Resumo de Capítulo 31 – Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo por Tainara Duarte
Em Capítulo 31, um capítulo marcante do aclamado romance de Ficção adolescente Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo, escrito por Tainara Duarte, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo.
Charlotte
Cheguei há poucos minutos no lugar combinado e pra minha decepção ele está atrasado.
Aff, será que eu nunca vou ter sorte com os garotos?
Marcamos no porão de um prédio desocupado, eu sei, existem vários outros lugares mil vezes melhores do que um prédio vazio, mas pensando bem aqui pode ser romântico, romântico e misterioso.
Ele mandou mensagem, disse que já está chegando, mas depois das paranoias que a Sara colocou na minha cabeça é impossível eu não ficar com medo.
Mas está tudo bem, ele já já chega.
A minha ansiedade está à mil! São tantas expectativas, parece que estou dentro de um filme.
Começo a fuçar o meu celular, com o brilho bem baixo pra não chamar a atenção, aqui é bem escondido e deserto, mas nunca se sabe, quase tive um treco quando vi nas notificações que o Christopher me enviou um ditect no Instagram:
Christopher_Frost
Charlotte, passando só pra te avisar que o babacão está preso, beleza?
Me irritei com a informalidade, entretanto a boa notícia amenizou.
Escrevo mil e uma mensagens diferentes pra responder, mas o meu dedo não conseguiu apertar o botão para enviar, eu realmente preciso ser forte e manter a minha decisão de não provocá-lo ou cair na provocação dele mais. Leio e releio as mensagens que eu já troquei com o Christopher pelo Instagram e umas pontadas de dores no cotovelo me incomodam, pois a lembrança do beijasso que eu vi ele e a Fernanda dando na frente do shopping é bastante perturbadora para mim... arg. Perdi tanto tempo sendo idiota, mas tanto tempo mesmo.
Ouço passos se aproximando, eu levanto os olhos do celular e o meu coração em disparada tenta sair pela garganta quando eu percebo que é ele, é o Diego, reconheço o boné branco, a calça preta e a blusa roxa, está vindo com a cabeça abaixada, provavelmente é bastante tímido... E eu, por que eu não consigo me mover?
Ele saiu da parte clara e entrou nas sombras vindo em minha direção, será que ele consegue me ver? Será que eu devo ir até ele? Não sei o que fazer, eu deveria dizer alguma coisa?
Opto por permanecer imóvel, esperando ele chegar bem pertinho e me falar alguma coisa.
Ele já está bem próximo de mim, mas a unica coisa que eu consegui distinguir nessa escuridão foi o par de olhos brilhantes que começaram a me encarar de uma forma que me deixa completamente extasiada, somando as conversas profundas e mais esse olhar cativante eu já poderia afirmar que estou completamente apaixonada, descobri isso agora.
Esse sentimento me lembra da loucura que me tomou em relação ao Christopher, quando nós nos beijamos a sensação foi igual essa, e isso me deixa aliviada, porque daí significa que o Christopher não tem nada de especial, e o que eu senti com ele eu posso sentir com outro
E olha que está deliciosamente bom aqui, tão bom que a vontade de me entregar completamente é incalculável.
Mas, não. Não pode acontecer desse jeito, eu quero ir devagar.
Interrompemos o beijo e ficamos com os nossos rostos frente à frente, como se estivéssemos presos em uma onda invisível que nos atraía um ao outro.
Acaricio o seu rosto, sentindo cada centímetro da sua pele, percebi que a barba está apontando, os lábios são macios e cheios... Ele pegou a minha mão e começou a distribuir beijos nela, eu começo a rir, é como se já fôssemos íntimos um do outro, como se nós pertencessemos um ao outro.
— Você é tão lindo, — sorri enquanto disse, — cheiroso também.
Ele também passou as mãos em mim, tocou o meu rosto, apertou as minhas bochechas como se quisesse me sentir bastante.
— Fale alguma coisa, me deixe ouvir a sua voz, vamos acender a lanterna do celular? Está escuro demais aqui, eu não consigo ver o seu rosto.
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