CASAMENTO PRIMEIRO,DEPOIS AMOR romance Capítulo 225

Gerente: "......"

Ele sentiu que o Sr. Adams estava em perigo com a sua esposa!

A Srta. Soares era astuta como uma raposa milenar, e ainda nutria a maior das malícias contra o Sr. Adams, se ela lograsse sucesso, ele prometera transmitir ao vivo por três dias fazendo parada de mãos e se alimentando de feijoada.

Renata já havia entrado no elevador e pressionado diretamente o botão do sétimo andar, sem resposta.

Ela pressionou várias vezes seguidas, mas ainda assim não houve resposta.

Renata soltou uma risada fria e pressionou todos os botões ao redor do 'sete', todos funcionavam normalmente, então só o sétimo andar estava bloqueado, quanto ao motivo, nem era preciso adivinhar.

O gerente, temendo que ela se ofendesse, apressou-se a dizer: "Não se zangue, Srta. Soares. O Sr. Adams está agora no primeiro andar, ele fez isso apenas..."

Devo dizer que uma pessoa capaz de gerenciar um clube tão grande realmente entende as mulheres; ele não desperdiçou palavras, informou imediatamente a localização de Eduardo, temendo não ter a chance de falar mais se a Srta. Soares concluísse que o Sr. Adams estava agora na cama da Srta. Silva.

"Não há mal-entendido, eu disse a ela quando coloquei a droga que tudo dependia de sua sorte, que Eduardo a protegesse assim, também é sua sorte."

Bloquear um andar era pouco, nem ficaria surpresa se fechassem o Jardim das Oliveiras inteiro.

Não houve mal-entendido? O mal-entendido era enorme!

O gerente, sem se importar se desagradaria a Renata, falou atropeladamente: "A Srta. Silva, depois de beber, agiu de forma indecorosa, e o Sr. Adams, temendo que ela pudesse dizer algo prejudicial a você em seu delírio, ordenou que o sétimo andar fosse esvaziado. Além disso, o Sr. Adams não fez nada, nem mesmo chamou um médico."

Porque Renata havia pressionado vários botões de andares diferentes, e com o constante fluxo de pessoas entrando, o elevador descia excepcionalmente devagar.

Ela ficou no canto mais interno do elevador, com música suave ao fundo. Já exausta, não conseguiu evitar bocejar várias vezes, e lágrimas fisiológicas se formaram em seus olhos, que ficaram vermelhos nas extremidades.

O elevador parou no primeiro andar.

Quando a porta se abriu, ela viu Eduardo esperando do lado de fora. Ao vê-la, ele franziu a testa e perguntou: "Foi intimidada?"

Renata: "??"

Antes que ela tivesse a chance de explicar, Eduardo voltou seu olhar para o gerente: "Não te disse para subir e tomar conta? Deixou que ela fosse intimidada a ponto de chorar?"

Gerente: "......"

Não fui eu, sou inocente, eu estava atento, eu até fiz a pobre moça chorar.

Vendo o olhar cada vez mais hostil do Sr. Adams, ele rapidamente tentou transferir a culpa: "A Srta. Soares queria ir ver a Srta. Silva, mas descobriu que o andar estava bloqueado, e provavelmente pensou que você estava protegendo a Srta. Silva, e ficou com ciúmes."

Por causa dessa frase, a expressão de Eduardo melhorou significativamente, e até sua atitude não era mais tão rígida como de costume: "Não estou tentando protegê-la, se você quer desabafar, existem muitas maneiras, não há necessidade de recorrer a essa abordagem suja."

"Mas eu acho que essa maneira é a que mais me alivia," Renata disse com um sorriso sarcástico, não havia nada melhor do que deixar a parte envolvida experimentar a armadilha que ela havia montado, "De qualquer forma, não importa, eu já disse que dependia da sorte dela, eu posso apostar e também posso perder."

Eduardo não teve a chance de continuar falando, pois foi interrompido por ela.

Renata desceu e o resultado já estava claro, afinal, os seguranças do Jardim das Oliveiras eram todos robustos, e as pessoas enviadas para inquirir eram todas um pouco intimidadoras na aparência, Janaina, Marisa, Karina eram todas pessoas comuns, mesmo que tivessem a coragem de drogar alguém, sua resiliência mental dificilmente seria tão sólida quanto a de um profissional.

No entanto, o que ela não esperava era que a arquiteta de tudo isso fosse Janaina.

Renata: "......"

Ela tinha certeza, o que aquele homem desprezível queria dizer não era sobre ela ter feito uso dele.

Eduardo a segurava e podia sentir claramente o corpo da mulher se tensionar rapidamente à menção de subir para dormir. Ele falou irritado: "Eu estou no quarto ao lado do seu."

Desta vez, ele levou Renata para a sua suíte exclusiva, onde tudo refletia a presença de Eduardo, até mesmo o cheiro dele estava nas cobertas. Deitada na cama, Renata sentia como se estivesse nos braços dele e, irritada, chutou as cobertas e virou-se de lado.

Mas não demorou muito até que puxasse as cobertas de volta sobre si.

Estava frio demais.

Antes de adormecer, ela pensava confusamente que havia trabalhado por um tempo na Família Adams e conhecia praticamente todos os empreendimentos, mas não sabia que o Jardim das Oliveiras também era de Eduardo.

Mas não era incomum que pessoas ricas tivessem um ou dois clubes; era conveniente para negócios e segurança, além de permitir o acesso a muitos segredos que não são compartilhados com estranhos. As pessoas falam mais quando estão bêbadas...

No dia seguinte, Renata foi acordada pelo som de batidas na porta. Pegou o celular com dificuldade e abriu os olhos pesadamente para ver as horas: eram pouco depois das sete da manhã.

Ela tinha dormido menos de quatro horas.

As batidas continuaram e Renata levantou-se para atender a porta, esperando encontrar Eduardo, mas para sua surpresa, era Alice.

Aparentemente a droga ainda não havia passado completamente, seu rosto continuava vermelho e ela havia trocado de roupa, provavelmente por uma de alguma pequena princesa, com uma sensualidade exagerada tanto na frente quanto atrás, e até a pose estava pronta. No entanto, ao ver que quem estava atrás da porta era Renata, seu rosto corado mudou instantaneamente, "Como assim é você!"