Casamento Impulsivo romance Capítulo 678

Edvaldo deu uma olhada e, sorrindo, comentou: "É muito bonito, mas parece que não é adequado para a Barbie. Você sabe, ela está grávida e não é o tipo de roupa que ela pode usar agora."

"Ela pode usar depois que o bebê nascer. Afinal, não demora tanto assim. Em poucos meses a criança nasce. Vou comprar agora; a roupa não vai estragar guardada." Zaira disse animadamente enquanto fazia o pedido.

Edvaldo balançou a cabeça, sem saber como explicar para ela que Bárbara não era sua irmã de verdade.

O primo-avô também era complicado, como podia não saber disso?

Mas, mesmo se perguntasse, ele provavelmente não contaria o motivo.

Aquelas pessoas faziam tantas coisas sujas que muitas delas não eram para serem explicadas para estranhos.

Na verdade, ele não se importava com a verdade.

Apenas temia que, ao descobrir que não era filha biológica, Bárbara deixasse de se importar com Zaira.

Assim, ele precisava de algo que pudesse usar como moeda de troca com Bárbara.

Mostrar a foto para a madrasta era seu melhor trunfo no momento.

"Edvaldo voltou?"

Dona Rebeca ficou muito contente ao vê-lo e cumprimentou-o alegremente.

Edvaldo perguntou gentilmente: "Dona Rebeca, meu pai está em casa?"

Dona Rebeca sorriu e respondeu: "Está sim, hoje a Laísa está de folga, e seu pai está jogando xadrez com ela. Quando Laísa souber que você voltou, vai ficar muito feliz. Você não tem compromisso à tarde, tem? Se não, fique para o almoço. Vou pedir para Lucas comprar ingredientes e preparar o que você gosta."

"Claro, muito obrigado, Dona Rebeca." Edvaldo agradeceu.

Depois de se despedir de Dona Rebeca, ele entrou.

A casa ficava na encosta de uma colina, não era muito grande, mas era bastante tranquila.

Havia poucos empregados, além de um motorista, só tinha Dona Rebeca.

Não era que Alexandre não quisesse contratar mais ajuda, mas a Sra. Vasconcelos gostava de calma e não queria muita gente em casa.

"Cidade Oceano?" Alexandre franziu a testa.

Ao ouvir essas palavras, seu humor claramente não era dos melhores, e uma expressão de desagrado surgiu em seu rosto.

Edvaldo ficou um pouco nervoso, endireitando-se ainda mais.

Na verdade, os dois se pareciam muito fisicamente.

Edvaldo achava que, provavelmente, em algumas décadas, ele se pareceria com seu pai.

Contudo, embora fossem tão parecidos, suas personalidades eram bem diferentes. Pareciam quase pessoas distintas.

Edvaldo era gentil e não ameaçador, fazendo com que as pessoas se sentissem à vontade ao vê-lo pela primeira vez.

Mas Alexandre era diferente. Muitos anos na vida pública lhe conferiram uma aura poderosa e intimidadora.

Somente na presença da filha e da esposa ele se mostrava acessível. Mesmo com o filho, mantinha certa seriedade.