Resumo de Capítulo 29 – Uma virada em Ceo Vadia nas alturas de Ana Elói
Capítulo 29 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Ceo Vadia nas alturas, escrito por Ana Elói. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Passei umas três horas fora. Martin me deu algumas instruções de como devo me comportar e me explicou um pouco como funciona a empresa. Eu não entendi nada e ele sabia disso. Então ficou decidido que ele ia falar e eu daria a palavra final. Claro que vamos combinar essa palavra final bem antes de qualquer reunião. E também decidimos não contar para Matthew.
- Aonde você estava? - Matthew perguntou assim que passo pela porta.
Eu tiro meus salto e deixo no canto da porta.
- Bem longe para você poder conversar com a sua mãe.
- Ela queria que você estivesse presente…
- Eu sei disso. - Eu vou para cozinha e Matthew me segue. - É por isso que eu estava bem longe.
Abro a geladeira e pego a água. Eu vou atrás de um copo.
- Aria! - Olho para ele e bebo minha água. - Eu estou surtando dentro dessa casa. Anna não me deixa entrar no escritório. Ela e a Clara controlam o tempo que fico no celular. Manda elas pararem! Eu não tenho mais voz nesta casa.
E nem na sua empresa.
- Até você melhorar as coisas vão ser assim. - Deixo meu copo de lado e vou até ele. - Mas pensa que é incentivo…
- Aria…
Passo a mão em seu rosto.
- Estou no comando agora, Matthew Dawson. - Vou descendo minha mão. - E se você for bonzinho. Eu posso ser sua enfermeira hoje a noite. - Eu paro minha mão no cós da sua calça de moletom.
Ele olha para minha mão em sua calça e volta a olhar para mim.
- Com direito a fantasia?
Não escondo minha surpresa.
- Eu não sabia que você curtia essas coisas.
Matthew pega em minha mão que até então estava em sua calça e leva até a boca dando um beijo. Acabei sorrindo para ele. Eu realmente fiquei surpresa que ele goste de usar fantasias na hora do sexo.
- Não é necessário, as coisas ficam melhores sem roupa mesmo. - Ele dá outro beijo. - Mas imaginei uma imagem tão perfeita.
Fico com vergonha e evito olhar para ele. Puxo minha mão de volta e seguro meu outro braço atrás da costas, sem chances dele pegar na minha mão de novo. Mas não evitaria se ele fizesse.
- Como foi a conversa com a sua mãe? - Eu mudo de assunto.
Matthew passou a mão pelo cabelo e suspirou.
- Não foi nada fácil. - Ele pegou uma maçã na fruteira. - Mas eu consegui. Fechei em quinhentas pessoas.
- Mas…
Ele ergue as mãos no ar.
- Foi tudo que consegui. - Matthew dá uma mordida na maça. - E suas coisas já estão no meu quarto.
Matthew sai da cozinha sem me dar chances de discutir. Olicia tem me ajudado e muito com o casamento e deixado eu escolher, como ela diz é o meu casamento, mas quando se trata dos convidados. Ai as coisas mudam. Antes eram mil o mínimo para ela. Então quinhentas pessoas está de bom tamanho. Metade! Ainda é muita gente. Eu não faço ideia de quem sejam. Se eu conhecer dez pessoas no meu casamento será muita.
Eu nunca parei para imaginar o meu casamento. Para falar a verdade eu nunca achei que me casaria um dia. Matthew tem sido meu primeiro relacionamento ‘sério’. A maioria dos homens na minha cidade me via como uma nada, outros ficavam comigo, mas nada sério e muito menos exposto para alguém.
Depois que aquele homem me prendeu na garagem a fim de fazer coisas contra minha vontade. As pessoas não acreditaram em mim. Para elas foi eu que provoquei e agora queria fazer drama. Eu odeio aquela cidade.
Pego meu celular para olhar minha conta bancária. Eu tenho mandado dinheiro para minha mãe e hoje pagaria a dívida do meu pai. Esse seria o último mês que faria tal coisa e cortarei todo o vínculo com eles. Ligo para a Isis, ela entrou em contato para ver o atual valor da dívida.
- Está tudo pago.
- Como assim? - Fico confusa.
Meus pais não tem duzentos mil e eu não mandei tanto dinheiro assim.
- Eu entrei em contato e a casa de jogos me disse que a dívida foi paga.
Mordo o lábio pensativa. Quem? Reviro os olhos e me despeço da Isis. Não é preciso pensar muito para saber quem foi. Saio da cozinha a procura do Matthew. Me encontro com ele em seu quarto. Matthew está na varanda olhando a paisagem.
- Por que não me contou?
- Sobre? - Matthew não se virou para responder.
- Que pagou a dívida do meu pai.
Dessa vez Matthew se vira, ele me olhar por um tempo e dá de ombros.
- Eu sabia que faria isso, apenas adiantei o processo.
- Então desconta os duzentos mil do próximo mês…
Matthew sorriu negando com a cabeça e voltou a olhar a paisagem. Vamos mesmo ter que discutir sobre isso? Suspirei. Ele não tinha que ter feito isso. São meus pais. Matthew não tem que gastar seu dinheiro com eles.
- Matthew…
- Eu não vou fazer isso, Aria. - Ele apoiou os braços no corrimão. - Não é um dinheiro que vai me fazer falta. Eu quis pagar e eu paguei antes mesmo de você assinar aquele contrato.
- Por que?
Por que ele faria isso? Por que gastar seu dinheiro sem ter a certeza que eu assinaria o contrato? Matthew podia muito bem ter usado a dívida do meu pai para me fazer assinar o contrato.
- Caso não assinasse eu queria pelo menos te dar um alívio.
- Vai pedir para o Ian dar um beijo para sarar. - Diz debochado.
- Ele está muito longe… - Matthew para no meio do quarto e me olha. Calo minha boca.
Não ouso falar nada, ele começa a vir na minha direção. Eu vejo minha vida passar diante dos meus olhos. O olhar dele me faz arrepiar ao mesmo tempo que acho ele mais lindo ainda. Um amor e ódio por esse homem.
- Matthew, eu estou brincando. - Começo a dar passos para trás.
Não tem para onde correr. Com dois passos esbarro no corrimão. Levo minhas mãos para frente do corpo pedindo para Matthew parar. Ele vinha em minha direção com os olhos cerrados e os lábios em uma linha fina. Matthew inclinou o corpo para frente e colocou as mãos a cada lado do meu corpo segurando o corrimão.
Não tem como fugir.
- Se você tem amor a sua vida, Aria. - Seu rosto bem perto do meu. - Você vai pensar melhor sobre essas suas provocações.
Eu sei que se eu rir ou ameaçar a sorrir, eu vou entrar em um caminho sem volta.
- Não tenho culpa. - A minha vontade de rir é tão grande. - Ian apareceu na minha vida antes de você.
- Ian vai ficar sem a cabeça se você continuar me provocando.
- A de cima ou a de baixo? – Matthew praticamente rosna para mim. – Ciúmes? – Provoquei.
Não espero sua resposta e beijo ele. Matthew retribui o beijo. Seguro seu rosto em minhas mãos aproveitando cada segundo desse beijo e explorando novamente cada detalhe da sua boca. Matthew continua com as mãos no corrimão da varanda. Mais um pouco desse beijo e sabemos onde vamos parar, mas não me afasto. Eu continuo ali. Deixando ele explorar minha boca enquanto eu faço o mesmo.
- Você vai me deixar louco. - Matthew fala entre uma mordida no meu lábio e volta a me beijar.
Dessa vez ele endireita o corpo ainda me beijando. Matthew dá impulso para que eu suba em seu colo e assim eu fiz. Adentro meus dedos em seu cabelo puxando de leve. Ele desliza sua mão para o cós da minha calça.
- Matthew, não. - Com a voz fraca peço.
Ele quer fazer aqui na varanda? Sem chance! Está de dia e alguém pode filmar a gente. Talvez já estejam fazendo isso.
- Sem provocações sobre o Ian? - Matthew beija meu pescoço. - Hum… Está tão bom aqui.
Ele sabe que mesmo falando para parar eu não vou impedir ele de continuar. Desgraçado!
- Tá bom!
Matthew em um movimento rápido me coloca no chão com um sorriso desgraçado nos lábios. Aquele maldito sorriso vitorioso mostrando que novamente ele conseguiu o que queria. Me seguro no corrimão em busca de equilíbrio e folego. Ele coloca a mão na minha cintura.
- Está tudo bem aí? - Ele finge estar preocupado.
Filho da mãe! Vou descendo meu olhar parando no seu amigo. Ele está duro.
- Fique sabendo que não vou continuar isso lá dentro. - Aponto para sua parte baixa e saio andando.
- Aria! Vem aqui.
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