Casada à Força: Jogo Proibido nas Chamas romance Capítulo 155

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O sol entrou pela janela, tão forte que Antônio foi obrigado a abrir os olhos. Baixou o olhar e se esforçou para enxergar melhor a mulher em seus braços. Ela se aninhava habilmente em seu braço, inquieta, o rosto tão vermelho que parecia prestes a pingar sangue.

Seu olhar profundo e frio se tornou ainda mais sombrio. Ele estendeu a mão para a testa de Stella e perguntou: “Mulher, você está com febre?”

Stella semicerrava os olhos, o rosto ruborizado, ciente do que se passava, mas sem forças, respondeu: “Não... é nada.”

Ele ficou um pouco confuso, sem entender como uma mulher podia ser tão frágil. Ele mal havia se esforçado mais um pouco e ela já estava assim. Hesitante, pegou o telefone, com uma ansiedade de cem por cento, e ligou para o Dr. Leite, pedindo que enviasse alguém imediatamente.

Antônio levantou-se, carregou Stella de volta ao quarto de antes, onde todos os objetos já haviam sido trocados por novos.

A empregada trouxe uma roupa confortável de casa, perfeitamente passada. Ele mesmo ajudou Stella a se vestir e ainda lhe deu algo para comer, permanecendo calmamente ao seu lado.

O Dr. Leite providenciou uma médica para atender Stella. Ela bateu na porta e entrou com a maleta de remédios, lançando um olhar para Stella. “Sr. Costa, esta é a jovem senhora?”

“Sim.” Quando Antônio olhou para o rosto da médica, levantou-se imediatamente. “É minha cunhada. Desculpe incomodar.”

A médica não era outra senão a esposa do Dr. Leite, conhecida por sua habilidade, dominando tanto a medicina ocidental quanto a natural.

“Sr. Costa, entre amigos não precisa se desculpar.”

A médica lançou um olhar para Stella, que estava deitada na cama, depois sentou-se e pegou sua mão para sentir o pulso. Com o passar do tempo, a expressão da médica foi se tornando cada vez mais preocupada.

O rosto da médica deixou Antônio subitamente nervoso e ele não conseguiu evitar perguntar: “Ela estava bem antes, de repente teve febre. Não é nada grave, certo?”

A médica lançou um olhar estranho para Antônio. “Sr. Costa, poderia pedir para que os outros saíssem, por favor?”

Antônio olhou para a empregada. “Pode sair por enquanto.”