Resumo do capítulo Capítulo 6 de Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo
Neste capítulo de destaque do romance Ficção adolescente Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo, Tainara Duarte apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Christopher
- Amor! Você vai se atrasar para o colégio! - Minha mãe bate na porta do meu quarto pela terceira vez.
Desisto de ignorar.
- MÃE! HOJE É SÁBADO! - Grito e volto a cabeça para baixo do cobertor.
- DESCULPA! - Grita do outro lado da porta e eu tento voltar a dormir.
Em vão.
Meu cérebro resolve começar a fazer o relatório sobre o que aconteceu na minha vida desde que eu me conheço por gente, e, quase bugo.
Por fim desisto de tentar dormir.
Depois de ter feito minhas higienes matinais, tomo o café da manhã e ligo para o Pedro.
- Estou dormindo! - Resmunga.
- Agora não está mais! Bora pra praia? - Pergunto animado.
- Mais à essa hora? - Pergunta bocejando.
- Cara eu estou louco pra pegar uma onda. - Explico.
- A Fernanda vai também? - Pergunta cauteloso.
- Não, relaxa. - Gargalho.
Ele odeia quando a Fernanda nos acompanha em algum lugar. O Pedro nunca ficou com menina nenhuma, eu não o julgo, ele ama a Sara desde o primário e diz que o primeiro beijo dele vai ser com ela. Quem sou eu para dizer algo ao contrário?
Ele é corajoso demais, mas, se pra ser corajoso for preciso praticar a castidade, eu já prefiro ser um covarde.
Gargalho com esse meu pensamento.
- Ok, então você me pega aqui daqui trinta minutos. - Falou e eu desligo.
Preciso muito pegar uma onda, só a água do mar para lavar meus pensamentos idiotas, esses que eu tenho vergonha de pensar, e mesmo pensando eu finjo não pensar.
E nem quero mencionar.
***
- Entra logo! - Peço impaciente, Pedro está enrolando.
Ele se apressa colocando suas coisas no porta-malas e entra.
- Cris, será que vai ter peixe hoje?
- Duvido muito, você sabe que a chance é uma entre quatro, a gente já contou, se lembra?
- Sim, mas nas últimas três vezes ela não estava, então hoje é a décima, então ela vai estar. - Conclui animado.
Arg.
E isso significa que a outra também vai estar lá.
- Mas só depois das duas da tarde, então relaxa esse teu pensamento, vamos curtir o dia. - Falo sorrindo.
Coloco meu óculos de sol e começo a dirigir.
Ao chegarmos na praia nos deparamos com um ambiente agradável, nem lotado e nem vazio, do jeito que eu gosto, porque assim eu tenho como curtir a praia de verdade ao invés de ficar matando tempo com as meninas.
O mar está calmo, as ondas são bem poucas, mas ainda sim vou curtir.
***
- Ahh, isso foi bom cara. - Falo me aproximando de Pedro que está tomando um sorvete.
- Charles deixou uma mensagem no seu WhatsApp, ele vem com o restante do time pra gente jogar vôlei. - Nossa, preciso mudar a minha senha.
- Sério? Faz tempo que não fazemos isso.
- Sua amiguinha tem que aprender o lugar dela no mundo! - Um cara alto, cabeludo diz entre risos.
Consigo ver Charlotte caída no chão com os lábios sangrando.
É isso mesmo que eu estou pensando?
Empurro um cara que estava na minha frente e chego bem perto do mané.
- O que aconteceu aqui? - Pergunto olhando para a Charlotte no chão.
Ela se levanta rapidamente passando as mãos nos lábios.
- Ótimo, agora a plateia ficou bem melhor! - Charlotte diz me olhando com ódio.
O mané cabeludo gargalha.
Meu sangue ferve e lasco um murro na cara dele, ele cambaleia para trás e lasco mais um murro e ele cai no chão eu começo a chutar sua barriga com muita raiva e então um alvoroço começa à minha volta com pessoas tentando me segurar mas quando meu sangue ferve eu viro o incrível hulk, ninguém me segura.
- Bateu em mulher? Bate em mim aqui! Estou bem aqui! BEM AQUI! - Dou mais um chute e em seguida eu paro.
Respiro fundo.
- Seu maluco! - Alguém diz mas nem sei quem é.
- E aqui entre vocês não tinha nenhum homem pra defender a garota? - Pergunto bufando.
- Christopher ninguém pediu pra você se meter! Não preciso que me defende de nada! - Charlotte diz e minha raiva aumenta.
- Eu não quero saber o que aconteceu aqui, não me importa quem é a garota que foi agredida Charlotte, o mundo não gira ao seu redor, se fosse outra garota eu teria defendido da mesma forma, e vê se vai pra casa cuidar disso aí na sua boca. - Falo me retirando.
E vou em direção ao meu carro.
Perdi a graça de ficar ali.
Arg, por que ela não aprende a ser humilde? Sei lá, ser mais agradável e quem sabe agir como uma garota normal.
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