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Crise no Casamento! Primeiro amor, Fique Longe romance Capítulo 148

Com as mãos trêmulas, peguei meu celular e encontrei a foto de Gisele deitada na nossa cama, ao lado dele. Joguei o celular sobre a mesa, bem na frente de Bruno.

— Ou será que você acha que tem o direito de fazer isso porque a deixou dormir no nosso quarto, na nossa cama de casamento?

Minha explosão repentina de raiva parecia confundir Bruno. Ele me encarou em silêncio, com um olhar profundo e distante.

Ficou assim por tanto tempo que minha respiração agitada começou a se acalmar. Só então, ele perguntou, com frieza:

— Por que, com um mal-entendido desse tamanho, você nunca veio me procurar para esclarecer? Quem machucou Gisele foi um colega dela, não eu. Minha irmã foi... Você acha que eu teria ânimo para fazer amor com você naquele momento? Por que acha que eu a transferi de escola, mesmo sabendo que ela estava abalada?

Naquele instante, eu não sabia se deveria chorar ou rir. Havia um traço de amargura nos olhos de Bruno também.

— Quem realmente a ama jamais seria capaz de tratá-la daquela forma. Ela também é uma vítima. Fiquei com medo de que esse trauma deixasse marcas profundas nela, e por isso a tratei com tanto carinho ultimamente.

A explicação de Bruno me deixou com uma sensação de impotência, como se eu estivesse golpeando o vazio. Toda a minha raiva parecia não ter mais para onde ir.

Minha mente estava um caos. Não sabia por quanto tempo fiquei em silêncio, até finalmente soltar um longo suspiro e perguntar:

— Posso confiar em você?

Bruno não me respondeu. Ele curvou o corpo, apoiando os cotovelos nos joelhos, como se tivesse levado um soco no coração.

De olhos fechados, exalou profundamente antes de me devolver a pergunta:

— Se você me vê como um monstro capaz de machucar a própria irmã, então... Todos esses dias entre nós, o que significaram?

Por um breve momento, fiquei desnorteada, com uma vontade repentina de abraçá-lo. Ele parecia estar à beira de se despedaçar.

O homem que liderava a família Henriques, sempre tão altivo, tão inacessível como uma estrela, agora estava ali, frágil e coberto por uma sombra de tristeza.

Mas, conforme os acontecimentos nos rasgavam cada vez mais, percebi que nem ele nem eu tínhamos mais o direito de nos abraçar.

— Ana.

Ele se levantou cambaleando e apontou o dedo para mim, querendo dizer algo, mas permaneceu em silêncio...

Depois de um longo tempo, finalmente abaixou a mão, derrotado.

Capítulo 148 1

Capítulo 148 2

Capítulo 148 3

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