confundi com a Fernanda.
- Dane-se, vamos logo com isso aqui.
Ficamos por quase três horas organizando tudo o que vamos ter que fazer nos próximos dias, e conseguimos terminar a parte teórica.
- Agora temos tempo de sobra pra organizar a parte prática, viu só? Se você fosse embora aquela hora ainda teríamos muito pra fazer, que bom que eu te convenci a ficar. - Digo sorrindo com a cabeça deitada sob a mesa.
Estou exausta.
Christopher também deita seu cabeça na mesa, me olhando.
Volto com o nariz empinado e ele está imóvel.
- Charlotte, sério que essa sua raiva toda de mim é por causa daquela vez? - Como ele pôde perguntar isso pra mim?
Abro um sorriso irônico.
- Christopher, eu não tenho raiva de você, eu simplesmente te acho o garoto mais idiota que existe na face da terra, se acha o macho alfa, o gostosão, mas não passa de um ridículo.
- Charlotte, tudo isso que você falou não são motivos pra me tratar como você me trata.
- Eu vim buscar as minhas coisas. - Começo a juntar minhas coisas.
- Você me odeia porque eu realmente sou tudo isso que você disse.
- Exatamente.
- Você me odeia porque gosta de mim mesmo eu sendo tudo isso.
- Ridículo. - Gargalho.
- Vou te provar isso.
- Tente. - Beijo meus dedos e assopro pra ele, que piscou para mim.
Arg.
Iditoa.
E dessa vez realmente vou embora.
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