Casamento Impulsivo romance Capítulo 679

Desde pequeno, Edvaldo tinha medo do pai. Além disso, eles quase nunca conviviam juntos, então, mesmo sendo pai e filho biológicos, não eram muito próximos.

Alexandre parecia querer dizer algo, mas ao observar a expressão de Edvaldo, acabou não dizendo nada.

Depois de um tempo, ele disse com voz baixa: "Vá ver sua tia, vá dar um oi para ela."

"Certo."

Edvaldo assentiu rapidamente, sentindo-se secretamente aliviado por dentro.

Na verdade, o objetivo dele naquele dia era justamente ver a tia.

Contudo, se o pai não dissesse nada, ele não teria coragem de ir sozinho encontrar-se com ela.

"Mano, eu te levo para ver a mamãe." Laísa sugeriu animadamente.

Edvaldo sorriu e assentiu, seguindo-a.

Enquanto caminhavam, Laísa perguntou baixinho: "Mano, você não pode voltar mais vezes? Ou então se mudar para morar com a gente?"

"Não dá, irmão tem que trabalhar. Onde eu moro agora é perto do hospital. Mudar para cá seria longe demais, não seria prático para o trabalho. Mas prometo que, quando tiver tempo, vou vir te visitar com frequência. Só não sei quanto tempo vocês vão ficar por aqui desta vez." Edvaldo explicou pacientemente.

Laísa respondeu feliz: "Desta vez pretendemos ficar em Cidade Capital, não vamos mais embora."

"Não vão mais embora?" Edvaldo ficou surpreso.

Desde que ele se lembrava, o pai raramente ficava por muito tempo na Cidade Capital.

Passava a maior parte do ano fora, voltando apenas para os aniversários dos avós. Por que de repente decidiu voltar e ficar?

"Meu pai disse que eu vou para o ensino médio e que é melhor estudar na Cidade Capital. Assim, meus amigos serão daqui e, se eu ficar na Cidade Capital, será muito mais conveniente no futuro. Por isso, ele pediu transferência para cá." Laísa explicou.

Edvaldo deu um sorriso amargo. Ele pensou que o pai queria ficar porque os avós estavam ficando velhos e ele não queria mais viajar tanto. Ou talvez... quisesse ficar para reparar a relação entre eles.

Ele pensou demais, no coração do pai, ainda eram a tia e Laísa que importavam mais.

"Então, mano, agora você pode vir morar com a gente mais vezes." Laísa disse novamente, contente.