CASAMENTO PRIMEIRO,DEPOIS AMOR romance Capítulo 460

Alex: "......"

Caramba.

De onde ele tirou uma esposa? Antes de 'desaparecer', ele era apenas um namorado de estágio, e provavelmente, quando a fachada do Alex fosse desmascarada, essa identidade também seria revogada, restando-lhe apenas ser o pai da criança, com direito a visitas limitadas.

Observando o semblante impassível de Renata, que ainda parecia querer manter uma distância formal, Alex sentiu como se uma enorme panela caísse do céu e aterrissasse diretamente em sua cabeça, impossível de ser sacudida.

"Eu não tenho esposa, nem noiva que necessite de produtos infantis."

Viviana, esticando a voz: "Isso realmente é uma coincidência, não é? Em meio a essa imensidão de pessoas, Renata vem comprar artigos para bebês, você também vem comprar artigos para bebês, sem noiva nem esposa. Será que não é para presentear a Renata?"

Alex sorriu com gentileza: "É uma grande coincidência mesmo. Ouvi dizer que a Srta. Viviana e o Advogado Miguel estão planejando se casar? Gostaria de saber se o humilde aqui terá a honra de receber um convite dos dois?"

Viviana: "??"

Desgraçado, cão que não ladra não morde, sempre tocando na ferida. Ele estava claramente a ameaçá-la, mas ainda assim mantinha uma aparência de respeitabilidade, hipocrisia. E de onde veio esse boato de que ela e Miguel iam se casar?

O vendedor já havia embalado o travesseiro que Renata queria, e não mudou seu semblante por ela ter escolhido algo barato, "Gostaria de dar uma olhada em outros itens? Nossa linha de roupas para gestantes é muito bonita e de excelente qualidade. Garantimos que não são produtos tóxicos de fabricantes sem certificação, e também temos roupas anti-radiação. Hoje em dia, com tanta exposição a computadores e eletrônicos, essas coisas podem ser prejudiciais para o bebê."

Renata, que não estava realmente grávida, recusou imediatamente: "Não, obrigada."

Alex: "Pode embrulhar tudo."

Ele rapidamente escolheu algumas peças de roupa e pegou algumas latas de leite para gestantes. Ele já havia comprado esses itens antes, e Vinicius, aquele sujeito frustrado, havia doado tudo. Mas, pelo menos, as doações foram feitas em nome de Renata, o que o fez se sentir um pouco menos irritado.

Depois que ele pagou apressadamente, Renata e Viviana já tinham saído da loja.

Viviana, segurando o travesseiro contra ela, disse: "Isso... não vai ser fácil de disfarçar. Se cair para fora enquanto você estiver andando... então toda a empresa saberá que você deu à luz um travesseiro..."

"Se for pequeno, ainda dá para disfarçar, mas e quando crescer? Você não vai poder enfiar um cobertor ali, e também, grávidas não ganham peso apenas na barriga, né? Se alguém tocar, vai perceber que está irregular..." Enquanto falava, ela franziu a testa: "Mas se até a barriga crescer aquela pessoa não voltar, você nem precisará continuar fingindo. Basta encontrar outro homem decente para engravidar, afinal, você não depende da Família Adams para viver."

Renata: "......"

"De que tipo você gosta? Eu posso começar a procurar para você. Você prefere músculos definidos com oito ou seis blocos? Um 'cachorrinho' jovem ou um tipo mais maduro e estável? Provavelmente maduro, né? Eles tendem a ser mais cuidadosos e não te deixam com dor no peito de tanto estresse..."

Alex, carregando um saco cheio de coisas, se aproximou e ouviu Viviana tentando persuadir Renata e até lançou um olhar provocador na direção dele.

Renata parecia considerar seriamente: "Os de oito blocos, acho. Parecem ter mais força e dão a impressão de serem bem protetores."

"......" Alex, por um momento, tocou sua própria barriga por cima do saco plástico. Ele só tinha seis blocos, e por ter se lesionado recentemente, não havia se exercitado muito e os músculos pareciam menos definidos. Ele não pôde evitar um comentário ácido: "Oito blocos é demais, não fica bom. Você está procurando um namorado, não um lutador. Seis blocos são mais estéticos."

Viviana não conseguiu se conter e revirou os olhos. Ele estava se elogiando de forma descarada, mesmo sem ter o físico que difamava, e isso não lhe causava nenhum constrangimento.

Ao entrarem no elevador, Alex apertou o botão para o subsolo. "Eu levo vocês para casa."

"Senhorita Soares, eu moro neste mesmo prédio, estamos indo para o mesmo caminho."

Renata: "......"

Ao entrarem no elevador, ela apertou o botão para o 35º andar e ele para o 34º.

Ela não conseguiu se conter, "Sr. Ribeiro, que coincidência, hein? Morar um em cima do outro, espero que o seu teto não seja o meu chão."

Alex não podia deixar de perceber o sarcasmo dela e se defendeu: "Você quer ver a escritura? Eu não estou mentindo."

Na verdade, não era tão perto, principalmente porque o apartamento abaixo do dela não estava à venda.

Mas se ele dissesse isso, Renata certamente pensaria que ele estava a seguindo.

Quando o elevador alcançou a metade do percurso, Alex começou a revistar os bolsos da roupa, passando por cada um deles e depois mexendo na sacola que tinha nas mãos.

O barulho do saco plástico soava enquanto ele procurava algo dentro.

Renata sentiu um calafrio, um pressentimento subindo.

No segundo seguinte, sua suspeita foi confirmada, e Alex olhou para ela com um rosto preocupado: "Senhorita Soares, eu perdi minhas chaves."