Ela não podia estar errada.
Yolanda sempre usava um terno de algum designer famoso e carregava uma bolsa de luxo.
Dada a grande gestão dentro da empresa dos Hogg, Yolanda nunca apareceria aqui sozinha. Ela deve ter sido chamada por Charlie.
Mas Wendy não entendeu. Se Yolanda estava aqui, por que ele a pediu para vir?
Wendy contorceu o canto dos lábios.
Charlie solicitou que ela viesse aqui, então Wendy não se atreveu a dar meia volta, mas ela não queria entrar no escritório. Ficar no mesmo ambiente que Yolanda de forma pacifica era tarefa quase impossível. Mas Charlie estava em uma reunião, então ela não podia ligar para ele...
Wendy retirou a mão da maçaneta e perguntou à recepcionista que estava no elevador: "Com licença, posso esperar em outro lugar?"
"Temos uma sala de reunião disponível ao lado do escritório do Sr. Hogg", disse a recepcionista depois de pensar um segundo.
Wendy concordou com a cabeça e seguiu para a tal sala.
Uma hora depois, a porta do elevador se abriu lentamente.
Charlie foi o primeiro a sair, com a calma de um empresário, ágil, porém firme. Enquanto caminhava, ele levou seu dedos até o meio das sobrancelhas, pressionando a região. A reunião em que estava durou quatro horas e o deixou exausto.
Ao passar pela sala de reunião, ele parou de repente.
Farr, que estava atrás dele, também parou. Antes que ele pudesse reagir, viu seu chefe entrando na sala de reunião. Pela janela da porta, ele viu uma figura esguia e familiar.
Quando entrou na sala, Wendy apenas se sentou no sofá e esperou.
Então, por algum motivo, ela começou a ficar sono e se recostou, tentando tirar uma soneca, mas acabou dormindo profundamente.
As pontas de seus pés que estavam penduradas para fora do sofá, de repente, foram chutadas com força por alguém. Uma voz grave e calma surgiu acima da cabeça dela e de forma bem firme, ele disse: "Por que está dormindo aqui?"
"É..."
Wendy esfregou os olhos e se sentou. Ela parecia uma criança acordando.
Charlie franziu a testa, mas se sentiu estranho e um pouco irritado. Ele continuou: "O ar condicionado está ligado, não tem medo de pegar um resfriado?"
Havia um cobertor ao seu lado no sofá, mas ela não o usou. Apenas idiotas pegam resfriados no verão!
Ela rezou para que ele não falasse isso. Wendy colocou as mãos nos ombros, os esfregando para se esquentar.
Charlie voltou a questionar: "Me responda! Não disse para me esperar no meu escritório?"
Mesmo vendo que ela estava atordoada, Charlie insistia em gritar com ela.
Wendy olhou para ele e logo abaixou a cabeça, dizendo: "Há outra mulher em seu escritório..."
"Quem?", perguntou Charlie.
"Yolanda", respondeu Wendy com a voz quase falhando.
Ela estava olhando para baixo o tempo todo, então não pode ver a expressão de Charlie. Ela apenas o ouviu murmurar vagamente: "Por que ela ainda está lá?" Então ele segurou a mão de Wendy e a levantou do sofá. Ela o seguiu de volta ao escritório da presidência.
Charlie caminhava rápido por conta de suas pernas compridas, e Wendy precisou trotar para alcançá-lo.
Ele abriu a porta e Yolanda ficou radiante ao ver Charlie entrando. Ela sorriu e disse: "Charlie, você finalmente voltou! Reservei uma mesa em um restaurante japonês. Tem ótimas recomendações na internet. Quer jantar lá mais tarde?"
Charlie franziu a testa.
Yolanda chegou no escritório à tarde para enviar alguns documentos que diziam respeito a Johnny. Ele apenas trocou algumas palavras com ela e foi ao encontro com Farr. Ele não esperava que ela ficaria esperando ali.
Embora ele não tenha dito nada, Yolanda não desistiu: "Se não quiser comida japonesa, também podemos comer um hot pot! Conheço um restaurante muito bom!"
Wendy estava atrás de Charlie.
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