Ciclo de Rancor romance Capítulo 36

Resumo de Capítulo 36 - Peça desculpas a Charlene: Ciclo de Rancor

Resumo de Capítulo 36 - Peça desculpas a Charlene – Capítulo essencial de Ciclo de Rancor por Luísa

O capítulo Capítulo 36 - Peça desculpas a Charlene é um dos momentos mais intensos da obra Ciclo de Rancor, escrita por Luísa. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Sentindo-se mais forte, Deirdre caminhou até a cozinha e, subitamente, se sentiu melhor e recuperada. Ficou feliz ao notar que os arranjos da cozinha ainda eram os mesmos. Então, pegou um copo, encheu com água e tomou em goles, antes de ouvir passos atrás dela. Passos pesados. Brendan estava em casa.

Deirdre virou na direção do som, com o corpo enrijecendo. Ela podia sentir o olhar do homem e isso a pegou desprevenida. Mesmo vestida com roupas quentes, sentiu um frio intenso percorrer seu corpo. Por isso, sem nem perceber o que fazia, a jovem se aconchegou mais, em suas roupas.

A voz sinistra e profunda ecoou:

― Você acordou, hein!? ―

Apesar de não entender a natureza do tom de ironia em que a pergunta foi feita, Deirdre assentiu e manteve a cabeça baixa, enquanto bebia o último gole de seu copo d’água. Enquanto isso, o barulho de passos se tornou mais alto e ela sentiu que Brendan tinha parado logo em frente a ela.

O corpo de Deirdre ficou rígido quando sentiu o toque do homem em sua testa. Inconscientemente, a jovem se afastou, imaginando que o contato seria mais agressivo. Mas, foi suave e durou apenas um breve momento. Brendan queria sentir a temperatura de seu corpo, para se certificar de que a febre tinha baixado. Para ela, aquele cuidado foi uma surpresa positiva, mas um momento depois, o homem a decepcionou completamente, com um comentário:

― Parece que você está viva. Mais tarde, iramos ao hospital, para que você possa se desculpar com Charlene. ― Brendan não deixaria esse assunto em paz. Ele estava com pressa para vingar Charlene, assim que a febre de Deirdre cedesse.

Entretanto, o senso de justiça de Deirdre também estava aflorado e ela cerrou os punhos:

― Eu não vou. ― Seus lábios estavam tão apertados que ficaram brancos. Ela nunca se desculparia com uma das pessoas responsáveis pela morte de seu filho ― Eu não vou me desculpar! ―

Os olhos escuros de Brendan ficaram frios e sua paciência chegou em um nível crítico:

― Deirdre, não force meus limites. Por que você não vai se desculpar? Você sabia que Charlene sentiu dores a noite toda e só conseguiu dormir agora pela manhã?! ―

‘Não é de admirar que seu corpo esteja fedendo àquele perfume açucarado. O imbecil passou a noite toda acompanhando a impostora. Ele saiu para fazer companhia à sua amada esposa, sem fazer uma pausa, depois de quase me matar. Ele não estava disposto a perder tempo, nem mesmo um minuto.'

― Por que não posso? Talvez você tenha esquecido quem eu sou. Se eu quiser Sterling morto, ele morre! ― Seus olhos brilhavam de raiva ― Achei que Sterling se preocupava com você... Se for esse o caso, ele vai se desculpar em seu nome! ―

― Não... Não... Não! ― Deirdre entrou em pânico e agarrou o braço de Brendan. Sterling tinha se metido em apuros por causa dela e acabou humilhado e espancado, então ela nunca permitiria que ele se envolvesse novamente.

Sua garganta estava seca e ela mordeu o lábio inferior com força.

― Você não está tentando me fazer pedir desculpas a Charlene? Pronto! Vou pedir desculpas! Se você deixar Sterling fora disso, vou me desculpar com ela! ―

Brendan ficou atordoado e seu rosto ficando pálido de decepção. A mulher que preferia morrer na chuva a ceder e se desculpar, havia concordado em se desculpar facilmente, por causa de Sterling. Descontente era pouco, o monstro precisava matar alguém para conter sua raiva.

― Você achou que um simples pedido de desculpas seria bom o suficiente? ― Brendan estava furioso. E isso o fez querer saber até onde Deirdre iria por Sterling ― Você vai se ajoelhar na porta do quarto de Charlene, até que ela a perdoe! ―

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