Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo romance Capítulo 7

Charlotte

- Miga! A gente tipo, precisa, ir pra praia hoje. - Falo animada quando experimento o maiô que acabei de ganhar da Sara.

São onze horas da manhã e eu estou aqui na casa dela especialmente pra ver meus presentinhos.

- Com certeza né minha querida, óbvio! Derrr! - Aff.

- Isso tudo que você disse quer dizer o quê exatamente? - Pergunto rindo.

- Depois você reclama que eu não sou muito descolada né, mas quando eu tento ser você me zoa. - Revira os olhos. - O que achou do meu? - Se refere ao maiô dela.

- Lindo demais, a gente vai arrasar hoje. - Sorrio feliz, coloco meu óculos de sol que também ganhei da Sara hoje.

Não sei o que deu nela pra resolver me dar presentes hoje sem nenhuma data especial. Bom, por que estou pensando isso? Ela às vezes faz isso mesmo.

Quando é umas treze horas mais ou menos vamos até o Brian praticamente implorar para que nos leve até a praia. Sempre é assim.

- Brian, eu serei uma pessoa muito bem sucedida e lhe garanto que você vai ter muito retorno no futuro por me ajudar agora. - Sara diz com as mãos na cintura.

- Não vejo a hora de você tirar a sua habilitação, assim fico em paz. - Brian diz enxugando o suor de sua testa, pois está concertando sua moto e aqui está um forno.

Eu mencionei que ele está sem camisa? Pois é.

- Brian, por que você é sempre tão malvado com a gente? - Pergunto chegando mais perto dele.

Ele me olha dos pés à cabeça e sorri malicioso.

- Se você voltar comigo eu te levo para todos os lugares. - Limpa sua mão com um pano que estava em seu ombro.

Coloco a mão no queixo para fingir que estou pensando.

- Deixe-me pensar... Hum... Será que compensa eu ser chifrada de novo? - Ele revira os olhos. - Não, obrigada.

- Já lhe disse que eu estava bêbado, a Fernanda se aproveitou de mim! - Explica colocando as mãos em minha cintura.

Eu me desvencilho.

- Coitadinho de você Brian, eu até acreditaria em você, se não fosse aquele sutiã no banco de trás do seu carro. - Digo fazendo cara de nojo.

Desde que eu conheço a Sara eu também conheço o Brian, ele é mais velho que a gente e por isso terminou o colégio primeiro, não reprovou igual ao Christopher... Eu e o Brian sempre tivemos uma relação legal e aberta, por isso nos confundimos e começamos a namorar, não durou muito tempo pois eu o flagrei aos beijos com a Fernanda no aniversário de uma amiga em comum que temos, fiquei algum tempo brava com ele mas depois me dei conta de que não gosto dele como namorado, prefiro ter ele como o irmão chato da Sara que é legal comigo.

- É da Sara.

- Aí que nojo! - Sara diz fazendo careta.

Brian gargalha e aperta as bochechas de Sara.

- Vamos então, entrem no carro antes que eu mude de ideia. - Diz vestindo sua camiseta.

Finalmente!

Pegamos nossas bolsas e entramos no carro do Brian, alguns minutos depois ele entrou tmabem.

- E pra voltar embora? Que horas eu pego vocês? - Brian pergunta quando estamos prestes a descer do carro.

- Qualquer coisa eu te ligo, ou a gente paga um taxi. - Sara diz beijando o rosto dele.

Eu desço do carro e vou até a janela do motorista e dou um beijo em sua bochecha, mas ele virou o rosto e pegou em sua boca.

Coitado.

- Desiste, gatinho. - Pisco pra ele.

- Vocês duas estão muito bonitas, cuidado aí. - Falou e então ligou o carro pra ir embora.

Tiro meu vestido, ficando apenas com o maiô e Sara faz o mesmo.

Estamos caminhando na areia indo em direção ao quiosque quando um bando de rapazes nos barram.

Um alto dos cabelos grandes começa a encarar Sara dos pés à cabeça.

- Nossa gatinha, assim você mata o papai aqui. - Coloca as mãos na cintura dela e eu só fico observando a reação de Sara.

- Que isso, me solta, não quero nada. - Sara diz se afastando.

Os amigos do cabeludo começam a rir.

- Não faz manha não princesa, o papai vai ensinar algumas coisinhas pra você. - Coloca as mãos no cabelo dela.

Não pensei que pudesse existir uma pessoa tão abusada e folgada dessa forma.

Não preciso de ninguém me defendendo.

- Christopher ninguém pediu pra você se meter! Não preciso que me defende de nada! - Falo para que fique claro isso.

Mas eu sei que precisava sim, e até estou sentindo uma espécie de satisfação com isso, mas Cris não precisa saber.

- Eu não quero saber o que aconteceu aqui, não me importa quem é a garota que foi agredida Charlotte, o mundo não gira ao seu redor, se fosse outra garota eu teria defendido da mesma forma, e vê se vai pra casa cuidar disso aí na sua boca. - Falou e em seguida virou as costas e se foi entre as pessoas.

Eu olho para o cabeludo caído no chão.

- Ele é o meu ex namorado, ele ainda gosta de mim, então na próxima eu garanto que ele lhe mata. - Menti.

E então puxo Sara para longe dali.

- Não acredito que passamos por isso. - Sara fala amedrontada. - Como está sua boca?

- Está bem, vamos embora? - Proponho. - Vamos pra minha casa, perdi o clima.

- Olá meninas, tudo bem com vocês? - Charles pergunta acompanhado de Pedro que está olhando para Sara.

- Sim, obrigada. - Sara responde.

- Charlotte, posso te levar pra casa? - Charles oferece percebendo que Sara e eu estamos nos preparando pra ir embora.

- Eu agradeceria muito. - Sorrio. - Mas Sara está comigo, então vai levar ela também.

- Ele leva. - Pedro responde sorrindo igual à um bobo alegre.

- Onde está a sua namorada Pedrinho? - Pergunto zombando.

- Er eu não tenho namorada... N-não tenho...

- Ela quis dizer o Cris. - Sara explica rindo.

- Ah! - Coça a cabeça desconcertado. - Foi embora, ele ficou puto da vida, quando ele se mete em briga ele fica muito... Bonita... - Ele está olhando para Sara como se estivesse hipnotizado.

Gargalho sendo seguida por Charles.

E nós quatro vamos rumo ao carro de Charles.