Os olhos de Brendan se estreitaram e ele ficou com uma expressão muito perigosa no rosto.
‘Ela já está começando a guardar novos segredos, depois de ser deixada sozinha na mansão, por apenas alguns dias.’
― Deirdre, vou contar até três. Não evoque minha raiva. ―
Ela mordeu o lábio inferior, com força.
― Três... dois... ―
― É Bliss! ―
― Bliss!? ―
Deirdre percebeu que havia gritado o nome do cachorrinho. Então, ela abriu a caixa, completamente apavorada, e revelou a cabecinha peluda e chorona do filhote. O cachorrinho se aproximou de Deirdre, para cheirá-la.
― É ele. ―
Brendan recuou, enojado. Ele era alérgico a cães:
― Por que você trouxe isso aqui? Livre-se disso, imediatamente. ―
Deirdre mordeu o lábio inferior e não tentou refutar. Em vez disso, envolveu a caixa com os braços, para protegê-la.
Brendan zombou:
― O que você está fazendo, Deirdre? Você considera isso como sua casa? Você é apenas um cachorro para mim, mas ainda assim, está tentando manter um animal de estimação? ―
A observação foi tão dura que os olhos de Deirdre ficaram vermelhos de lágrimas, enquanto tentava explicar:
― É só um filhote e sua mãe está morta. Ele ainda é muito novo e vai morrer sem que alguém cuide dele... Só vou ficar com ele até ficar um pouco mais velho, depois mando embora. Pode ser? ―
Brendan não estava planejando deixar Deirdre ficar com o cachorro, mas sua expressão mudou drasticamente quando ouviu Deirdre mencionar que sua mãe estava morta. Esse argumento o atingiu e o homem não conseguiu expressar sua desaprovação.
O cachorrinho abriu os olhos e se esfregou no braço de Deirdre. Então, Brendan sorriu, sarcástico.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...