Ciclo de Rancor romance Capítulo 119

Leia Ciclo de Rancor Capítulo 119 – Não vou deixar você ir HOJE

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Novela Ciclo de Rancor Capítulo 119 – Não vou deixar você ir
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Sam ficou desapontado, quando perguntou:

― A senhora não gostou? ―

― Não é isso... ― Deirdre esfregou a cabeça do cachorrinho, que se aproximou dela afetuosamente, para lamber seus dedos ― É que eu não posso ver, então será muito difícil cuidar dele. Além disso, moro na casa de outra pessoa. Como posso manter um animal de estimação, sem a permissão de Brendan? ―

― Então, é com isso que a senhora está preocupada? ― Sam não pôde deixar de rir. ― Não se preocupe. Eu cuidarei das necessidades diárias do filhote. Quanto ao Senhor Brighthall, vou informá-lo, assim que ele se acalmar. É apenas um animal de estimação. Ele não vai se importar. ―

― Por favor, Sam... Não... ―

― Não recuse mais. Na verdade, não posso mais devolver o cachorrinho porque a cachorra da vizinha morreu depois de dar à luz. O vizinho se afastou do cachorrinho com receio de sentir falta da cachorra velha. No entanto, não estou em casa a maior parte do tempo. Se você não quiser, realmente não sei mais o que fazer com ele. ―

Deirdre ficou emocionada. Ela podia ouvir o choro do filhote e, como ele estava mamando na ponta do dedo, sentiu pena de imaginar o bichinho largado à própria sorte.

― Então você não tem família, hein pequenino? ― Ela abraçou o cachorrinho. Ele era tão pequenininho que se aconchegou quase inteiro na mão de Deirdre, sem timidez nenhuma.

‘Nós somos quase iguais. Eu tenho uma mãe, mas não posso mais vê-la.’

― Tudo bem, então... você venceu... ― Deirdre amou tanto o cachorrinho que não quis mais se separar dele. Ela assumiu uma expressão gentil pela primeira vez ― Eu vou cuidar dele. ―

Sam ficou atordoado com a expressão feliz de Deirdre. Ele acenou com a cabeça, depois de um longo tempo, e disse:

― Vou comprar um pouco de leite para o cachorro, então. ―

― Certo. ―

Sam saiu com pressa e Deirdre, cuidadosamente, colocou um pano na caixa, para deixar mais confortável para o animal.

― Você ainda não tem um nome, certo? ― Ela falou baixinho ― Você será chamado de... Bliss. Espero que sejamos felizes... ― Era um nome simples, mas o simples ato de poder nomear uma criatura, pareceu importante.

O som do motor de um carro foi ouvido vindo do pátio. Deirdre fechou a caixa e foi até a porta, presumindo que Sam estava de volta. Ela disse ao som de passos:

― Você pegou tudo? ―

― Pegar tudo o quê? ―

O sorriso de Deirdre desapareceu, abruptamente. O tom frio e impaciente do homem causou um calafrio em sua espinha e até a alegria de receber Bliss desapareceu completamente.

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