Ciclo de Rancor romance Capítulo 33

Resumo de Capítulo 33 - Não dançará de novo: Ciclo de Rancor

Resumo do capítulo Capítulo 33 - Não dançará de novo do livro Ciclo de Rancor de Luísa

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 33 - Não dançará de novo, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Ciclo de Rancor. Com a escrita envolvente de Luísa, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Ao ouvir isso, Deirdre cerrou os punhos com tanta força que as unhas cravaram na carne. Ela nunca esqueceria dos sofrimentos da prisão, é claro. Ela nunca esqueceria o quão impiedoso foi Brendan e todas as torturas a que fora submetida.

O corpo de Deirdre tremia, mas ela se acalmou o suficiente para abrir os olhos cegos, mais uma vez. Seus olhos vidrados foram abaixados quando ela fez uma observação zombeteira:

― Por que você desperdiçaria seu fôlego me ameaçando se tivesse capacidade de me mandar para a cadeia, mais uma vez? Acredito que a vida não foi tão boa para você, depois que Brendan me fez confessar. Estou certa? ―

O rosto de Charlene empalideceu. Deirdre estava certa. Ela havia presumido que o relacionamento entre ela e Brendan cresceria depois que Deirdre fosse presa e que eles se casariam e teriam filhos. No entanto, Brendan ficou mais distante e, embora nunca tivesse declarado abertamente, Charlene sabia que Brendan a culpava pelo atropelamento. Ele também a culpava por prender Deirdre.

Os olhos de Charlene ardiam de ódio e desgosto. Ela imaginou que teria sido presa se não tivesse convencido Brendan que seu corpo de constituição frágil não seria capaz de resistir à prisão.

― A pior parte, para mim, foi ter que fazer outra plástica para me livrar do seu rosto. A recuperação também foi um pouco chata. No entanto, seu sofrimento foi em outro nível, cá entre nós... ― Charlene abriu um sorriso e sussurrou no ouvido de Deirdre ― Seu filho teve uma morte trágica, não foi? ―

O corpo inteiro de Deirdre congelou.

Charlene olhou para as unhas recém-feitas e disse, em tom casual:

― Alguém me enviou uma foto e eu vi. Aquele pobre bebê estava quase totalmente formado, mas foi transformado naquela pasta nojenta e jogado no lixo. Provavelmente, foi devorado por cachorros de rua. ―

Deirdre tentou se controlar, levando uma mão ao peito. Mas, Charlene continuou falando:

― Ah, certo, certo. Mas, você sabe como Brendan reagiu, quando viu a foto? Ele franziu o nariz, porque achou nojento e se recusou a olhar de novo, então queimou a foto. Ele alegou que era o que o bebê merecia e que você não era digna de ter um filho dele. ―

Charlene baixou a voz quando proferiu a observação final, soando extraordinariamente maliciosa.

Os olhos de Deirdre se encheram de lágrimas e raiva e ela estendeu a mão, tentando agarrar Charlene, mas sem saber onde a rival estava, só conseguiu triscar as pontas dos dedos no ombro de Charlene. Entretanto, ouviu um grito e o som da mulher caindo da escada.

Esgotada, Deirdre se sentiu tonta, como se fosse adoecer e, se esforçando ao máximo, subiu as escadas, degrau por degrau, até chegar ao quarto. Então, se enterrou no cobertor e caiu em um sono profundo.

Em seus sonhos, a jovem viu seu filho falecido, mas antes que pudesse tocá-lo, alguém agarrou seu braço e a despertou, bruscamente.

― Sua maldita! Inconsequente! É tudo culpa sua se Charlene nunca mais puder dançar! Como você ainda teve coragem de dormir? Como você pode dormir tão profundamente após ter feito isso?! ―

Pontuando os impropérios de Brendan. Um terrível trovão rugiu, como o prenúncio de uma tempestade. Sob a luz dos relâmpagos, os olhos do homem ardiam, de maneira aterrorizante.

O corpo de Deirdre estava fraco por causa da febre e ela estava cansada de todo aquele teatro e melodrama. Por isso, respondeu, simplesmente.

― Dormindo. ―

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor