Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo romance Capítulo 48

Resumo de Capítulo 48: Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo

Resumo de Capítulo 48 – Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo por Tainara Duarte

Em Capítulo 48, um capítulo marcante do aclamado romance de Ficção adolescente Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo, escrito por Tainara Duarte, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo.

Christopher

Esta doendo pra cacete. Foi a primeira vez que um homem que não é o meu pai bateu em minha cara e eu não revidei. Eu também socaria a minha cara se eu estivesse no lugar do pai dela, agora não adianta eu reclamar, a decisão foi minha de cometer a maior loucura da minha vida.

— Entrem, — minha mãe recebeu a Charlotte e a mãe dela enquanto me olhava com espanto, — Christopher!? O que aconteceu com você, meu filho? O que você fez pra Charlotte? Vem aqui, — vem mim até e começa a examinar o meu rosto.

— Estou bem, não foi nada, — resmungo tentando me desvencilhar pra ela não dar tanta atenção pra isso.

Logo já vi que o meu pai realmente já está em casa, o casaco dele está pendurado no mancebo, eu tinha que mandar ele vim hoje? Com que cara que eu vou falar pra ele que eu engravidei uma garota?

Merda.

Como eu poderia não aceitar fazer isso? Como eu iria desistir da Charlotte e perdê-la para sempre? Se eu não a ajudasse nesse momento que provavelmente é o pior da vida dela, então eu não iria merecê-la, nunca, ela iria lutar sozinha e depois quando o tempo passasse ela ficaria bem e eu me arrependeria por ter perdido a minha segunda chance.

Ela ainda não ganhou a fita do porquê eu estou fazendo isso... Fiquei com medo quando ela disparou a proposta em mim, pensei bastante, não respondi no calor do momento porque eu não quero mais pisar errado com ela, eu pensei, refleti e repensei, cheguei a conclusão de que ela está certa, eu tenho a minha parte na culpa disso tudo, e eu ainda não sei como vamos fazer isso, mas terá que ser feito, a gente vai improvisar e quando eu tiver a oportunidade de me aproximar mais eu o farei... porque só aqueles beijos doces e ardentes para me fazer ficar bem de novo.

— Boa noite! O que está acontecendo aqu? — meu pai apareceu com o cabelo molhado, olhando diretamente para mim quando já estamos todos sentados no sofá, estou bastante apreensivo.

— Ótimo que os dois estejam presentes, aconteceu uma coisa muito séria e precisamos falar sobre isso, os nossos filhos, eles...

— Quem bateu em você, Christopher? — meu pai perguntou, interrompendo a senhora Pelissary que ficou constrangida.

— Pai, eu não preciso que se preocupe com isso, e eu acho melhor eu mesmo dizer pra vocês dois do que se trata — encaro a minha mãe e o meu pai que estão me olhando de volta com os olhos enormes.

— Fala, filho, por favor! Eu preciso saber logo do que se trata! — sentou-se ao meu lado.

— Mãe, pai, eu vou ser pai, a Charlotte está grávida de um bebê, eu engravidei ela — eu não sei qual seria a melhor maneira de dizer isso, nunca treinei para esse momento.

— Puta que pariu! — meu pai se levantou e começou a andar de uma lado para o outro, — Christopher! Quantas vezes eu aconselhei você, te intruí a se prevenir? E a faculdade? Quais são os seus planos a partir de agora? Vai pagar pensão e pronto, já vai ser o pai do ano? Acha que é tão fácil assim? Logo você, que estava todo sabichão no escritório me dizendo o quanto eu havia sido irresponsável?

Abro a boca pra responder, só que nada me vem à cabeça... na teoria ele está certo, só que na prática... bom, eu não fui irresponsável, pelo menos não dessa vez. Mas sinto-me envergonhado mesmo assim.

— Então era isso... — minha mãe começou a passar as mãos no cabelo da Charlotte, sorrindo como se tivesse acabado de ouvir a melhor notícia do mundo, — não entendo o motivo de vocês todos estarem fazendo um clima de velório, ao contrário da morte haverá um nascimento! Eu vou ser vovó! — beija a cabeça da Charlotte.

Será que ela sabe que sou eu que sou o filho dela?

— Minha linda, eles são duas crianças!

— Não existe a idade certa pra amar, querido, assim como nós dois temos a nossa história de amor louca e dramática pra contar, eles vão ter a deles também, e eu não vou mentir — pegou nas mãos de Charlotte que a encarava a todo momento, — vai ser difícil, muito difícil, mas garanto pra vocês que vai ser a melhor experiência de suas vidas, olhou-me enquanto sorria.

— Agora precisamos pensar em como devemos agir daqui pra frente, quando será o casamento, quando diremos para as pessoas, devemos planejar tudo com antecedência para não ficarmos perdidos.

— Senhor, não estamos pensando em casamento, um filho não é o que sustenta um casamento, — Charlotte parece bastante perturbada com essa possibilidade.

Imagino a infinidade de sentimentos, confusões e medos dentro dela, eu queria poder abraçá-la e dizer que eu vou ajudá-la em tudo, mas não sinto que eu seria bem recebido, preciso ter paciência.

— Senhorita, está me dizendo que vocês não se amam o suficiente pra sustentar um casamento? — meu pai questiona, colocando pressão.

— É óbvio que a gente se ama, pai, — respondo antes que a Charlotte diga alguma besteira.

— Querido, isso não vem ao caso agora, né? Se for por isso, acho que seria muito melhor ela sua imagem continuar casado com a Isabela, não concorda? Se voltar comigo os seus eleitores podem pensar que você não leva o casamento a sério.

— É uma situação completamente diferente.

— Bom, já falei o que eu tinha pra falar, vamos deixá-los à vontade para discutir os seus assuntos de família, — a senhora Pelissary se levantou do sofá.

— A senhora sabe que ainda precisamos falar sobre o assunto do meu filho ter sido espancado, a senhora como uma advogada ilustre da nossa sociedade deve entender a situação delicada em que estou, o que o povo vai pensar do meu filho apanhando por aí?

— Eu sei que o meu marido errou, mas o senhor deve relevar, porque sei que o seu filho é maior de idade, e a minha filha ainda é menor, isso poderia ser um problema se eu quisesse.

Tenso.

— Eu vou acompanhar vocês até a porta, — minha mãe disse, tentou sorrir para amenizar o clima.

Que merda que eu estava pensando quando tive a ideia de me passar por outra pessoa e enganar a Charlotte? Agora deu no que deu... Mas como a minha mãe disse, vai ser um nascimento e não um velório.

Eu não quero nem pensar no fato de que na verdade eu não tive participação nenhuma nisso...

E agora eu vou ser pai, parabéns pra mim, mas porque eu tive que pular a melhor parte?

Ela estava em meus braços, eu queria tanto senti-la por inteira... Eu quero, na verdade, eu ardo sempre que a vejo, acho que essa é punição do universo contra mim. Eu só queria ela sentada em meu colo me matando de prazer. Como seria isso? Que seria uma delícia eu já sei, tive o prazer de sentir uma prévia.

Caramba, a situação é séria, muito séria, estou todo moído, como eu consigo ficar desse jeito numa situação dessa?

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