CASAMENTO PRIMEIRO,DEPOIS AMOR romance Capítulo 584

Renata esperou por um bom tempo, mas não ouviu Eduardo falar. Quando estava prestes a perguntar, o homem se aproximou, seus lábios roçaram seu rosto, e sua voz rouca soou ao lado de seu ouvido, "Me acalme."

"??"

"Você vai dar um presente para Vinicius, e eu não estou feliz, então você precisa me acalmar."

"..." Esse homem está ficando cada vez mais infantil, até nisso ele fica chateado.

Renata se levantou na ponta dos pés, deu-lhe um rápido beijo nos lábios, "Isso está bom agora?"

Eduardo apertou os lábios, insatisfeito, disse "Como assim? Isso é acalmar alguém? Deixe-me te ensinar como se faz."

Ele segurou seu rosto, inclinou-se para beijá-la, não como Renata, que havia dado um beijo leve como se tocasse a superfície da água, mas um beijo profundo, com as línguas entrelaçadas, cheio de desejo.

Sob a luz amarelada, os olhos do homem brilhavam em névoa, o sexy pomo de adão se movia para cima e para baixo, Eduardo pressionou Renata contra o sofá, beijando-a profundamente.

O aquecedor estava ligado na sala, a temperatura estava bastante agradável, e mesmo vestindo apenas uma camiseta fina, não sentiam frio.

A menstruação de Renata havia terminado ontem, talvez por terem se abstido por um tempo, Eduardo estava particularmente fervoroso.

O suor quase encharcou os fios de cabelo soltos em sua testa, Renata tentou agarrar o sofá abaixo dela, mas, diferente dos lençóis, por mais que tentasse, só conseguiu deixar marcas brancas na superfície.

"Eduardo..." Sua voz suave foi interrompida pelo ritmo de suas ações, suas unhas deixaram marcas vermelhas visíveis em suas costas.

"Hmm," ele franziu a testa ao ouvir Renata chamá-lo, baixou a cabeça e beijou seus lábios, "O que foi?"

A respiração ofegante estava rouca e descompassada.

Não sabia se era apenas uma impressão de Renata, mas ela sentia que Eduardo parecia desconfortável, seu silêncio, as sobrancelhas cerradas, os lábios apertados, e as veias salientes em seu pescoço, tudo indicava isso.

Mas ela rapidamente perdeu a capacidade de pensar em qualquer outra coisa, sua mente estava embaçada, tudo que conseguia perceber era o contorno proeminente da clavícula dele e seu peitoral musculoso.

Após terminarem, Renata olhou para a luz quente acima de sua cabeça, ainda imersa no rescaldo de seu desejo, incapaz de se recompor. Ela se deitou de lado, inalando o cheiro dele em sua respiração.

Ela estava muito cansada, fechou os olhos sem querer se mover, sua pele ainda ruborizada, seu cabelo preto longo espalhado sobre ela, parcialmente cobrindo seu corpo.

Renata ouviu um som suave atrás dela, mas não se importou. No segundo seguinte, um casaco grande e quente foi colocado sobre ela.

As mãos de Eduardo acariciaram seu rosto corado, seus olhos carregavam uma preguiça e satisfação pós-ato, "Você consegue andar? Eu posso te carregar para tomar um banho."

Renata fechou os olhos, "Não precisa, vou deitar aqui mais um pouco e depois vou sozinha."

Se deixasse Eduardo carregá-la, ele certamente encontraria desculpas para ficar e ajudá-la a tomar banho. Uma vez já havia sido o suficiente para deixá-la exausta, e ela tinha que trabalhar no dia seguinte, não queria que seus colegas perguntassem por que estava andando de maneira tão estranha.

Eduardo tirou a roupa, podendo mudar instantaneamente de um cavalheiro para um predador selvagem.

As mãos do homem cobriram a parte inferior de suas costas, massageando-a suavemente para relaxar, "Só vou te carregar, prometo que não farei mais nada."

Renata sabia que não podia acreditar nele, mas realmente não conseguia se mover naquele momento. Ela hesitou, depois estendeu a mão e passou pelo pescoço dele, "Apenas me coloque na banheira, tenho que trabalhar amanhã, não posso ficar muito cansada."

As pessoas no círculo estavam todas de olho naquela coroa, os restauradores estrangeiros sempre olhavam para eles com desdém, aguardando ansiosamente por um fracasso em sua restauração, prontos para oferecer um preço alto por sua intervenção. Enquanto isso, os do lado de dentro torciam por seu sucesso, ansiosos para provar que os críticos estavam errados.

Tanto nacional quanto internacionalmente, a tensão estava no limite, e a pressão caía sobre esses restauradores.

Doutor Samuel estava tão ansioso que seus lábios chegaram a formar bolhas. A cada telefonema, ele quase desejava poder simplesmente jogar o celular contra a parede.

Sob essa pressão, todos desejavam dar o melhor de si, sem ousar cometer um único erro. Isso não representava apenas o indivíduo, mas a nação como um todo.