Como arruinar a vida do meu ex em 10 episódios romance Prólogo

Resumo de Prólogo: Como arruinar a vida do meu ex em 10 episódios

Resumo de Prólogo – Uma virada em Como arruinar a vida do meu ex em 10 episódios de GoodNovel

Prólogo mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como arruinar a vida do meu ex em 10 episódios, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

🔞 CONTEÚDO SENSÍVEL INCLUÍDO:

✔ Cenas íntimas explícitas – O livro aborda sexualidade de forma aberta, com cenas de teor adulto.

✔ Trauma emocional – Lembranças dolorosas, mágoas profundas e um passado marcado por decepção.

✔ Mentiras e segredos explosivos – Paternidade oculta, vingança e identidades secretas.

✔ Tensão e conflito intenso – Relacionamento tóxico no passado, ódio que se confunde com desejo.

✔ Possíveis gatilhos – Abandono, traição, exposição pública e discussões sobre reputação arruinada.

💡 RECOMENDADO PARA QUEM GOSTA DE:

Romances proibidos / Inimigos para amantes

Histórias de segunda chance com alto teor dramático

Personagens moralmente ambíguos e cheios de segredos

Livros que misturam paixão, vingança e redenção

Se você está preparado para uma montanha-russa emocional, mergulhe nessa história – mas lembre-se: algumas portas, uma vez abertas, nunca mais se fecham. 🔥

Se algum dos temas acima for sensível para você, considere ler com cautela.

PRÓLOGO

Cidade de Solidão, Noriah Sul, janeiro de 2000.

Desde que eu o vi pela primeira vez, meu coração batia como se fosse uma bomba-relógio, prestes a explodir. E achei que algum dia aquela sensação fosse mudar. Mas nunca mudou. O que eu sentia continuava intenso, como sempre. Aquele garoto era o ar que eu respirava e estar longe dele era como estar sentada numa varanda numa noite de tempestade, esperando pela morte.

O vento cortava como uma lâmina quando subimos a montanha íngreme e pedregosa, nossos dedos entrelaçados tão firmes que doíam. Eu sabia que se caísse, ele não me soltaria. Nunca. Mas não sabia que, no fim, seria ele quem me deixaria escorregar.

Assim que chegamos, gentil como sempre, ele estendeu o casaco com o emblema do colégio sobre as pedras, para que eu pudesse sentar em cima. Respirei fundo e olhei para a cidade de Solidão, do alto do moro, e sorri quando senti seu braço gentilmente sobre meus ombros, puxando-me contra si. Seu coração batia rápido demais. Eu devia ter percebido.

- Nunca mais fui solitária em Solidão desde que você chegou. – Brinquei.

- La Solitudine é a mais bela cidade que já conheci. – A voz grave me brindou com as poucas palavras em italiano, que eu amava quando ele pronunciava – Falando nisto – Da mochila, tirou um objeto prateado: um Discman. Algo tão comum para ele, tão mágico para mim. Quando colocou os fones em nossos ouvidos e La Solitudine começou a tocar, eu ri. A música era triste, mas naquele momento, eu jurava que nunca seria como a letra.

- De onde é isto? – Perguntei maravilhada.

- Meu pai trouxe da Itália, na última viagem.

Fechei os olhos e fiquei apreciando a voz maravilhosa e a música melodramática que embalou muitas das nossas tardes no cume do morro. Quando a música encerrou, retirei o fone e disse:

- Acho que esta música inspirou o nome da minha cidade. – Suspirei, enlaçando meus dedos nos dele, ainda com a cabeça deitada em seu ombro – Porque é tão triste quanto...

Marco não disse nada. Mas senti sua respiração acelerar levemente e os dedos apertarem os meus.

- Sempre me senti sozinha e triste... Até você aparecer – confessei mais uma vez – Quando casarmos, a primeira coisa que faremos é passar a noite aqui. Veremos o pôr e o nascer do sol... E teremos uma bela história para contar aos nossos filhos. Claro que depois disto você me levará para conhecer as sete maravilhas do mundo! – Sonhei alto.

Ouvi um gemido e levantei a cabeça, virando-me na direção dele. Contemplei seus olhos castanhos grandes, de onde lágrimas grossas escorriam. Nunca, desde que o conheci, o vi triste.

- Eu... Fiz alguma coisa de errado? Falei algo que você não gostou? – Me preocupei.

Marco sorriu em meio às lágrimas e limpou-as, depois ajeitando os cabelos, pondo a franja que caía sobre a testa para trás. Em seguida pegou meu rosto entre suas mãos e disse com pesar:

- Eu vou ter que partir, minha garota dos cabelos de fogo.

- Partir? – minha voz mal saiu – Como assim? O Ensino Médio mal começou! Você não pode ir embora.

Ele me abraçou com força e senti seu aroma de perfume caro, misturado com o cheiro natural dos eucaliptos à nossa volta. Senti suas mornas lágrimas molharem minha blusa e fiquei tentando compreender o que estava acontecendo. Porque eu não havia me preparado para aquilo. O nosso plano era ficarmos juntos para sempre.

Prólogo 1

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