CASAMENTO PRIMEIRO,DEPOIS AMOR romance Capítulo 356

Renata voltou atrás e disse, "Você só tem uma chance, fale direito. Eu também descobri não pouca coisa ao longo dos anos, se você mentir para mim, considerando o que a Rita fez hoje, eu vou ter que fazer um exame de corpo de delito e garantir que vocês pai e filha se reúnam."

Ela não só falou, mas também lhe mostrou uma fotografia.

Tirada pelos espectadores do restaurante no momento em que Rita puxava o cabelo dela.

Na foto, Renata parecia frágil, digna de pena, indefesa, uma vítima de bullying miserável.

Diego: "…"

Por um lado, ele achava que Rita era estúpida por entregar provas nas mãos de outros, mas, por outro, sentia que ela tinha sido muito leve, olhando para essa postura arrogante, ela deveria ter sido severamente castigada.

"Alguém veio me procurar naquele ano, pedindo que eu convencesse sua mãe a restaurar um quadro. Na época, eu pensei que era uma questão trivial e concordei."

Ele pulou o processo intermediário, não mencionou que tinha sido enganado pela outra parte, nem que havia recebido um benefício de cinquenta milhões, e muito menos que, após Marta recusar, foi ele quem insistiu, implorou e usou de todos os meios para convencê-la a aceitar o trabalho.

Naquela época, ele pensou que era apenas um quadro pintado por um artista sem renome, uma obra feia, e alguém estava disposto a pagar tanto dinheiro por ela, um verdadeiro otário, que não deveria deixar de ser explorado.

Depois, Marta disse que estava recebendo ligações perturbadoras, avisando-a para não restaurar o quadro, e foi aí que ele sentiu que algo estava errado e começou a investigar.

"Esse quadro veio da Família Sousa, pintado pela falecida Velha Sra. Sousa pouco antes de morrer, e dado ao Velho Sr. Sousa. Depois, não sei como foi danificado. O casal viveu uma vida de amor,"

Olhando para os dez filhos que tiveram, era óbvio o quanto se amavam, "quando o quadro foi danificado, o velho senhor ficou devastado. Naquela época, ele já estava doente, e a próxima geração estava brigando pela herança como se fossem desenterrar os antepassados, quase chegando a espalhar as cinzas para cortar todos os laços. Essas pessoas queriam agradar o velho senhor, então levaram o quadro para ser restaurado, esperando que, consertando-o, ele lhes desse mais."

"Mas isso tinha que ser feito em segredo, senão, se outros tomassem o crédito, seria trabalho em vão. Depois que aquele homem avisou sua mãe, provavelmente ao ver que ela ainda estava restaurando o quadro, ele começou a ter intenções de matar."

Algumas dessas informações ele havia descoberto, outras eram suposições.

Se ele tivesse os meios para descobrir sobre a Família Sousa, ainda estaria preso e incapaz de sair?

"Há também aqueles que se tornaram tolos por assistir dramas de artes marciais, dizendo que o quadro era um mapa de um tesouro, e que a maior parte da riqueza da Família Sousa estava escondida lá."

Renata: "Na noite em que minha mãe morreu, onde você esteve nas duas ou três horas que faltam?"

Diego, com um lampejo de desconforto nos olhos, disse, "Eu já te disse várias vezes, fui à casa da sua avó, peguei trânsito no caminho, se você realmente não acredita, pode verificar as câmeras de segurança."

Depois de tantos anos, as câmeras já haviam sido substituídas várias vezes, como verificar? Ele tinha certeza disso, então agia com confiança.

"Sabe como encontrá-la?" Renata passou a ele o desenho que tinha feito lá fora, no qual estava a Sra. Nunes.

Diego deu uma olhada e disse, "Não sei."

"Então deixe pra lá, o motorista disse que sabe, vou perguntar a ele..."

"No dia 16 de junho, todo ano, ela vai ao cemitério da Serra Romã para visitar o túmulo da mãe dela. Detalhes, eu realmente não sei, isso é o que ela falava quando conversava com sua mãe."

Tendo perguntado tudo o que queria, Renata se levantou e foi embora.

Diego: "Eu disse tudo que sei, você prometeu me tirar daqui..."

Ele não terminou de falar, e Renata já tinha desaparecido.

Saindo da delegacia, ela viu imediatamente o carro de Eduardo estacionado à beira da estrada, o pôr do sol refletindo um brilho dourado ofuscante sobre ele.