Ciclo de Rancor romance Capítulo 34

Resumo de Capítulo 34 - Se quer condenar alguém, forje um crime: Ciclo de Rancor

Resumo de Capítulo 34 - Se quer condenar alguém, forje um crime – Ciclo de Rancor por Luísa

Em Capítulo 34 - Se quer condenar alguém, forje um crime, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Ciclo de Rancor, escrito por Luísa, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Ciclo de Rancor.

'Dormindo!?'

Brendan ficou pasmo com a indiferença de Deirdre. Como ela podia ser tão fria depois de ser a causadora do acidente de outra pessoa? Aquilo era demais! A raiva que o homem sentiu foi tão intensa que ele agarrou a jovem pelo pescoço.

― Como você pode ser tão cruel? Seus olhos são cegos, mas isso não basta para esconder suas intenções sinistras. Charlene ajudou você a subir as escadas, por gentileza, mas você não demonstrou remorso ao empurrá-la. É você quem deveria ter rolado escada abaixo! ―

Deirdre sentiu vontade de rir, mas se segurou, preferindo responder:

― Se você tivesse chegado um pouco mais tarde, seria eu a pessoa machucada no final da escadaria. ―

Brendan parou por um momento e, sem entender o verdadeiro sentido do que tinha sido dito, apenas concluiu:

― Você é podre! ― Mas, como a raiva, em seu peito, não cessava, puxou a jovem, arrastando-a para fora da cama ― Como você ainda consegue dormir, depois de quase aleijar alguém? Você me dá nojo! Vá lá para fora e se arrependa do seu erro! Volte quando estiver pronta para admitir seus atos! ―

Deirdre caiu de cara no chão e quase não conseguiu se levantar. Seu corpo parecia fraco e gelatinoso, mas ela cerrou os dentes e disse, depois de recuperar um pouco das energias:

― Não vou! Por que eu me arrependeria, se não fiz nada de errado? ―

― Você não fez nada de errado? Você quase aleijou Charlene! Ela não poderá mais dançar, mesmo depois que sua perna se recuperar! Você ainda acha que não fez nada de errado? ―

― Ela não vai mais poder dançar? ― Deidre zombou ― Ela é dançarina? Eu nem fazia ideia que ela gostava de dançar. Uma luxação é suficiente para destruir sua promissora e inexistente carreira de artista? ―

Deirdre se levantou, exasperada e com o corpo trêmulo, e, sentindo a voz tremer de raiva, disse:

― E eu, então? Se eu a compensar com minha perna, você devolverá o rosto e a visão que tomou de mim? ―

A chuva estava mais forte e parecia que não iria parar tão cedo.

Brendan deu um soco na parede. Então, pegou um guarda-chuva, desceu as escadas e abriu a porta. Aproximando suas belas feições do rosto desfigurado de Deirdre, sentindo a água barrenta penetrar em suas botas e apertando o cabo do guarda-chuva, o homem perguntou:

― Você reconhece seu erro? ― O homem perguntou, protegendo a mulher das intempéries e torcendo para que ela desse o braço à torcer.

A voz de Brendan rompeu, distante, o torpor de Deidre que, à beira da hipotermia, já não sentia mais nada, apesar de seu corpo tremer descontroladamente. Então, seu rosto pálido e mutilado se contorceu em um sorriso sinistro, enquanto dizia:

― Se você quer condenar alguém, sempre pode forjar um crime. O que eu fiz de errado? ―

Então, exausta, a jovem não resistiu mais e caiu com o rosto voltado para o chão, submergindo na água lamacenta.

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