Crise no Casamento! Primeiro amor, Fique Longe romance Capítulo 191

O beijo repentino chegou como uma tempestade, deixando-me completamente perdida.

A língua ágil e firme de Bruno explorava cada canto da minha boca, e eu não tive tempo de reagir, nem qualquer resistência, enquanto sentia todos os meus sentidos se esvaírem naquele momento. Apenas o leve aroma de tabaco que emanava de seu hálito permanecia, entorpecendo os meus pensamentos.

Com seu beijo, ele despejava um desejo de forma silenciosa e intensa. Em segundos, todo o sangue do meu corpo parecia correr para a cabeça, e cada nervo do meu corpo foi levado ao limite com sua investida impetuosa, a ponto de me deixar à beira do desespero, e uma dor sufocante quase me paralisava...

Recobrei os sentidos e, quando tentei empurrá-lo com as mãos, ele agarrou meus pulsos, entrelaçando seus dedos aos meus.

No instante seguinte, ele pressionou minha mão contra o vidro da janela, deixando marcas ardentes em minha pele.

Bruno parecia ter perdido o controle.

Meu corpo foi pouco a pouco sendo dominado por ele, sem me dar nenhuma chance de escapar. Seus lábios, antes frios, se tornaram incandescentes com a intensidade da nossa luta. Eu queria falar, mas ele aproveitou a oportunidade e invadiu ainda mais fundo, engolindo todos os meus gemidos e protestos...

Não sabia quanto tempo passou, mas finalmente consegui um breve momento para respirar. Aproveitei e mordi sua língua com força, e o gosto de sangue logo se espalhou no ar. Ele recuou, sentindo a dor.

Bruno me olhou com os olhos cheios de fúria, o sangue escorrendo de sua língua enquanto ele lambia os lábios, o olhar carregado de censura.

— Ainda está irritada comigo? — Perguntou ele.

Ao vê-lo com aquele semblante sedento, por um instante, não consegui dizer nada. Meus lábios tremiam incontrolavelmente.

Levantei o braço com raiva e acertei um tapa forte em seu rosto desavergonhado!

Seu rosto virou com a força do golpe, o som ecoando estrondosamente dentro do carro.

Ele não tentou desviar, suportando o impacto do tapa. Um rubor intenso começou a surgir em sua bochecha.

Minha voz tremia:

— Nós vamos nos divorciar!

— Eu sei muito bem! — Ele virou a cabeça, esfregando levemente o polegar contra a bochecha, e me olhou com um sorriso frio. — Então, é melhor que você se canse de mim de uma vez, para que depois do divórcio não fique me perseguindo.

— Isso é um crime!

— E o que você pode fazer contra mim?

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