Ciclo de Rancor romance Capítulo 296

Resumo de Capítulo 296 – Não tem ninguém lá dentro: Ciclo de Rancor

Resumo de Capítulo 296 – Não tem ninguém lá dentro – Uma virada em Ciclo de Rancor de Luísa

Capítulo 296 – Não tem ninguém lá dentro mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Ciclo de Rancor, escrito por Luísa. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Brendan acordou com dor de garganta e o corpo pesado como chumbo. Choques de frio e calor percorreram suas veias, alertando-o sobre a possibilidade de estar com febre. A última vez que ele tinha ficado doente assim foi cerca de um ano atrás, e Brendan tinha uma vaga ideia de onde estava o kit de remédios.

Deirdre o colocou no armário perto da cabeceira.

Ele tossiu e abriu a porta do armário e cada frasco de remédio tinha um post-it com rabiscos sobre a dosagem e a data de validade. Era exatamente quem Deirdre era, sempre foi muito meticulosa com tudo o que empreendia.

Revoltado com a lembrança, Brendan rasgou o bilhete e sentiu como se seu coração tivesse sido rasgado junto.

Alguns dias se passaram, sem nenhum sinal de que sua doença melhorava e ainda assim, Brendan foi trabalhar, lutando contra seus acessos de tosse e enjoo, enquanto folheava a papelada. Mais dias se passaram e ele começava a pensar que suas memórias desapareciam em um ruído branco.

Parecia que seu mundo ficaria pior e pior, mas recebeu uma ligação de Sam.

― Senhor Brighthall, encontramos o carro! ―

Ele deixou tudo de lado e, ignorando a doença, dirigiu até a Southern Bridge. Sam conversava com um grupo de pessoas, enquanto se despiam no frio cortante. Eles estavam prestes a mergulhar.

A ventania de inverno beliscou as têmporas de Brendan e sua dor de cabeça piorou. Ofegante, ele se aproximou deles e perguntou:

― Como estão indo? ―

― Nós identificamos a localização exata do veículo, senhor. Esta será a segunda vez que esses mergulhadores descem. Eles têm suas ferramentas com eles, desta vez ― explicou Sam. ― O objetivo é quebrar as janelas e… tirar Deir... a senhora McQuenny de lá. ―

Brendan sentiu o mundo borrar diante de seus olhos por um segundo.

― Sim. Eu... entendo. ―

Ele pensou que seu coração estava entorpecido e não mais sofreria com a morte de Deirdre, mas de repente, apertou. Cada parte de seu peito estava cheia de pequenos pontos de dor pungentes pois... ele estava com medo. Estava apavorado de saber que veria o cadáver de Deirdre esparramado diante dele.

Ao mesmo tempo, parte dele se sentia aliviada. Ele poderia finalmente enterrar Deirdre, em vez de deixar seu espírito trancado dentro daquele carro afundado nas profundezas do mar gelado.

A equipe começou a vestir o equipamento de mergulho. ― O Instituto Médico Legal deu um prazo muito grande para conseguir retirar o corpo, senhor Brighthall,― Sam explicou. ― Esses mergulhadores foram os únicos que aceitaram o trabalho, embora até a montagem dessa equipe tenha demorado muito. Ninguém queria assumir o risco de enfrentar o mar invernal para resgatar um corpo afogado a tanto tempo. Está frio este mês e as pessoas não querem ficar doentes com a expedição. Além disso... A maioria das pessoas simplesmente evita trabalhos que envolvam os mortos, senhor.

Brendan entendeu o raciocínio deles, então respondeu:

― Assim que eles estiverem de volta à praia, ofereça a eles uma generosa compensação por seu esforço. ―

Sam assentiu, então franziu a testa. Ele finalmente conseguia inspecionar o rosto de Brendan, um pouco mais de perto, e achou sua coloração alarmante, com um brilho febril.

― Que diabos -―

― O quê?! ― Brendan deu um salto para a frente, as mãos agarrando o colarinho de borracha do homem. Ele estreitou os olhos e exigiu indignado: ― O que você quer dizer com isso?! ―

O mergulhador enrijeceu. Sam teve que dar um passo à frente para acalmá-lo.

― Esse é o senhor Brighthall, seu contratante. Está tudo bem. ―

Os ombros do homem relaxaram.

― Ah. Certo. Quebrei a janela com minha ferramenta e entramos. A coisa é que não havia ninguém no banco do passageiro... Até o motorista sumiu! ―

‘não havia ninguém no banco do passageiro... Até o motorista sumiu’ Era como se alguém tivesse soltado um enxame de vespas dentro do crânio de Brendan.

Então, uma esperança se formou em meio ao caos e acendeu as chamas em seu peito, como se estivesse ansioso para explodir. Seus olhos eram vermelhos como beterraba quando perguntou:

― Tem certeza? ―

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