Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo romance Capítulo 27

Resumo de Capítulo 27: Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo

Resumo do capítulo Capítulo 27 de Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo

Neste capítulo de destaque do romance Ficção adolescente Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo, Tainara Duarte apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Charlotte

É assim mesmo, vida que segue, né? E eu estou seguindo com a minha, e na verdade estou adorando! Bom, pelo menos estou adorando a parte em que o Diego se encaixa, um novo menino e novas atitudes.

Claro que ainda estou atordoada com a ideia de que tudo vai mudar, não vou mais viver imaginando uma nova maneira de como perturbar a vida do Cris, Christopher, cérebro, CHRISTOPHER!

(...)

Estou entrando na escola agora e aqui parece tudo igual, mas ao mesmo tempo tão diferente e à cada passo que eu avanço é uma pontada no meu peito, parece que todo mundo me olha com pena como se pudessem ver pelos meus olhos a minha alma angustiada.

Ah, tédio! Não vejo a hora de acabar a escola e eu ir embora daqui.

— Charlotte, — ouço a voz irritante da Fernanda me chamando pelas minhas costas, viro-me lentamente já me preparando pra uma discussão.

— Oi, Fernanda, é alguma coisa sobre os ensaios? É que estou com pressa mesmo — mal terminei de falar e já levei um tapa na cara que me jogou no chão, fechei os olhos pra assimilar o que está acontecendo.

E quando eu percebi, já estávamos rodeados de curiosos, rostos que eu vejo no dia à dia me bajulando, agora rindo de mim.

— Sua vaca, agora está explicado a sua implicância comigo, como você pôde fazer isso com uma colega de torcida? Que decepção, em? — Fernanda me olha com um semblante triste, como se eu tivesse lhe feito algo horrível.

Mesmo se eu tivesse feito, nós não somos amigas! Ela já fez muitas coisas horríveis contra mim!

— Do que você está falando?

— Deixa de ser cínica, Charlotte, você sempre teve inveja de mim! Isso, fica aí no chão, não levanta não porque o seu lugar é aí mesmo!

Junto todas as minhas forças e me levanto em questão de segundos, aponto o dedo na cara dela:

— Cínica é você, eu não sou a sua amiga então não ouse se decepcionar comigo, sua louca! E pense bem antes de me dar mais um tapa, esse que você deu foi de graça, mas na próxima vez que você me relar a mão eu te arranco todos os seus fios de cabelo! — ameaço trincando de raiva.

Afinal, do que ela está falando? Será que é dos beijos que eu e o Christopher trocamos?

— Uma pessoa com a sua conduta jamais deveria ser digna de liderar a torcida.

— Ah, agora está explicado, então se trata disso, né?

— O que está acontecendo aqui? O papai já chegou e vai resolver tudo, tá? — Christopher apareceu com a sua bolsa pendurada pelo ombro esquerdo.

Aff, ele se esqueceu de apertar o cinto e agora a calça dele está caindo de novo. Que cara estranho.

— Que bom que você chegou, amor, agora explique pra essa sonsa o porquê de eu estar tão furiosa com ela — Fernanda corre até o Cris e o abraça, exibindo ele como se ele fosse um troféu.

Coitada, sinto pena.

— Vai, Christopher, explica pra mim o motivo, por que o amor da sua vida está me atacando? — questiono com uma pitada de ironia na voz.

Se o motivo for os beijos, então ela deveria brigar é com o namorado santinho dela.

Christopher me olha dos pés à cabeça, analisando-me com um sorriso descaradamente sensual. Como ninguém vê isso?

— Charlotte, quem lhe deu o direito de se dirigir ao meu namorado?

— Quer saber? Eu cansei, vocês são todos idiotas, farinha do mesmo saco.

Viro as costas e me afasto sob burburinhos e fofocas. Bando de Zé povinho.

Quando já estou longe o suficiente pra ninguém prestar atenção em mim, começo a correr, corro até encontrar um refúgio onde ninguém conseguiria me encontrar.

Respiro fundo e tento repetir isso por diversas vezes, até que as lágrimas começam a descer e eu choro sendo consolada por mim mesma.

Pelo menos não perdi o título e continuo liderando a torcida, isso a Fernanda vai ter que sambar muito pra tirar de mim.

Voltei pra sala de aula revirando os olhos para todo mundo.

Durante o tempo em que eu estava na diretoria a aula trocou e agora é a aula de inglês, isso explica o fato da Sara estar juntando a mesa dela com a minha.

— Lóoh, me fala, o que aconteceu?

— O de sempre, o Christopher infernizando a minha vida.

— E o que você está pensando em fazer sobre isso? Deixa pra lá, Charlotte, não entra no jogo dele.

Me viro para trás e olho para o Christopher, ele está mexendo no celular, me volto para a Sara com um sorriso no rosto.

— Não estou pensando em nada, Sara, finalmente eu me dei conta do quão idiota eu sou em ficar jogando esse joguinho dele.

Sara fica pensativa, como se fosse inacreditável o que eu acabei de dizer.

— Sério? — pergunta confusa.

— Sim, me empresta a sua caneta de glitter? — estendo a mão.

Ela começa a recriar o estojo.

— Aqui, — me entrega a caneta com o olhar ainda desconfiado.

Apenas sorrio, me sinto leve, apesar de tudo.

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