Casamento Impulsivo romance Capítulo 650

"Ele realmente não sabia de nada sobre isso?" Nilo perguntou.

Helena respondeu: "Ele disse que não sabia e, se soubesse, já teria chamado a polícia para não deixar o Presidente Oliveira atrasar o progresso da obra. Eu acredito que ele não está mentindo, esse projeto é muito importante para ele, pois está relacionado diretamente à sua permanência na Cidade Oceano. Ele com certeza não gostaria de cometer nenhum erro. Então, não vamos conseguir pistas valiosas com ele, as pistas importantes devem estar com o Presidente Oliveira. Que tal você ir falar com ele?"

"É exatamente o que estou planejando. Já entrei em contato com o advogado," Nilo respondeu.

Helena deu uma leve tosse e aconselhou: "Eu sei que palavras de conforto não vão adiantar muito. Como filhos, devemos respeito aos nossos pais. Mas, se os pais não agem direito, não precisamos ser tolos em obedecer cegamente. Às vezes, precisamos ser firmes. Algumas pessoas só revelam informações úteis quando somos duros com elas. Foi assim que tratei meu pai. Não se preocupe, eu já testei isso e não fui atingida por um raio."

"Obrigado." Nilo disse ao desligar o telefone.

O advogado havia chegado e, após Nilo finalizar a ligação, eles começaram a conversar.

O advogado cuidou dos trâmites e Nilo entrou para se encontrar com Lúcio.

Lúcio parecia ter envelhecido uns dez anos da noite para o dia. O homem que antes era bem cuidado agora estava desgastado, parecia um velho em seu tempo.

Nilo olhou para ele, com um olhar sereno, e perguntou calmamente: "Quanto tempo você acha que ainda tem de vida?"

"Mas não importa o quanto você me odeie, eu serei sempre seu pai. Isso é algo que você nunca poderá mudar."

Desmascarado, Lúcio ficou furioso e gritou em desespero.

Nilo sorriu friamente, finalmente ele mostrava sua verdadeira face. Ele sempre soube que isso iria acontecer.

"Eu não vim aqui para discutir. Tenho duas perguntas para você. Primeiro, onde está minha mãe? De qualquer forma, você não tem muito tempo, então, se realmente sente culpa, me diga onde ela está. Segundo, me conte sobre todos os seus acordos com Edvaldo. Eu sei que você é desconfiado por natureza e não confia em ninguém. Com certeza você deixou pistas sobre suas transações. Dê-me essas pistas e eu prometo que, após sua morte, todo ano queimarei oferendas para você, para que não se torne um espírito solitário."