Casamento Impulsivo romance Capítulo 74

"Eu também posso ser a pessoa que testa o veneno para a Janete," disse Kelvin.

"Entendi, é por isso que não expus o Diretor Martins, mas sim, colaborei com ele na encenação. Sendo assim, vamos continuar com essa atuação! Vamos fazê-los pensar que o céu está caindo, para que depois possamos restaurar a calma," disse Nilo.

"Se vamos atuar, precisamos que mais pessoas saibam da peça. Assim, fica mais fácil continuar com a encenação."

Kelvin esboçou um sorriso e estendeu a mão.

Nilo hesitou por um momento, mas acabou aceitando.

Com o rosto fechado, esperou até saírem para, relutantemente, estender a mão a Kelvin e apertá-la.

Ambos tinham sentimentos complexos, mas por fora, mantinham-se serenos, caminhando de mãos dadas pela empresa.

O Presidente Oliveira acabara de chegar à empresa quando ouviu que o seu filho estava lá, e ainda por cima, junto ao Diretor Martins?

Correu para lá imediatamente se deparou com Nilo e Kelvin de mãos dadas, muito próximos.

Mas Lúcio, nessa idade, não tinha pensamentos tão complexos.

Ao ver essa cena, não suspeitou de nada, ele apenas pensou que eles tinham uma boa relação.

Ficou aliviado, pensando que seu filho finalmente estava fazendo boas conexões e começado a se aproximar do herdeiro.

"Isso aí, digno filho do Lúcio."

Até que Elvina o chamou para o escritório, com o rosto fechado, e disse: "Seu filho está namorando com o meu irmão, o que você acha disso?"

"Presidente Oliveira, Presidente Oliveira?"

No escritório de Elvina, logo se ouviu sua voz ansiosa chamando.

Em seguida, a ambulância chegou e levou Lúcio desmaiado.

"Parece que o Presidente Oliveira parece não estar muito bem. Você tem certeza de que quer continuar com isso?"

Kelvin já tinha usado várias toalhinhas umedecidas, limpando cuidadosamente os dedos.

"Para onde você está indo? Também quer ir ao hospital?" perguntou Elvina.

Kelvin respondeu: "Relaxa, eu definitivamente não vou ao hospital. Se o Presidente Oliveira me ver, pode acabar tendo um treco. Gosto muito do Arthur e não quero que isso nos afaste. Vou para outro lugar, você cuida das coisas na empresa. Dissemos que eu não me envolveria nos assuntos da empresa por um tempo, e ainda falta um pouco para isso mudar."

Elvina ficou furiosa, mas só pôde assistir enquanto ele saía.

Não tinha escolha, haviam combinado assim, três anos de liberdade.

Três anos para ele, depois dos quais teria de voltar à empresa e assumir os negócios da família.

E até que ele voltasse, eles não interfeririam em suas ações.

"Chefe, para onde vamos?"

Depois de entrar no carro, o motorista perguntou.

"Para a delegacia," respondeu o homem, friamente.