"Pode ir embora. Você não é bem-vinda nesta casa!" Kristine olhou para Karen e se virou para entrar.
"Você é surda? Só quero ver a minha mãe e não entrar nessa casa." Karen mal podia esperar para entrar correndo e dar dois tapas em Kristine.
Ela não tinha se vingado daquela mulher depois do show de dois dias antes e agora colocou mais combustível no fogo.
A voz de Samuel veio de trás de Kristine: "Kristine, abra a porta e deixe sua irmã entrar."
Kristine nunca foi contra a vontade do pai. Se ele mandou ela abrir a porta, ela ia abrir a porta. Ela fazia tudo o que ele pedia.
Assim que a porta foi aberta, Karen entrou correndo. Ela queria ir até a mãe, mas foi bloqueada por dois criados instruídos por Samuel.
Samuel disse sem pressa: "Se você quer ver sua mãe, me prometa uma coisa primeiro."
"Eu nunca vou te prometer nada." Se não fosse pelo sangue dele correndo em suas veias, Karen até cuspiria nele.
"Você veio sozinha. Se quer culpar alguém, culpe a si mesma." Disse Samuel,zombando dela: "Leve à senhorita ao quarto dela para se maquiar e depois ligue para o jovem mestre da família Gook para ver se ele já chegou."
Ele... Ele...
Karen olhou para o homem à sua frente. Ele era mesmo o seu pai?
Seu pai a forçaria a ficar com um homem independentemente da sua vontade?
Naquele momento, para Samuel só importava o que ele ganharia com a presença de Karen, mas ele não sentia nenhum afeto por ela.
Ela sabia há muito tempo que Samuel era uma pessoa que faria qualquer coisa pelos próprios interesses.
Não era?
Karen respirou fundo e disse: "Samuel, quero ver a minha mãe. Se você ainda tem alma, deixe-me vê-la e levá-la embora".
"Depois que você e o jovem mestre da família Gook terminarem a tarefa, eu vou deixar você ver a sua mãe." Samuel acenou com a mão, gesticulando para os dois servos agirem.
Os olhos frios de Karen percorreram Samuel, Kristine e os dois servos e de repente ela sorriu. "Samuel, você acha que pode fazer o que quiser? Se você se atrever a fazer alguma coisa, eu não vou te deixar sair impune nem morta."
Não, ela não queria morrer, apenas usou palavras duras como uma ameaça.
Ela acabara de se tornar a mulher de Kevin e queria dar muitos filhos à ele.
Ela também tinha que levar a mãe de volta para viver uma vida melhor com eles. Como poderia arriscar sua própria vida para desafiar aquelas pessoas implacáveis?
Os olhos de Karen eram extremamente penetrantes, tanto que os dois criados ficaram atordoados e não ousaram avançar.
Karen os ignorou e entrou. Ela estava lá para procurar a mãe, não para ser intimidada.
Samuel não se importava mais com Karen, afinal ela já estava em casa e não ia fugir.
Tudo o que ele queria era que o jovem mestre da família Gook viesse logo para levar sua mulher embora. Contanto que ele seguisse o plano, tudo ficaria bem.
Virando-se, ele olhou para os olhos ciumentos de Kristine e disse: "Kristine, não se preocupe. O que queremos é o filho dela, não ela. Você vai ser a jovem senhora da família Gook em breve".
"Pai, eu..." Kristine piscou e as lágrimas rolaram de seus olhos. "Eu sei. Você é a pessoa que mais me ama."
"Porque eu só tenho uma filha." Samuel deu um tapinha no ombro de Kristine e continuou: "Se não você, quem mais eu vou amar?"
"Pai, quem é o pai biológico de Karen?" Kristine não conseguiu obter uma resposta da mãe, então tentou descobrir alguma pistas com o pai.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casados à Primeira Vista