Casamento Impulsivo romance Capítulo 62

"Comprar é comprar, quem tem medo?" Janete disse, irritada.

Bárbara a segurou, falando baixinho para convencê-la: "Janete, não perca o seu tempo brigando com ela. Ela só está tentando te provocar. Vamos embora! Podemos dar uma olhada em outra loja."

Janete mordeu o lábio, insatisfeita, mas seguiu Bárbara para fora da loja.

Para ser honesta, as roupas femininas dessa marca realmente tinham preços exorbitantes.

Embora elas pudessem apertar o orçamento e comprar, temiam que, após a compra, teriam que apertar ainda mais o cinto pelo resto do mês.

"Barbie, ainda bem que você me segurou a tempo, senão eu teria agido por impulso," Janete expressou aliviada, assim que elas saíram da loja.

Bárbara respondeu: "Não vale a pena se endividar por causa de uma desconhecida qualquer."

"Quem é aquela mulher, afinal? Tão arrogante," Janete reclamou indignada.

Bárbara balançou a cabeça: "Provavelmente alguma ricaça. De qualquer forma, esse mundo dos ricos é algo que não entendemos e, provavelmente, não vamos cruzar de novo."

"Você está certa, eu não seria tão tola a ponto de gastar tanto dinheiro em um vestido. Talvez eu nem gostasse dele depois de alguns dias. Melhor guardar o dinheiro para comer algo gostoso ou para comprar coisas para o meu irmão," Janete disse.

Bárbara ficou sem palavras.

Pensando consigo mesma que gastar no irmão ainda era menos prático do que comprar um vestido.

Elas continuaram passeando por um tempo, até que finalmente foram ao restaurante brasileiro que Janete havia mencionado.

Por alguma razão, talvez por não terem verificado as previsões, elas encontraram aquela mesma garota na entrada do restaurante.

Ao vê-las, a garota franzir a testa, dizendo descontente: "Não disseram que este lugar era caro? Como pode gente de todos os níveis estar aqui?"

"O que você quer dizer com isso? Está dizendo que não podemos pagar?" Janete perguntou, irritada.

A garota respondeu com arrogância: "É exatamente isso que estou dizendo. Você não viu o aviso na entrada? O consumo mínimo aqui é 8888, vocês têm certeza de que podem pagar?"

"Fique tranquila, nós podemos pagar. Não precisa se preocupar com o que não é da sua conta," Janete retrucou, mordendo os dentes.

"Pff," a garota revirou os olhos.

Depois de se sentarem, o irmão do vizinho de Janete veio cumprimentá-las, e Janete reclamou para ele.

"Janete, você não me disse que sua colega era tão bonita. Se eu soubesse que você tinha uma colega tão atraente, teria arranjado um jeito de vocês jantarem no segundo andar."

Ao ver Bárbara, os olhos do irmão do vizinho brilharam, olhando fixamente para Janete.

Janete teve uma ideia e perguntou, sorrindo: "Agora podemos ir para o segundo andar?"

"Agora... temo que não seja possível. Além do consumo mínimo, é necessário fazer reserva com antecedência. Sem reserva, fica complicado."

"Aff,"

Janete revirou os olhos, irritada.

Nesse momento, o garçom se aproximou e disse ao irmão do vizinho: "Gerente Araujo, a mesa 306 cancelou a reserva."

Imediatamente, o irmão do vizinho disse a Janete e Bárbara, animado: "Alguém cancelou a reserva, vou organizar para vocês subirem agora mesmo. Mas ainda precisam atender ao consumo mínimo, vocês têm certeza que querem subir?"