Casamento Impulsivo romance Capítulo 471

"Eu ainda não tomei meu remédio hoje, vocês fiquem à vontade, vou subir para tomar."

Dona Gama se levantou de repente e saiu, subindo as escadas.

Barbara esperou ela se afastar para, finalmente, suspirar aliviada e segurar suas mãos, que tremiam levemente de nervosismo.

"Como você pôde falar assim na lata? Não tinha medo de minha mãe te colocar para fora?"

Hera correu até ela, agarrando suas mãos ansiosamente.

Barbara respondeu: "Eu sei que falei meio rápido, mas sua mãe já sabia quem eu era, e ela é tão inteligente que se eu ficasse enrolando, ela ficaria ainda mais chateada. E se ela não gostasse, eu não teria chance alguma."

"Você é incrível, como sabia que minha mãe não gosta de rodeios?" Hera perguntou, surpresa.

Barbara balançou a cabeça, dizendo: "Eu não sabia, mas Kelvin e Vina também não gostam de rodeios, ambos são bem diretos. Achei que a tia fosse parecida com eles, sendo parentes tão próximos, imaginei que teriam temperamentos semelhantes!"

"Você acertou em cheio, minha mãe realmente não gosta de gente que enrola, por isso ela nunca gostou muito de mim," disse Hera, fazendo bico.

Barbara mostrou um sorriso sem jeito, sem saber como confortá-la.

Pessoas com temperamentos incompatíveis, ainda assim, ligadas por laços de sangue. O sofrimento não era apenas dela, mas Dona Gama provavelmente sofria ainda mais!

"Mas não tem problema, afinal, minha mãe tem mais filhos além de mim, meu irmão é bem parecido com ela. Então, o que eu faço pouco importa para ela, contanto que eu não faça nada muito errado," Hera rapidamente se consolou, falando de maneira alegre.

Ela realmente não se abalava facilmente, uma qualidade que, sem dúvida, Dona Gama não apreciava.

Logo, Dona Gama terminou de tomar seu remédio.

Mas, em vez de descer, mandou um criado chamar Barbara para subir.

"A senhora está esperando você no salão de cima."

"Ok, obrigada."

O aroma do chá enchia o ambiente, revigorante!

Barbara se aproximou, cumprimentou e, após receber permissão, sentou-se.

"Quer chá?" Dona Gama perguntou.

Barbara assentiu.

Tomou a iniciativa de pegar o utensílio de chá das mãos dela, preparando o chá com habilidade e elegância.

Vendo seus movimentos graciosos, Dona Gama mostrou-se surpresa.

Com um sorriso, disse: "Ouvi dizer que você vem de uma família simples, que não era muito querida e que se esforçou para pagar a faculdade com seu próprio trabalho. A princípio, pensei que você seria uma pessoa simples, sem refinamento. Não conseguia entender como o Kelvin poderia gostar de você. Mas agora vejo que você é diferente do que imaginei. Muito elegante e com bom gosto. Se eu não soubesse de sua origem, pensaria que você é uma moça de família rica, criada com todo cuidado desde pequena."

"Tia, você me elogia demais. Na verdade... eu não era assim antes." Barbara disse sinceramente, "Antes de conhecer Kelvin, eu era muito insegura e, para esconder minha insegurança, tinha que me mostrar forte. Depois de estar com Kelvin, vi e aprendi muitas coisas, o que me fez ganhar confiança. O que você vê de bom em mim agora é, em grande parte, por causa dele."