Casada à Força: Jogo Proibido nas Chamas romance Capítulo 154

“Eu não assinei, não podemos nos divorciar.”

“Por que não se divorciar?”

“Por que não se divorciar? Por que não te deixo livre? Agora vou te dar a resposta.” Antônio terminou a frase e, com um movimento autoritário, puxou Stella para fora da água, encostando-a contra a parede quente e úmida do banheiro.

Stella sequer conseguiu emitir um som de resistência; Antônio tapou sua boca com os lábios finos dele.

Talvez por terem ficado presos juntos por tanto tempo, Antônio já não conseguia se controlar. O cheiro dessa mulher era encantador, igual àquela noite. Aos poucos, Stella não só perdeu as forças para resistir, como também foi se tornando totalmente maleável.

Do banheiro, ouviam-se gemidos entrelaçados. Sob a luz, os corpos enredados se misturavam, e os sons tímidos ecoavam, cada vez mais intensos…

A presença fria de Antônio envolvia Stella, invadindo o mundo dela com autoridade. Tudo o que ela podia fazer era arregalar os olhos, assustada, sentindo as novas sensações que ele trazia.

Aquele homem estava completamente fora de si, seu rosto severo exalava frieza, e nos olhos havia chamas perigosas, prontas para incendiar tudo a qualquer momento.

Ele, definitivamente, não a deixaria ir. Era como um demônio enlouquecido, agarrando-se a ela com todas as forças, como se quisesse esmagá-la e fundi-la aos ossos dele.

Antônio não gostava do cheiro de outra mulher naquele quarto, então pegou Stella, exausta e sem forças, e a levou para outro quarto.

Esse ambiente era diferente do anterior, lembrava mais uma sala de tesouros. Tinha um ar antigo, repleto de coleções: ouro, prata, pedras preciosas, bronze, joias, tudo reluzente, como se fosse um verdadeiro cofre.

Era a primeira vez de Stella naquele quarto; ali fora onde Antônio passara a infância. O avô dele deixara muitas relíquias, todas cuidadosamente dispostas fora do dormitório, para expor as raridades da família.

Antônio ergueu suavemente o queixo de Stella, olhando-a nos olhos: “Só depois de estar com ela percebi o quanto você é importante. Não posso viver sem você.”

Terminando, ele franziu ainda mais a testa, virou-se e a pressionou de novo, mais uma vez a tomou com autoridade.

Ela não conseguiu resistir à intensidade dele; acabou cedendo e, obediente, sussurrou o nome dele.

A respiração quente e pesada dele roçava o ouvido dela, e a voz reprimida que ele mantivera por tanto tempo continuava repetindo ao lado do ouvido dela…