Casamento Impulsivo romance Capítulo 472

"A arte do chá também foi algo que você aprendeu especialmente para ele?" Dona Gama perguntou.

Bárbara balançou a cabeça: "Não, o Kelvin não pediu que eu aprendesse a arte do chá. Ele só garantiu que eu recebesse algumas lições básicas de etiqueta à mesa, temendo que eu me sentisse deslocada em certos ambientes por não conhecer as regras. Ele sempre disse que eu não precisava mudar por ninguém para agradar. Aprender sobre chá foi uma escolha minha, depois de uma vez em que meu avô, assim como minha tia, preparou chá e eu, sem entender nada, só queria agradá-lo servindo o chá. Naquele momento, meu avô não disse nada, mas depois, quando a Vina chegou e eu vi como ela servia o chá, percebi que tinha feito errado. Mas meu avô me poupou de qualquer constrangimento ao não apontar meu erro. Depois disso, me inscrevi num curso de arte do chá, pensando que não poderia continuar errando só porque alguém tinha sido gentil em não me corrigir."

Assim, ela aprendeu a arte do chá.

Embora nunca tivesse tido a oportunidade de demonstrar isso na frente do avô, ela estava certa de que não cometeria o mesmo erro novamente.

"Não imaginava que você tinha essa personalidade. Agora entendo porque o Kelvin escolheu você," Dona Gama disse.

"Por quê?" Bárbara perguntou, curiosa.

Dona Gama respondeu: "Porque você me lembra a mãe dele."

Bárbara assentiu, falando baixinho: "Inicialmente, o Kelvin não queria que eu lhe contasse, temendo que a senhora tivesse dificuldade em aceitar e, mais ainda, temendo que o avô sofresse ao saber. Mas eu senti que a senhora precisava saber para poder falar o que sabe."

"Você fez bem," Dona Gama disse, "Eles realmente pensaram em me esconder isso? Cresceram e ficaram independentes. Se você não me contasse a verdade, eu não teria como compartilhar o que sei com você."

"Então, a senhora vai me contar?" Bárbara perguntou, esperançosa.