Resumo do capítulo Capítulo 28 do livro Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo de Tainara Duarte
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 28, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo. Com a escrita envolvente de Tainara Duarte, esta obra-prima do gênero Ficção adolescente continua a emocionar e surpreender a cada página.
Christopher
Hoje a escola foi mais chata do que a Fernanda, que bom que está quase na hora do treino. Semana que vêm temos um jogo importante e por isso precisamos intensificar a nossa rotina para nos prepararmos, será bom pra que eu tente esquecer de tudo o que me perturba.
(...)
Quando o treino terminou os caras ficaram rindo pelo fato de que duas garotas estavam brigando por minha causa hoje de manhã no colégio, disseram o quanto isso poderia ser erótico se eu quisesse. Apenas gargalhei e disse alguma coisa pra me gabar como se eu também tivesse achado alguma graça. Eu sei o que realmente aconteceu e isso serve para me deixar caído na sarjeta. A Fernanda se enfureceu ao saber que a Charlotte deu em cima de mim e me atacou com beijos, foi eu quem disse essa mentira só pra eu me sentir melhor, mas não adiantou porque eu sei a verdade: tudo rolou com o meu consentimento, a diferença é que ela não quis continuar e agora estou frustrado sonhando com ela com mais frequência do que antes.
Ô menina dos infernos.
(...)
Vim na loja depois do treino pra dar um beijo aleatório na minha mãe.
— Meu lindo, seu pai ligou pra mim, disse que hoje vai lá em casa jantar conosco.
— Mãe, legal, mas você concordou com isso?
— Achamos que vai te fazer bem se sentir próximo dos pais, e um jantar com nós três juntos será uma ótima forma de nos conectarmos.
— Eu já me sinto próximo de vocês, — arqueio a sobrancelha encarando-a pelo espelho que decora o interior da loja — e já me sinto conectado também, vocês não precisam se preocupar tanto comigo.
— E ele quer te contar uma novidade.
— Ele não pode fazer isso por telefone?
— Cris! Dê uma chance para o seu pai!
— Êpa! Eu não tenho nada contra o meu pai, ele é gente boa pacarai, mas...
— Olha essa boca perto de mim, moleque!
— Parece que quem quer dar uma chance para o meu pai é você, mãe.
Reviro os olhos me afastando e me sento em um dos bancos, de frente pra ela.
Tá na cara! Tô até vendo a cena...
— Do que você está falando, rapaz?
— Deixa pra lá, vô nessa, a gente se vê mais tarde, pode ser?
— Não vai se atrasar, eu não quero ficar sozinha com o seu pai lá em casa.
— Sei.
Dou um sorriso zombeteiro e pego a minha mochila pra sair.
Estou andando pelos corredores do shopping quando o meu celular apita uma mensagem:
Charlotte Pirralha
Não sei não,
Estou começando a
Pensar que você
Está de brincadeira
Com a minha cara
16:47✔️
Sorrio, meu plano está dando mais certo do que o resultado de dois mais dois. Essa garota não perde por esperar.
Me afasto dela pra ir embora, mas quando ela voltou a falar eu parei pra ouvir:
— Não seja bobo, Cris, a Charlotte está com uma cara de quem está armando alguma coisa, você viu que ela não reagiu hoje cedo na escola? Tá na cara que ela está preparando algo muito pior ela você e pra mim, temos que pensar em algo pra dar o troco!
— E desde quando eu preciso da sua ajuda pra dar o troco nela? Isso é entre ela e eu, tá bom, gata? Vem, cá, não fique chateada não, — puxo-a pela mão e a beijo para que me deixe em paz.
Fecho os meus olhos e tento de todas as formas sentir o mesmo sentimento gostoso que eu senti nos lábios de Charlotte, beijo a Fernanda com tanta possessão que acabo me frustrando e a apertei contra mim como se eu quisesse forçar alguma coisa.
— Uau. Isso. Foi. Incrível — Fernanda diz quando eu a soltei.
— Eu queria desver isso — todos os pelos do meu corpo ficaram em pé quando ouvi a voz da Charlotte atrás de mim.
— Me erra, garota! Eu e o meu namorado não temos paz? Onde a gente vai você tem que aparecer pra tentar acabar com o clima?
É como se eu tivesse sido pego no flagra fazendo algo muito errado, algo que eu não queria que ela visse.
Conversar com ela por mensagem, mesmo que ela não saiba que sou eu, está mexendo comigo.
Viro-me pra ela e ela está com a Sara e mais uma outra garota que eu não sei o nome, mas é da nossa escola também.
— Charlotte — digo rápido pra tentar disfarçar a confusão dentro da minha cabeça.
— Com licença, perdão por ter atrapalhado vocês, — diz com ironia passando por Fernanda e eu.
Merda.
— Preciso ir. — Me afastei com pressa pra fugir da Fernanda, ela veio atrás de mim, mas eu corri, corri bastante até ela desistir.
A frieza da Charlotte é a forma mais irritante que ela tem de jogar contra mim. Detesto saber que ela não se importa mais, detesto saber que é por causa do Diego... uma pessoa que nem existe.
É, mas hoje eu vou descontar tudo, desde o começo.
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