Ciclo de Rancor romance Capítulo 1282

Resumo de Capítulo 1282 – Expie seu pecado: Ciclo de Rancor

Resumo do capítulo Capítulo 1282 – Expie seu pecado do livro Ciclo de Rancor de Luísa

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 1282 – Expie seu pecado, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Ciclo de Rancor. Com a escrita envolvente de Luísa, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Deirdre abriu os olhos, se esforçando o máximo que conseguia para impedir que lágrimas escapassem, expondo toda sua vulnerabilidade. Afinal, Brendan deveria saber que estar na prisão tinha sido o maior trauma da vida da jovem e que ela quase esgotou todas as forças tentando superar os acontecimentos dolorosos daquele período. No entanto, o magnata usava aquilo como uma ferramenta para caluniá-la e machucá-la.

― Eu não acredito nisso, Brendan. ― Ela se afastou do magnata, andando com dificuldade, enquanto segurava a barriga e sentia as pernas ficando moles como gelatina. ― Eu não acredito que você possa ser tão impiedoso a ponto de falar o que quer, sem pensar no quanto isso pode me ferir... Diga de novo, repita tudo o que disse se tiver coragem! ―

Brendan avançou um passo, sem desviar o olhar dela e, por alguma razão desconhecida, o olhar inflexível de Deirdre desencadeou nele um sentimento acolhedor, capaz de escapar de todo a casca dura de insensibilidade em que ele havia se enfiado. Por isso, tentando apagar essa sensação, o magnata pensou em acusar a jovem, mais uma vez, entretanto, não o fez.

Em sua cabeça, justificou dizendo para si mesmo que se ele a ferisse com tudo o que tinha, ela não sofreria o tanto quanto deveria, por ter matado sua mãe. Foi com esse pensamento, que ele se aproximou de Deirdre como se fosse um felino selvagem.

― Eu poderia repetir se eu quisesse, mas por que faria isso? Você sabe que tudo o que eu disse é verdade, não é? Ou você discorda de alguma coisa? Se eu disse algo injusto, que tal me esclarecer onde eu errei? Mas, o fato é que você é desprezível e que você merece morrer. Minha mãe te tratou tão bem, mas você conspirou com Ophelia e a matou cruelmente! ―

Nesse ponto, a frieza uma fúria rompeu a frieza dos olhos de Brendan, fulgurando, como se ele estivesse prestes a matar alguém. A expressão que tentava se manter neutra, também se alargou em um sorriso cruel e insano.

— Nem se eu te matasse dez vezes eu me sentiria satisfeito depois do que você fez. Cheguei a cogitar levar você a julgamento e deixar que apodrecesse na prisão, mas você sabe por que não fiz isso? ―

Os olhos escuros voltaram a se tornar frios e ele se inclinou, fazendo em direção ao rosto de Deirdre, fazendo com que o corpo da jovem estremecesse.

― Eu quero fazer você expiar seu crime do meu jeito. ―

Deirdre sustentou o olhar do magnata, mas não conseguiu mais se afastar, pois estava encostada em uma parede repleta de gavetas de metal. Mesmo com a vista embaçada, podia ver que o rosto de Brendan tinha se convertido em uma máscara monstruosa. Algo que não era desse mundo.

Brendan se afastou um passo, dizendo.

Deirdre tinha sido injustamente caluniada e era punida. Mesmo assim, não pôde deixar de questionar se Brendan era realmente capaz de tanta crueldade. Mesmo que ela realmente tivesse matado Madame Brighthall, aquele tratamento era desumano. Será que o ódio o cegou a ponto de seu amor por ela ter desaparecido completamente? Quanto mais Deirdre pensava nisso, pior ela se sentia e seu coração se contraía de dor.

Ao olhar para a maca diante dela, Deirdre não sentiu um pingo de medo, mas sim uma profunda sensação de decepção.

Inicialmente, ela suportou o desconforto de se ajoelhar, graças as calças grossas que vestia. No entanto, o frio gelado que emanava do chão gradualmente penetrou em seu corpo como trepadeiras rastejantes, envolvendo-a completamente.

Suas rótulas ficaram frias e doloridas, causando tremores involuntários.

Com o peso adicional da gravidez, seu corpo se enrolou em resposta à crescente dor nas costas.

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