Casados à Primeira Vista romance Capítulo 97

O beijo foi simples, mas bruto e sem nenhuma regra.

Karen deixou o seu extinto falar mais alto, assim como desejo de se entregar ao seu marido por completo. Ela queria estar com ele em todos os momentos e não apenas no papel.

No futuro, ela teria muitos filhos com Kevin e viveria feliz com a mãe sem se preocupar com a família Daly nem com a família Gook.

Além de estarem se beijando, as mãos de Karen também estavam muito ocupadas tocando o corpo de Kevin todo, mas ela queria mais.

No entanto, mesmo depois de um certo tempo, Kevin não respondia à suas investidas. Ela estava ansiosa e não sabia o que fazer a seguir.

Karen já tinha jogado Kevin no sofá e não queria desistir no meio do caminho como na noite anterior,

portanto decidiu terminar o que começou, caso contrário não teria coragem de tomar a iniciativa da próxima vez.

"Kevin, você quer ou não?" Apesar de estar envergonhada, ela fingiu ser feroz e falou alto com ele.

Karen estava tão nervosa que lambeu e mordeu os próprios lábios, que estava úmidos com as salivas deles.

Além de nervosa, ela estava com medo de que ele dissesse que não a queria.

Como um estopim de pólvora, a ação subconsciente de Karen de lamber os lábios acendeu completamente a luxúria no corpo de Kevin, que havia sido reprimida por um longo tempo.

Como ele poderia não a querer? Ele queria engoli-la há muito tempo e se conteve apenas porque prometeu que não a forçaria a nada.

Karen se assustou quando viu os olhos dele tomados pela luxúria e desviou o olhar mas, no fundo, ela estava ansiosa para saber o que ele faria a seguir.

Kevin, por outro lado, não queria soltá-la. Ele agarrou o queixo, puxou a cabeça dela e a fez olhar para ele. Depois, ele perguntou baixinho: "Karen, você já pensou sobre isso?"

Se começasse, ele não ia conseguir parar. Se ela tinha coragem acender o fogo dele, então teria que ter coragem de suportar as consequências.

"Kevin, você não é homem? Se quiser, faça logo. Se não quiser, então saia daqui e pare de falar bobagens." Ordenou Karen.

Karen queria chutá-lo. Por que ele insistia nessas bobagens? Não seria melhor aceitar o pedido dela?

Karen estava assustada com os próprios pensamentos selvagens e seu coração batia rápido como se fosse pular do peito.

"Está bem!"

As duas palavras roucas saíram da boca de Kevin.

Quando ele foi até o fim, o corpo de Karen ficou um pouco rígido devido à dor, mas Kevin se preocupou com os sentimentos dela e a chamou pelo nome: "Karen..."

Sua voz era profunda e rouca, como se ele quisesse chamar o nome dela nas profundezas de sua alma.

"Kevin..." A voz dela suplicou por ele como o choro de um gatinho, misturado com prazer e dor.

"Eu vou te obedecer, Sra. Kyle!" Ele ouviu o desejo dela e foi com força total, levando-a a desfrutar do amor que os dois dividiam.

Depois de um período de tempo desconhecido, quando Karen sentiu que estava prestes a ser engolida pela tempestade, tudo finalmente se acalmou. O ambiente silencioso fazia com que os batimentos cardíacos e as respirações de ambos soassem como ruídos.

Karen estava deitada na cama, tão cansada que nem lembrava como foi parar lá.

Então, ela se lembrou vagamente de Kevin a carregando até o quarto como se ainda quisesse mais.

Pensando naquele momento, o rosto de Karen enrubesceu, e não apenas aquele vermelho normal devido ao exercício intenso, mas um vermelho mais intenso, como uma cereja madura perfeita para fazer suco.

"Karen..."

A voz rouca de Kevin soou acima de sua cabeça, o que fez Karen se sentir fascinada novamente.

"Kevin, me abrace forte!"

Ela não sabia o porquê, mas sentiu que seu corpo estava repentinamente tão vazio que precisava ser abraçada com força por ele.

Ele a abraçou bem apertado como foi pedido, abaixou a cabeça e mordeu o lóbulo da orelha dela. Depois, soprou suavemente em seu ouvido e disse: "Sra. Kyle, vamos fazer de novo."

Karen estava jogada na cama e não tinha forças para mexer nem mesmo os dedos mas, quando lembrou de como ele se preocupou com os seus sentimentos e prazeres antes, mesmo que isso significasse ignorar os próprios sentimentos dele, ela não pode recusar.

A luxúria dos olhos dele não se dissipou e o calor de seu corpo disse a ela que ele realmente a queria.

"Claro." Karen não teve coragem de rejeitar, então balançou a cabeça com o rosto corado.

Com a permissão de Karen, Kevin a atacou novamente como um lobo faminto que persegue uma ovelhinha, provando a "comida" que só pertencia a ele.

Os cantos dos lábios de Karen se ergueram e seu coração derreteu.

Ela finalmente tinha se tornado sua esposa de verdade e descobriu um lado poderoso e dominador dele.

Até então, ela nunca tinha imaginado que um homem como Kevin, que tinha um temperamento frio e não era bom com as palavras, seria tão feroz na cama.

Ele parecia um carneiro inofensivo, mas quando ela descobriu um lado novo dele naquela noite, finalmente soube que seu marido era um lobo disfarçado.

No final do segundo turno, Karen estava tão cansada que até respirar era difícil. Ela se deitou nos braços de Kevin sem energia para falar.

Kevin gentilmente ergueu o braço dela, saiu da cama e foi ao banheiro.

Quando a fonte de calor ao seu redor desapareceu, Karen sentiu uma sensação de perda no coração. Será que ele não podia ficar um pouco mais abraçado com ela?

No momento em que ela o estava repreendendo mentalmente, Kevin saiu do banheiro.

Karen ergueu os olhos e viu o que não deveria ter visto. Ela ficou tão surpresa que se esqueceu de fechar os olhos e o viu se aproximando.

"No que você está pensando?" Ele a pegou e a carregou para o banheiro.

Eles não estavam vestindo nada, então Karen fechou os olhos timidamente, sem se atrever a olhar para ele de novo, mas não resistiu e tocou seu abdômen forte.

Esta foi a primeira vez que ela viu o corpo dele. Quando estava de terno, não dava para perceber que ele tinha um corpo forte com um tanquinho no abdômen.

Kevin a colocou na banheira cheia de água e ajudou-a a se lavar sem segundas intenções,

mas só ele sabia quanta força de vontade havia gasto para se conter e apenas ajudá-la a se lavar e não fazer mais nada.

Ela estava nua na frente dele e deixou que ele a limpasse.

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