Arrependimento do ex-marido romance Capítulo 30

“Eu sou Scarlet, mas você pode me chamar de Letty… sou namorada do seu irmão.”

Eu nunca deveria ter ouvido meus instintos estúpidos.

“Beleza, terminamos por aqui… por favor, saia.”

Eu não queria nada com ninguém da minha tal família. Eles estavam fadados a ser iguais a eles e eu estava cansado de deixar essas pessoas entrarem na minha vida.

“Por favor, só me escuta.” Ela implora e, contra o meu melhor julgamento, eu deixo.

Não sei o que tem nela, mas fico à vontade perto dela. Por mais que ela seja basicamente uma estranha e não seja alguém em quem confiar facilmente.

“Olha, eu sei que o que Travis fez não foi bom. Posso amar aquele idiota, mas também sei que ele foi terrível com você. Não importa o que você fez, você não merecia ser tratada desse jeito. Já faz um tempo eu queria ver você, mas tive medo de que você não quisesse. Mas aí eu ouvi o que aconteceu com você e simplesmente tive que vir. Eu sei que você não me conhece ou não confia em mim, mas espero que você me dê uma chance de mudar isso.”

Eu me arrumo e coloco os pés no sofá, me apoiando no braço.

"Ele sabe que você está aqui?"

“Ele não manda na minha vida, mas sabe que estou aqui. Não guardamos segredos um do outro.”

Ela ama ele, isso é óbvio. Travis não é um cara mau, pelo menos para os outros, mas para mim ele sempre foi horrível. Sempre me rebaixando, me odiando e me tratando como a vilã.

Eu queria botar ela para correr, mas uma pequena parte é contra isso. Algo me disse que se eu desse uma chance, não ia me arrepender. Era hora de expandir meu círculo. Eu não podia continuar excluindo as pessoas.

“Vou te dar uma chance com uma condição.”Digo derrotada.

Talvez tenham sido os remédios, ou talvez outra coisa, mas resolvi dar um tiro no escuro. Afinal, qual é a pior coisa que pode acontecer?

‘Essas são as famosas últimas palavras…’ uma voz sussurra na minha cabeça.

“Qual é a sua condição?”

“Você nunca fala do Travis ou da família dele para mim. Eu não quero nada com eles.”

Posso ver a batalha travada dentro dela. Ela está debatendo, decidindo se é a decisão certa ou não.

“Tá bom.” Ela finalmente fala. "Amigas?"

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