Casamento Impulsivo romance Capítulo 75

"Barbie, para de chorar. O Gerente Oliveira está cuidando disso pessoalmente, ele vai resolver tudo, pode confiar."

Janete consolava Bárbara no banheiro, passando-lhe lenços de papel enquanto tentava acalmá-la.

Bárbara, entre soluços, disse: "Como eu pude ser tão cega a ponto de me envolver com alguém tão sem vergonha, desonesto e desprezível?"

"Todo mundo tem seu momento de cegueira. O importante é que conseguimos enxergar a verdade a tempo. Imagina descobrir isso depois do casamento? Aí sim estaríamos ferradas," disse Janete.

Bárbara concordou.

No fundo, ela começou a valorizar ainda mais Kelvin.

Pelo menos no caráter, ele era infinitamente superior a Yago.

"Vamos sair daqui!"

Bárbara enxugou as lágrimas e disse a Janete.

Janete concordou, e as duas voltaram para o escritório.

Bárbara, com os olhos ainda vermelhos de chorar, pensou que seus colegas perguntariam o que aconteceu ao vê-la assim.

Mas, para sua surpresa, ninguém pareceu notar a sua condição.

Em vez disso, todos estavam agrupados, cochichando entre si, curiosos sobre algo.

"O que vocês estão cochichando aí?"

A curiosidade de Janete foi despertada, e ela se aproximou para perguntar.

Ao vê-la, Vilma suspirou aliviada e disse: "Nossa, levei maior susto. Pensei que fosse outra pessoa."

Janete ficou sem palavras

"Isso não é primeiro de abril, Vilma. Você está brincando, certo?"

"Eu não estou brincando," Vilma disse, séria. "Toda a matriz está comentando sobre isso. Se você não acredita, espera o Presidente Oliveira voltar e pergunta para ele mesmo. Nossa, o Gerente Oliveira é tão bonito e vem de uma família tão boa, é uma pena que ele goste de homens. Eu tenho uma sobrinha que acabou de se formar numa universidade de prestígio, estava até pensando em apresentar ela para ele."

"Bem, sua sobrinha não tem mais chance, mas se você tivesse um sobrinho, talvez ainda houvesse esperança," alguém brincou.

Vilma lançou um olhar fulminante: "Bobagem, mesmo com um sobrinho não haveria chance, quem iria querer competir com um herdeiro?"

"Barbie, me belisca, estou sonhando?"

Janete parecia ter levado um golpe, pálida, murmurou para Bárbara.

Bárbara disse: "Janete, você não está sonhando, é verdade. Eu também não esperava que o Gerente Oliveira fosse... Mas, enfim, essa é a vida pessoal do Gerente Oliveira, e nós devemos respeitar a escolha dele."