Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo romance Capítulo 45

Resumo de Capítulo 45: Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo

Resumo de Capítulo 45 – Uma virada em Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo de Tainara Duarte

Capítulo 45 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo, escrito por Tainara Duarte. Com traços marcantes da literatura Ficção adolescente, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Charlotte

(...)

— Olá, dona Camilla, — assim que a porta foi aberta eu entrei para dentro da casa do Christopher em prantos.

— Charlotte!? O que aconteceu? Por que está chorando desse jeito? Vem aqui, vou te dar um copo de água — segurou nos meus braços e me guiou até a cozinha.

— Eu quero falar com o Christopher, chama ele pra mim — solucei.

— Oh, minha querida, ele saiu faz horas, vou ligar pra ele, tá? Beba a água e se acalme, ele te fez alguma coisa? Eu vou pegar aquele muleque e vou dar uma boa surra nele! Aquele palhaço vai aprender umas boas...

— Liga pra ele, eu preciso falar com ele urgente, por favor — falei quase sem fôlego depois de ter tomado o copo inteiro de água.

— Espera aí que eu vou ligar... — saiu da cozinha provavelmente pra pegar o celular.

Eu poderia ter ligado também, mas eu não quero ouvir a voz dele pelo celular, eu poderia perder a coragem que eu estou agora e eu não quero perdê-la, quero fazer um escândalo pro Christopher e não estou nem aí se eu parecer uma louca.

Ouvi passos no corredor em direção à cozinha, deve ser a Camilla vindo com o celular.

— Mãe?! Tenho uma novidade! O pai... — Christopher chegou na porta da cozinha, parou abruptamente quando me olhou assustado — C-Charlotte?

— Eu gostaria de ter uma conversa em particular com você, vamos para o seu quarto — falei com os olhos fulminantes, comecei a caminhar pra fora da cozinha, passei por ele sem olhá-lo enquanto ele continuou parado, mas agora está me seguindo.

Meus nervos estão tremendo de tanta raiva desse idiota, a minha coragem aumentou em mil vezes mais.

Encontrei a Camilla no meio do trajeto:

— Será que a senhora pode por favor dar uma volta ou usar fones de ouvido no último volume? — pergunto com os olhos fechados, eu sei que estou sendo muito ousada, mas eu realmente estou com coragem.

— Eu estou indo pra loja neste momento, querida, fique à vontade, depois eu te ligo — olhou pro Christopher com um semblante ameaçador.

— Obrigada, — sorri tentando não demonstrar que eu vou matar o Christopher hoje.

Quando a Camilla se sai pela porta eu vou pro quarto do Christopher, e ele sempre em silêncio, provavelmente ele deve estar pressentindo que essas são as últimas horas de vida dele.

— Charlotte... Está tudo bem? Por que você está chorando? — perguntou enquanto fechava a porta atrás de si.

Na cômoda dele tem alguns troféis que ele ganhou em campo, enquanto ele estava de costas eu peguei um dos troféis e me preparei para atacá-lo, quando ele se virou de frente para mim eu o acertei na altura dos braços com toda a força que eu consegui.

— EU ODEIO VOCÊ! — tento acertar mais um golpe, mas sou bloqueada por ele, pelo jeito eu não consegui causar o dano físico que eu gostaria de ter causado e agora sou obrigada a sentir o delicioso toque do seu corpo, isso chega a ser humilhante, — VOCÊ ARRUINOU A MINHA VIDA!

— CHARLOTTE! CALMA! — gritou e segurou-me, mantendo-me presa em seu corpo.

— ME SOLTA! EU TENHO O DIREITO DE MATAR VOCÊ, CHRISTOPHER! ME SOLTAAAAAAA! — me debato de mil e uma maneiras na tentativa de escapar dos seus braços, sem sucesso.

— Charlotte, calma, por favor, me perdoa por tudo o que eu te fiz, eu juro que me arrependi naquele dia mesmo, — diz no meu ouvido, obrigando-me a ouvir essas doces palavras que rasgam a minha alma.

Tive a brilhante ideia de como escapar, mordi o braço dele o mais forte que eu consegui, senti o gosto de sangue em minha boca.

Ele me soltou e em quase caí por causa da força que ele fez em resposta da dor.

— Charlotte, você precisa se acalmar, me perdoa, eu faço o que você quiser, por favor Charlotte!

— Charlotte, pelo amor de Deus, não brinque comigo — ele começou a chorar com a mão na boca, andando de um lado para o outro, — cacete, Charlotte, e agora, o que você vai fazer? Que merda! PORRAAAAAA! — socou a porta do guarda-roupa.

Me levanto do chão.

— Você acabou comigo aquele dia que a gente se encontrou, eu não queria mais ver você e fugi, e agora eu vou ser mãe! E ainda não terminei a escola!

— Você tem certeza disso? Faz muito pouco tempo, tem quantos dias?

— A doutora fez vários exames para ter certeza, eu também não acreditei pois o ato sexual aconteceu há apenas quatro dias, mas enfim, ela me deu certeza absoluta, não tenho nenhuma esperança de ser uma notícia falsa.

— Onde está esse mané? Eu vou acabar com ele, onde ele mora? Eu vou resolver isso pra você, fique tranquila, vou atrás desse filho da puta e ele vai perder as bolas dele, eu vou te ajudar, Charlotte, — veio até mim e segurou em minhas mãos.

— Fique tranquilo que eu já me decidi sobre como você pode me ajudar, me ajudar não, se redimir na verdade, eu não quero ver aquele idiota nunca mais na minha vida, isso já está decretado.

— Eu vou moer a cara dele, você não precisa vê-lo, só eu preciso, você não faz ideia do quanto eu estou queimando por dentro, na verdade eu não estou nem acreditando que isso esteja acontecendo, é muito surreal.

— Não quero que você bata nele, preciso de uma outra coisa.

— E como você precisa que eu te ajude, Charlotte? O que eu poderia fazer por você? Precisa que eu te leve no médico? Quer que eu te ajude a falar com os seus pais?

— Mais que isso.

— Me diga, eu farei, é só me dizer.

— Quero que diga à todos que você é o pai do meu bebê.

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