CASAMENTO PRIMEIRO,DEPOIS AMOR romance Capítulo 495

A tela exibia apenas uma frase: Renata, vamos recuperar a criança, tudo bem?

"Tram-tram."

O bater na porta despertou Renata, que apressadamente colocou seu celular de lado, calçou as pantufas e foi atender, passando a mão pelo rosto ardente enquanto caminhava.

Do lado de fora, estava Eduardo, que havia retornado.

Ela abriu a porta e olhou para ele com um sorriso irônico: "Você não tinha ido embora?"

"Se eu não tivesse ido, como teria levado Vinicius e sua cara de pau?" Eduardo falou isso com um ar de satisfação, entrou, fechou a porta e imediatamente abraçou Renata.

Ela não se mexeu, deixando-se abraçar, "Neste tempo, Vinicius foi muito útil para a Família Adams, não fique sempre pegando no pé dele quando se encontram."

"Em outras situações, ele é um irmão, mas na sua frente, ele é um rival amoroso. Devo cumprimentá-lo com um chá e não confrontá-lo?"

Neste ponto, tanto ele quanto Vinicius eram claros, por isso naquela vez no mirante, Vinicius não acompanhou Rafael para levar Renata ao hospital, mas subiu para salvá-lo com Alfonso.

A suave fragrância dela em seus braços era tentadora, e ele não podia resistir ao desejo crescente de se aproximar. Seus lábios tocaram a testa de Renata, deslizando para o canto de seus lábios, "Renata, não importa se a criança é falsa, vamos fazer uma de verdade esta noite..."

Ele se inclinou em seu ouvido, sua voz rouca e sua respiração desordenada, repleta de um desejo palpável: "Tudo bem?"

Diferente de sua reação ao ver a mensagem, a voz preguiçosa do homem estava em seu ouvido, sensual e desleixada, e um formigamento emergiu onde sua respiração tocava, se espalhando por toda a pele até os pés.

Renata amoleceu, e por sorte, Eduardo a segurava pela cintura, evitando que ela caísse desajeitadamente.

Ela virou a cabeça, amassando o impecável casaco dele com a mão, sua mente estava confusa, mas ainda mantinha um pouco de sanidade: "Você não tem medo de ser descoberto por Mário com essas visitas frequentes?"

"Ele está ocupado demais com seus próprios problemas para me vigiar."

Para sabotar o novo projeto da Família Adams, ele havia montado uma armadilha, e Alfonso tinha revertido o jogo contra Mário, que agora estava ocupado tentando sair limpo da situação, sem tempo para se preocupar com ele.

Por isso Eduardo tinha se tornado tão desinibido de repente, não só aparecendo abertamente em sua porta, mas também voltando depois de ter ido embora.

O homem beijava delicadamente seu rosto, descendo pelo pescoço e parando na sensual clavícula dela.

Renata usava um par de chinelos de pelúcia e Eduardo, mantendo-se inclinado por tanto tempo, começou a sentir-se cansado. Decidido, ele a abraçou com força, pensando em levantá-la e colocá-la no armário de sapatos do hall de entrada, "Li na internet que algumas posições são mais propícias para engravidar, vamos tentar todas elas esta noite..."

Ele sussurrou algo em seu ouvido.

De repente, Renata ficou furiosa como um gato assustado, encarando-o com raiva: "Eduardo, você só consegue pensar nisso, como se fosse um pervertido? Você acha que é tão fácil engravidar?"

"Se não der certo de uma vez, tentaremos mais vezes até conseguir..."

Renata o interrompeu: "Cala a boca."

Com a situação atual, ela não tinha cabeça para pensar em engravidar e ter filhos.

Gravidez é um processo árduo, e ele não queria que Renata sofresse sozinha em silêncio. Mesmo que pudessem se mudar para a antiga residência da Família Adams, onde Morticia Adams e babás estariam disponíveis, até mesmo uma doula poderia ser contratada, mas nada disso substituiria o papel de um marido.

Ainda não completamente recuperado, Eduardo soltou-a: “Vou tomar um banho; você dorme primeiro.”

Ele caminhava em direção ao banheiro enquanto retirava o celular do bolso, desbloqueava a tela e abria o aplicativo de compras.

A porta do banheiro se fechou e logo o som da água corrente foi ouvido. Renata saltou do armário de sapatos; Eduardo pediu para ela dormir, mas como poderia em tais condições, sentindo-se desconfortável e pegajosa? Ele provavelmente estava se sentindo pior do que ela.

Nessa fria temperatura, ela só ouvia o som da água, sem o barulho do aquecedor de água.

Dentro do banheiro, a água fria caía sobre Eduardo, que se tensionou instantaneamente. O frio levava o calor de seu corpo, e a reação em seu íntimo foi forçosamente suprimida. Gotas de água caíam sobre seus longos cílios, rolando por seu rosto anguloso e bem-definido.

Ele levantou um pouco a cabeça, e a água fria atingiu seu pescoço tenso, desenhando uma linha sensual e elegante que era claramente visível sob a luz.

"Clique."

A porta de vidro do banheiro, que estava firmemente fechada, emitiu um som sutil. Ele se endireitou bruscamente, virando-se com cautela, um reflexo condicionado adquirido nos últimos meses em situações perigosas.

A porta, que estava fechada, agora estava entreaberta e sendo lentamente empurrada.

(Hoje o progresso foi lento, só consegui escrever um capítulo, os outros dois eu completarei amanhã.)