CASAMENTO PRIMEIRO,DEPOIS AMOR romance Capítulo 512

Na porta do hospital, havia um restaurante que funcionava vinte e quatro horas. Renata, apesar de estar bem agasalhada, tinha as mãos expostas ao frio, que pareciam blocos de gelo. Ela pediu uma porção de pastéis, e perguntou a Eduardo: "O que você vai querer?"

Eduardo, que estava respondendo uma mensagem no WhatsApp, disse: "O mesmo que você."

Então, Renata também pediu uma porção de pastéis para ele: "Alfonso não vai misturar as emoções com o trabalho, vai? O projeto da Família Adams ainda não foi concluído. Se ele abandonar agora, vai ser um grande problema, não é?"

"Não sei."

Eduardo não queria mencionar Alfonso e sua esposa perto de Renata, temendo que ela se interessasse e pedisse para conhecer Bruna.

Na verdade, ele estava respondendo a uma mensagem de Lorena Costa.

Eduardo: "Fique de olho em Rafael, não deixe ele ter um momento de paz até ele voltar para o quartel."

Lorena: "Você foi sequestrado? Se sim, envie um 95."

Eduardo: "Essa é uma das condições para eu te ajudar a recuperar a empresa."

Lorena quase jogou o celular no chão de raiva, mas agora ela estava sem dinheiro, vivendo de seu trabalho manual e não podia se dar ao luxo de gastar como antes. Ela resmungou com raiva: "Ele é um homem forte, como eu poderia controlar para onde ele vai? Mesmo que ele volte, ele não mora aqui. Como você espera que eu faça isso? Usando minhas pernas?"

Ela decidiu não digitar essa mensagem longa e enviou como um áudio.

Eduardo deu uma olhada para Renata e diminuiu o volume do celular, convertendo o áudio em texto.

Felizmente, o mandarim de Lorena era claro, e a transcrição foi precisa.

A indignação de Eduardo com ela era imutável: "Como quiser."

Lorena ficou ainda mais furiosa com essa indiferença, pensando em como Eduardo era insensível. Ela estava vivendo tranquilamente sua vida quando ele apareceu, prometendo ajudá-la a recuperar sua empresa, e agora ele a colocava nessa situação ridícula de perseguir um homem, como se fosse uma condição.

Ela se sentia usada, especialmente porque desde que ela se mudou para lá, Rafael havia se mudado, e ela nem sequer conseguia ver ele, quanto mais persegui-lo.

Enquanto Lorena estava perdida em seus pensamentos, ouviu batidas ritmadas na porta.

Esse apartamento, se fosse alugado, seria uma coisa, mas era comprado e estava no nome dele. Ter uma mulher vivendo aqui poderia dar uma má impressão.

Ele voltou para frente do sofá, tirando do bolso duas pilhas de dinheiro: "Pegue esse dinheiro para você usar, vou te ajudar a alugar um apartamento, você pode morar quanto tempo quiser, mas tem que sair daqui."

Lorena inclinou a cabeça, sorrindo de maneira conciliadora: "Isso poderia ser alugado em seu nome?"

Rafael: "Qual seria a diferença disso para você morar aqui comigo? Escolha outra condição."

Seu cenho franzido tinha um quê de severidade.

"Está bem."

Lorena se inclinou para frente, chegando mais perto dele, e sussurrou algo. A expressão de Rafael mudou instantaneamente, elevando o tom de voz: "Lorena, você é uma moça."

(Por conta do ponto de corte, esses dois capítulos são um pouco curtos, mas o capítulo de amanhã será maior.)