Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 667

Aterrorizado, Artêmio fugiu, deixando Carla chorando copiosamente na chuva com a Sra. Bernardes nos braços.

“Senhorita…”, a Sra. Bernardes segurou a mão de Carla com firmeza. Sangue escorria pelos cantos de sua boca, mas ela ainda conseguiu reunir forças para chamar por Carla. “Senhorita...”

“Sra. Bernardes! Não se preocupe. Você vai ficar bem. Vai ficar bem! Não vou deixar nada lhe acontecer", Carla vacilou enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto. “Não pode me deixar assim! Você é tudo o que eu tenho... Não tenho mais ninguém...”

Carla não conseguia imaginar uma vida sem a Sra. Bernardes, que era o último raio de esperança em sua vida ao qual se agarrava desesperadamente.

Ela preferiria ser baleada a deixar a Sra. Bernardes se sacrificar.

“Senhorita...” Os olhos da Sra. Bernardes estavam horrendamente abertos, e as lágrimas em seu rosto foram lavadas pela chuva impiedosa. O sangue em sua boca dificultava sua fala. “Você precisa viver... em...”

“Sra. Bernardes...”, em seguida Carla percebeu que a mão da Sra. Bernardes havia frouxado seu aperto, caindo no chão.

“Sra. Bernardes! Sra. Bernardes…”, Carla chamou seu nome com voz trêmula. “Sra. Bernardes! Isso não é engraçado... Acorde... Acorde!”

Para desespero de Carla, por mais que chorasse por ela, a Sra. Bernardes não respondeu e simplesmente jazia sem vida em seus braços.

O que antes fora um anjo afetuoso, amoroso e rechonchudo em sua vida tornara-se apenas uma casca vazia.

Oprimida pelo choque, as pupilas de Carla dilataran-se enquanto sua boca permanecia aberta. Ela queria gritar com todas as suas forças, mas nem conseguia fazer um som.

Ela não conseguia acreditar que a Sra. Bernardes, a guardiã carinhosa e confiável em sua vida, a havia deixado para sempre.

“Não…”, Carla se agarrou ao corpo frio da Sra. Bernardes, tremendo incontrolavelmente. Olhando para o céu, sua visão embaçou ao começar a chorar. “Ahh!”

Ela parecia uma fera desolada e com dor. Sua tristeza não podia ser expressada apenas com palavras.

O que fiz de errado? Deus! Por que está fazendo isso conosco?

Manchas de sangue carmesim floresciam como flores da morte em seu vestido de noiva imaculado mais uma vez. Mas desta vez, era o sangue da Sra. Bernardes.

Deveria ter sido eu!

Finalmente, a ambulância chegou ao local. Paramédicos correram para verificar a Sra. Bernardes, mas, infelizmente, viraram-se para Carla com expressões conflituosas.

“Lamentamos...”

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