CASAMENTO PRIMEIRO,DEPOIS AMOR romance Capítulo 472

Renata não pôde deixar de expressar seu sentimento: "Você se preparou muito bem."

"Aquele moleque pensa que pode evitar a situação só não atendendo minhas ligações, hoje eu vou mostrar a ele por que as flores são tão vermelhas", disse Viviana enquanto massageava seu traseiro. "Aquela surra foi em vão, se eu soubesse teria mandado ele estudar Administração, meu deus grego, provavelmente até já teria filhos agora, só de pensar dói o coração, eu não me casarei com outro na vida."

Renata: "Ainda não, não só não teve filhos como também se divorciou, você ainda tem chance. Se você desse um pouco mais de atenção às notícias de entretenimento, eu acreditaria que você só se casaria com ele..."

"..."

Viviana já havia enviado uma mensagem para Valentim antes de chegar.

Valentim estava escondido atrás de uma árvore perto do portão da escola, esperando o segurança que sempre corria atrás dos alunos que tentavam pegar entregas de comida de forma furtiva, esperando usar sua presença para intimidar sua irmã. No entanto, ele não tinha muitas esperanças, mas pelo menos foi esperto o suficiente para chamar por reforços.

O problema é que o reforço talvez tenha chegado um pouco tarde demais, sua irmã estava prestes a entrar.

Ah, ah, ah...

Ela realmente entrou.

Valentim hesitou por dois segundos e, com o intuito de manter sua imagem de valentão na frente de seus colegas, decidiu arriscar. Apanhar lá fora era melhor do que ser humilhado na frente deles.

Ele respirou fundo, pronto para sair, quando seu celular tocou com o som de notificação do Whatsapp.

Com as mãos tremendo, ele abriu a mensagem—

Salvador: "Estou no portão da escola, onde você está?"

Valentim fez uma chamada de vídeo: "Cunhado, antes de perguntar onde estou, veja onde minha irmã está."

Ele se empolgou e falou alto demais, atraindo a atenção de Viviana que não estava longe.

Em um local público, mesmo estando furiosa, Viviana sabia como preservar a dignidade de seu irmão maldito e caminhou em direção à fonte do som. Ao ver a pessoa, ela rosnou entre dentes: "Valentim, venha aqui agora."

Valentim: "Cunhado, me ajude."

Viviana só viu que ele estava com o celular na mão, sem poder ver para quem ele estava ligando. Ela estreitou os olhos e perguntou: "Para quem você está chamando de cunhado?"

"Srta. Viviana."

Uma voz familiar veio do alto-falante e, ao mesmo tempo, de trás dela.

Viviana se virou e deparou-se com o rosto solene de Miguel.

"..."

Isso é realmente... um dia para os cachorros.

Ela forçou um sorriso sem graça e disse: "Advogado Miguel, que coincidência."

Miguel levantou levemente o queixo, indicando a direção de Valentim: "Não é coincidência, seu irmão me ligou pedindo ajuda."

O olhar de Viviana oscilava entre os dois, questionando-se quando eles haviam começado a conspirar às suas costas. E por que eles precisavam ligar para ele para ajudar em um assunto familiar? Ela olhou desconfiada para Miguel: "Por que ele de repente quer mudar de carreira? E ainda por cima para Direito, ele foi mal influenciado por você?"

Era a segunda vez que ela ouvia a expressão "má influência" naquele dia. Renata não pode evitar lembrar-se de Eduardo, que naquele dia estava ansioso para provar sua identidade para ela, e ela sorriu sem querer.

A cara-de-pau dele era tanta que nem balas poderiam penetrar.

Valentim continuou a falar sobre seus grandiosos ideais, mas Viviana não conseguia mais ouvir e interrompeu sem expressão: "Ele pegou seu caso porque eu o seduzi, até os botões da minha roupa íntima foram arrancados. Ah, e você Renata, seduziu aquele seu marido que não volta para casa há três anos. Então não fale mais sobre ideais nobres, pense mais em como agradecer a mim e à Renata."

Valentim: "…"

Renata: "…"

Miguel: "…"

De repente, o ambiente ficou em silêncio, sem um som.

Depois de um momento, a voz de Valentim soou como se estivesse matando um porco: "Miguel, seu desgraçado, você se aproveitou da minha irmã, eu vou te matar."

...

Renata presenciou uma grande revelação e recusou o convite de Viviana para jantar juntas, cheia de novidades. Quando voltou ao apartamento, viu Eduardo parado na porta como se fosse uma estátua esperando pela esposa. O homem ainda estava com a mesma roupa do meio-dia, e suas feições sob a sombra pareciam particularmente profundas.

Ele a olhou como um Golden Retriever que foi deixado para fora pela dona.

Renata arqueou as sobrancelhas, com um sorriso satisfeito nos lábios: "Sr. Ribeiro veio me visitar, o que deseja?"

Eduardo: "Provar que eu sou o Eduardo."

"..." Renata ficou em silêncio por alguns segundos, desviou o olhar do rosto dele para as pernas, engoliu em seco e falou com uma voz rouca: "Você pretende tirar as calças para me mostrar?"