Casados à Primeira Vista romance Capítulo 98

Karen era tão tímida que todo o seu corpo estava em um tom de rosa e ela tinha vontade de esconder o rosto da água.

No entanto, ao pensar na consideração e no amor dele por ela, Karen se sentiu como se bolhas de felicidade preenchessem o seu coração.

Ela tinha uma mãe que a amava e se casou com um marido atencioso que a também amava muito.

Karen sentiu que Deus a tinha testado e agora permitia que ela visse um arco-íris após a tempestade.

Sua mãe e Kevin eram os dois arco-íris mais bonitos que ela já vira. Ela queria os dois perto de si seguindo em direção a uma vida feliz.

Sua vida futura incluiria sua mãe e seu marido, e eles poderiam até ter vários filhos. Era um sonho alegre.

Em comparação, Kevin não estava apenas animado, mas também sentia outros tipos de emoções.

No passado, ele teve mulheres se jogando em seus braços, mas nunca desejou nenhuma delas.

Karen era diferente. Ele se casou com ela e queria cuidar dela na frente de todo mundo.

Mas, por quê?

Durante um tempo, Kevin pensou seriamente sobre isso , mas não conseguiu chegar à uma conclusão. Talvez fosse a tenacidade dos ossos dela que o atraía.

Naquele dia, ele percebeu que Karen era diferente das outras mulheres. Ele não só queria cuidar dela, mas também amá-la.

Assim como naquela noite, ele a possuiu de um jeito ao mesmo tempo suave e forte, mais de uma vez, sentindo-a e fazendo-a realmente se tornar sua esposa.

Naquele momento, ela estava deitada em silêncio ao lado dele, respirando lenta e pacificamente. Seu rostinho delicado estava vermelho e seu corpo cheio de marcas deixadas por ele.

Olhando para ela, ele engoliu a saliva que pingava devido ao desejo de tê-la novamente,

mas sabia que seu corpo virgem não suportaria mais.

Portanto, ele suprimiu seu desejo, gentilmente a segurou em seus braços, beijou-a e chamou seu nome repetidamente em seu coração.

Karen!

Ela finalmente se tornou esposa dele!

...

O dia seguinte.

Quando Karen acordou, já tinha amanhecido. Ela se mexeu lentamente, pois era como se tivesse sido atropelada por um carro, até mesmo os ossos doíam como se tivessem sido quebrados.

Ela franziu a testa e gemeu.

"Você acordou." O homem, que estava sentado perto da janela lendo o jornal, como sempre, virou a cabeça e olhou para ela.

"Sim," Karen respondeu.

Como ele podia estar tão calmo? Parecia que nem era a mesma pessoa que a queria tanto na noite passada.

Kevin se aproximou e tocou o rosto dela. Ele olhou para ela com olhos profundos e disse: "Se não estiver se sentindo bem, fique na cama. Descanse hoje. Vou pedir a uma enfermeira para cuidar da sua mãe."

Ainda havia vestígios do que tinha acontecido na sala. Quando se aproximou, ele sentiu que sua respiração poderia dominar todos os sentidos dela.

Karen corou e não conseguiu dizer nada.

Kevin disse: "Eu não controlei minha força na noite passada e machuquei você. Vou tomar mais cuidado da próxima vez."

Ele falava com seriedade, como se estivesse falando de negócios com ela, em vez de coisas íntimas entre eles.

Karen estendeu a mão e apertou sua cintura. "Seu malvado."

Na noite anterior, ela reuniu toda a sua coragem para atacá-lo. Quando acordou, especialmente quando lembrou do que tinha pedido na noite anterior, ela ficou tão envergonhada que queria encontrar um buraco para se esconder. Qual era a intenção das palavras sedutoras dele, fazer ela sentir ainda mais vergonha?

Ela, que antes parecia um gato selvagem, agora estava tão tímida que nem se atrevia a levantar a cabeça ou olhar para ele.

Reparando na timidez dela, Kevin riu. Ele abaixou a cabeça e beijou seu rosto corado: "Está resolvido. Fica na cama hoje. Vou pegar algo para você comer."

"Não." Ela agarrou as roupas dele, abaixou a cabeça e disse com o rosto vermelho: "Sr. Kyle, quero que você fique abraçado comigo um pouco."

Ela esperava acordar nos braços dele naquela manhã, em vez de o ver perto da janela lendo o jornal como de costume, como se nada tivesse acontecido na noite anterior.

"Hum?" Kevin a abraçou e cheirou o corpo dela.

Aquela garota tola certamente não sabia o quão atraente era. Só de ficar abraçado com ela, ele já tinha vontade de fazer outras coisas novamente.

Mesmo depois das duas vezes na noite anterior, a chama ainda estava acesa em seu corpo. Ele queria se lançar sobre ela e continuar aquela dança.

Se não fosse por sua força de vontade e sua preocupação com a condição física dela, ele não ia resistir. Ela não teria energia para provocá-lo no momento.

Karen se mexeu no abraço dele e sussurrou: "Sr. Kyle, você tem que abraçar a Sra. Kyle assim todas as manhãs."

O fogo no corpo de Kevin não havia sido apagado e ela provocou um incêndio logo cedo. O desejo no corpo dele estava gritando novamente.

Ela tinha descansado a noite toda e parecia estar de bom humor, talvez fosse capaz de fazer de novo...

Kevin deitou-se na cama. Então, ele mordeu o lóbulo da orelha dela e disse gentilmente: "Sra. Kyle, o Sr. Kyle vai ficar assim com você todas as manhãs."

Karen era tão tímida que não sabia o que dizer, mas pensar que ele iria amá-la assim todas as manhãs daquele dia em diante a deixava animada.

A Sra. Kyle só se livrou do Sr. Kyle duas horas depois.

Sentada à mesa de jantar e reparando no olhar satisfeito de Kevin, ela pensou silenciosamente: "Ele é realmente um animal, mas se veste bem!"

Antes de tudo acontecer, ela achava que ele era um cavalheiro mas, depois da noite passada e daquela manhã,

a imagem daquele homem mudou completamente na cabeça dela.

Ao pensar naquela manhã, o rosto delicado de Karen estava queimando. Ela não conseguia nem olhar para Kevin direito.

Será que ele teve muitas experiências no passado? Da onde ele tirou tantos truques? Karen teve até que implorar por mais.

Que coisa terrível!

Enquanto pensava nisso, ela sentiu um toque suave no canto da boca. Em um piscar de olhos, ela voltou a si, se assustou e se moveu um pouco para o lado.

"Tinha leite no canto da sua boca." Ele ergueu o polegar, que estava coberto de leite. "Eu limpei para você."

Branco, pegajoso...

"Ah! Ah! Ah!"

Karen teve vontade dar dois tapas na própria cara. O que ela estava pensando? Por que sua mente estava cheia de coisas inapropriadas?

Era apenas leite. Como ela podia pensar em outra coisa?

Acabou. Karen não queria pensar muito, mas não conseguia se controlar. Se continuasse assim, ele não conseguiria sair o dia todo.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Casados à Primeira Vista