Após Casamento Relâmpago: Descobrindo que o marido é bilionário romance Capítulo 13

No quarto do segundo andar, Mateus soltou a mordida que fincou no ombro de Valentina.

Na escuridão, seus olhos agudos e penetrantes se fixavam nela inabalavelmente.

As informações que Osvaldo lhe entregou na noite anterior revelavam que Nataly havia falecido em um acidente de carro dez anos atrás, considerado um acidente.

Será que a morte dela escondia algum mistério?

E Valentina o procurava, não por causa de Heitor, mas pela morte de sua mãe?

Depois de um longo silêncio sem respostas, Valentina, ansiosa, disse:

- Se você me contar a verdade sobre o acidente daquele ano, eu estarei disposta a fazer o que você quiser.

Os olhos de Mateus escureceram, indecifráveis:

- Você estaria disposta a ser minha mulher?

Valentina ficou momentaneamente paralisada, e a imagem do rosto atraente do "marido gigolô de primeira linha" surgiu inesperadamente em sua mente.

Essa reação fez a expressão já um pouco suavizada de Mateus se tornar sombria novamente, sua voz carregada de desagrado e ciúme.

- O quê? Não consegue se desapegar do seu noivo?

Valentina olhou para ele, confusa.

Heitor?

Ele merecia?

A imagem do "marido gigolô de primeira linha" não saía da sua cabeça, deixando Valentina um tanto quanto perturbada.

A reação dela, vista por Mateus, pareceu confirmar suas suspeitas; ela realmente não conseguia se libertar de Heitor!

Mateus soltou uma risada fria, e a raiva que havia se apaziguado em seu coração instantaneamente reacendeu.

Ele estava prestes a punir essa mulher novamente quando ouviu batidas na porta, seguidas por uma voz respeitosa e bajuladora.

- Tio Mello, o senhor descansou bem?

Era Heitor!

Valentina voltou a si abruptamente, seu coração pulando para a garganta.

Ela nem sequer notou como Heitor se referia ao homem no quarto, sua mente ocupada com um único pensamento: se fossem descobertos juntos na mesma sala, todos os planos para aquela noite estariam arruinados!

Percebendo seu nervosismo, a expressão de Mateus se tornou ainda mais sombria.

De repente, ele se levantou de Valentina e se dirigiu à porta.

Com o peso dele removido, Valentina mal teve tempo de se sentir aliviada antes de ouvir a porta se abrir, seguida por um feixe de luz invadindo o quarto.

Mateus estava na sombra da luz, seu rosto indiscernível.

A voz de Heitor soou novamente:

- A festa está prestes a...

Ele foi abruptamente interrompido por Mateus, que disse friamente:

- No quarto, apareceu uma pequena coisa...

Mateus viu tudo do começo ao fim, observando ela se afastar, um leve sorriso surgiu em seus lábios frios.

- Tio Mello, algo caiu lá embaixo? - Heitor acendeu a luz do quarto e correu até a janela, tudo havia acontecido muito rápido e ele não tinha visto nada.

Os olhos de Mateus permaneciam fixos no jardim lá fora.

- A pequena gata selvagem que estava aqui.

Gata selvagem?

Como assim, uma gata selvagem em casa?

Heitor não se deteve muito nessa questão, sua mente estava focada no baile iminente.

- Tio Mello, o baile está prestes a começar. Por favor, honre-nos com sua presença. Você ainda não conheceu minha noiva; ela está lá embaixo, ansiosa para encontrá-lo.

Heitor mencionou sua noiva repetidas vezes, o que Mateus achou extremamente irritante.

Ele olhou fixamente para Heitor, com seus olhos profundos.

Heitor sentiu um arrepio sob o olhar penetrante de Mateus.

Percebeu que o modo como Mateus o olhava havia mudado; antes, era um olhar distante e desinteressado, como se ele mal notasse sua presença.

Mas agora, Heitor sentia uma hostilidade em seu olhar.

Enquanto estava nervoso, sem saber o que fazer, Mateus de repente disse:

- Estou curioso para saber se ela realmente está ansiosa por me ver. Quanto ao baile... Vamos transformá-lo em um baile de máscaras!