Ciclo de Rancor romance Capítulo 80

Resumo de Capítulo 80 – A maldição ainda assombra: Ciclo de Rancor

Resumo de Capítulo 80 – A maldição ainda assombra – Ciclo de Rancor por Luísa

Em Capítulo 80 – A maldição ainda assombra, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Ciclo de Rancor, escrito por Luísa, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Ciclo de Rancor.

Os outros dois seguranças de Brendan seguiram no carro atrás de Sam e se juntavam ao colega no hospital. Eles claramente tinham suas próprias opiniões sobre todo o incidente, mas trocavam suas impressões entre cochichos, para que Brendan jamais ouvisse.

― Que diabos tem acontecido com o chefe ultimamente, cara? Ele está agindo como se tivesse perdido a vontade de viver só porque a Cara de Amolar Facas tinha sumido ― sussurrou um deles ― Ele estava com um olhar que não era nada sutil... ―

― Você não acha... que ele se apaixonou por aquela aberração, acha? ―

― Mano, eu acho natural que a gente se preocupe pelas pessoas. Ter afeto não tem a ver com aparência, tem? Senão sua mãe teria jogado você na lixeira, há muito tempo! ― O brutamontes sorriu, mostrando os dentes, antes de concluir ― Por outro lado, é claro que o Brighthall não tá apaixonado pela Cara de Amolar Facas, né? Essas coisas só acontecem em novelas! Imagina que inferno, acordar, de manhã cedo e olhar para aquela carinha dela. Primeira coisa na manhã? Todo santo dia? ―

― Cala a boca! ― Sam estalou, cansado de ouvir tantas barbaridades dirigidas a uma jovem tão gentil.

Seus olhos estavam selvagens e em fúria. Era perturbador ver alguém famoso por sua paciência, em tal estado, então os dois pararam de falar, sem questionar.

Sam se agachou. Ele não conseguia tirar da cabeça a imagem de Deirdre chorando.

O homem passou os dedos pelos cabelos, em frustração. A princípio, seus únicos sentimentos por Deirdre, aquela mulher triste e cega que passou por um trauma terrível e que terminou com o rosto arruinado, foram de simpatia. Mas, tantas provações continuaram acontecendo a ela, que Sam começou a pensar que não havia justiça no mundo. Ele não entendia por que ela sofria tanto. Então, a simpatia se transformou numa sincera torcida pela felicidade de Deirdre.

Mas, tinha mais coisa nessa história. A maneira como o Senhor Brighthall a olhava, era repleta de conflitos internos. Ele claramente se importava muito com ela, mas nada disso se traduzia em gentileza quando ele falava. Ele era todo insulto e humilhação.

Por outro lado, havia a maneira como o Senhor Brighthall tinha ficado desproporcionalmente furioso com a provocação de Deirdre. ‘Está certo que ele sempre teve o pavio curto, mas porque aquela mentira óbvia da jovem tinha o acertado tão em cheio? Ele sentia tanto ciúme assim? Ciúme?’ Sam suspirou.

O grupo esperou por horas, até que finalmente a luz do lado de fora da sala de emergência ficou verde. Enquanto Deirdre era levada para uma enfermaria, Brendan correu para o médico que a tinha tratado:

― Como ela está? ―

Foi uma das enfermeiras que lhe respondeu:

― Como ela está!? Talvez eu devesse perguntar a você! Você é da família dela, certo? Você sabia que ela ingeriu uma droga tão forte que fez um estrago imenso em seu organismo? Ou que, ao invés de trazê-la para o hospital, alguém teve a infeliz ideia de encharcá-la com água gelada? Seu corpo não resistiu ao tormento e ela quase morreu! ― A mulher franziu a testa, indignada ― Em toda minha vida, eu nunca vi uma pessoa tão quebrada em uma idade tão jovem. Se a situação abusiva em que ela vive continuar, não acredito que ela sobreviverá por mais um mês! ―

O rosto de Brendan estava branco como papel. Ele não pôde evitar que a enfermeira se afastasse:

― Espere! O que quer dizer com ‘ela consumiu uma droga muito forte’? ―

Charlene mordeu o lábio e perguntou:

― Bren? Já faz quase dois dias... Você descobriu onde ela estava? ―

Brendan cerrou as mãos:

― Sim. ―

― Ah, que ótima notícia! ― O grito de alegria de Charlene enganou o fato de que ela estava sorrindo com os dentes cerrados. ‘Como essa cadela foi encontrada tão cedo? Droga, aquela imprestável só tinha uma tarefa e conseguiu errar?! Essa cadela maldita não para de me assombrar!’

Madame Brighthall estava quieta, mas ouvir que Deirdre estava segura a fez soltar um suspiro. Seu alívio durou pouco, pois sua expressão escureceu e ela olhou para Brendan:

― Bem, então. Agora que a jovem foi encontrada, certamente não é injusto pedir uma conversa entre uma mãe e seu filho. Certo? ―

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